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"É um crime contra os palestinos e contra os interesses dos israelenses". Entrevista com Yonatan Mendel

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12 Agosto 2025

"Não é um plano. É um crime. Um crime contra os palestinos. Mas também contra os israelenses, seus interesses e sua segurança. É um crime contra os reféns. E contra a própria lógica." Yonatan Mendel, diretor do Departamento de Estudos do Oriente Médio da Universidade Ben-Gurion do Negev, é um rio transbordante. Ele dedicou sua carreira à pesquisa sobre a língua e a cultura árabes e a história de Gaza, área na qual ocupa o único cargo ativo de ensino em uma universidade israelense. As últimas decisões do governo de Benjamin Netanyahu o deixam consternado. Por isso, juntamente com 14 colegas do departamento, antes mesmo do anúncio da nova ofensiva, ele escreveu uma declaração publicada no último sábado na primeira página do jornal egípcio al-Masry Alyom, pedindo "o fim imediato dos crimes de guerra de Israel em Gaza". “Como professores e pesquisadores de estudos do Oriente Médio, estamos convencidos de que uma realidade diferente pode ser possível. Uma realidade não marcada por delírios messiânicos e guerras perpétuas”, afirmam os acadêmicos. Professor Mendel, o senhor não se sente tranquilizado pelo fato de Netanyahu querer entregar a Faixa de Gaza a um não especificado controle árabe?

De forma alguma. O primeiro-ministro quer simplesmente tranquilizar o governo estadunidense de que não pretende prosseguir com a "transferência" de dois milhões de palestinos para a Somalilândia ou Puntlândia, como havia proposto em determinado momento. Daí a abertura a um governo árabe para Gaza, sem fornecer maiores detalhes. Ele provavelmente se refere a algum tipo de supervisão por parte do Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos e Marrocos, países que mantêm relações com Israel e são considerados "confiáveis". A questão é que não há nada de concreto, nenhum projeto real.

A entrevista é de Lucia Capuzzi, publicada por em Avvenire, 09-08-2025. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista.

O que quer dizer?

Netanyahu quer incutir a ideia de que Gaza é um assunto do mundo árabe. Mas não vai conseguir. Porque o Cairo, Amã, Rabat ou Abu Dhabi não assumirão a soberania sobre a Faixa. Eles reiteraram claramente que Gaza é parte da Palestina e, portanto, sua administração depende da resolução da questão palestina. Com suas últimas afirmações, o governo demonstra mais uma vez que não tem ideia do que pretende fazer na Faixa, além de matar, destruir e provocar fome. Não consigo entender como o mundo ainda possa lhe dar crédito, considerar suas decisões normais. Não são. São absurdas, insanas.

O governo afirma que precisa ocupar a Cidade de Gaza para derrotar o Hamas. É a abordagem correta?

Primeiro, uma coisa é derrubar o governo do Hamas, outra é riscar sua presença da Faixa de Gaza. Mas imaginemos que o exército israelense consiga matar o último membro do grupo armado. O que acontecerá depois? Simplesmente se verá diante de alguém que dirá: "Eu sou o Hamas". Israel continuará a ter que acertar as contas com os mesmos problemas não resolvidos por 77 anos: refugiados, soberania, Estado palestino, Jerusalém, segurança. Todas essas questões não desaparecerão magicamente com a ocupação da Cidade de Gaza. Infelizmente, o delírio messiânico da minoria da qual os israelenses são reféns sacralizou a guerra, transformando nosso país em uma nova Esparta.

A próxima semana marcará vinte anos desde a retirada de Tel Aviv da Faixa. À luz do que está acontecendo agora, podemos considerar que foi uma escolha acertada?

Sou contra as decisões unilaterais. E a decisão de Ariel Sharon em 2005 foi uma delas. Ele não queria fazer um acordo que levasse à criação de um Estado palestino. Em vez de negociar, deixou a Faixa de Gaza, favorecendo o Hamas e os grupos radicais em detrimento da Autoridade Nacional Palestina. Como muitos estudos demonstraram, Sharon retirou-se de Gaza para não renunciar à Cisjordânia. Motivos errados levaram, portanto, a consequências erradas. Agora, todos estamos pagando o preço.

Será que os clãs beduínos de Gaza — apoiados por Israel, como o próprio Netanyahu admitiu — terão algum papel no futuro governo da Faixa de Gaza?

Os clãs beduínos são mais uma invenção israelense desprovida de sentido. Os habitantes de Gaza devem poder decidir seu próprio futuro por meio de eleições, e não ser liderados por uma gangue de traficantes como a de Yasser Abu Shahbab que tanto agrada a Netanyahu. Palestinos e israelenses têm direito a um futuro. Exatamente o que o atual governo lhes nega. 

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  • O genocídio em Gaza e o poder das palavras. Artigo de Luciano Fazio
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