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11 Julho 2025

De camisa, colete e gravata com 35°-40° sob os holofotes do palco de San Siro, Bruce Springsteen interrompe o show para dar espaço às palavras e, dirigindo-se aos 60 mil fãs (a enchente no Texas com o trágico número de mortos aconteceria três dias depois, em 6 de julho), lança palavras emotivas, políticas: "Nos Estados Unidos, minha casa, estão perseguindo as pessoas que usam sua liberdade de expressão para dar voz à discordância. Isso está acontecendo agora. Donald Trump irrompe na política estadunidense com seus abusos, mas os Estados Unidos saberão sobreviver". Para falar sobre os Estados Unidos de um ponto de vista político e cultural, recorremos a Alessandro Portelli, crítico musical e historiador, ex-professor de Literatura Anglo-Americana na Universidade La Sapienza.

A reportagem é de Gian Mario Gillio, publicada por Riforma.it, 09-07-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Springsteen durante sua carreira teve uma trajetória política extraordinária e radical", conta Portelli. "Sua linguagem e suas raízes são as mesmas daqueles que hoje expressam um maior consenso a Trump. Springsteen, de fato, é um dos poucos artistas – intelectuais – que pode se dirigir diretamente aos eleitores de Trump e àquela classe trabalhadora alienada e raivosa que hoje vê em Trump uma resposta para suas exigências e frustrações. É claro que suas mensagens políticas nem sempre alcançam todo o público que o acompanha, mas algo permanece. Como aconteceu com Trump, que, após o primeiro show em Liverpool, disse que o aguardava em casa”.

Eis a entrevista.

Trump, denuncia o artista, ataca a liberdade de expressão, um direito fundamental garantido na primeira emenda da Constituição...

Muitas vezes tendemos a considerar a Constituição dos EUA como a garantidora dos direitos de todos, mas encontramos os mesmos direitos, por exemplo, na Constituição italiana e francesa. A Constituição estadunidense de 1789 não é a única a conter aqueles famosos freios e contrapesos, cruciais para uma democracia avançada. Pelo contrário, a Constituição estadunidense permite o recurso a leis promulgadas no final do século XVIII e, portanto, pode ser facilmente vulnerável a impulsos autoritários e manipuladores.

Uma democracia pode se mover com arrogância e força?

Sim, se a tendência for colocar em crise o Estado de direito. Um conceito que pode permitir ao presidente estadunidense, por exemplo, ignorar até mesmo as decisões de um tribunal. Ainda mais se, como previsto constitucionalmente, ele controla tanto a Suprema Corte quanto os dois poderes do Parlamento. Dito isso, cabe se perguntar se hoje existe um equilíbrio democrático entre os poderes, justamente porque, se a ideologia consegue minar paradigmas consolidados – como infelizmente também está acontecendo em outras partes do mundo –, só prevalecem os atos de força.

No entanto, os aspectos ideológicos parecem prevalecer, atingindo universidades, estudantes, intelectuais, migrantes...

É verdade, hoje vence a política do ressentimento. O fato de ter sido decidido atingir Harvard, a Universidade Columbia, não muda na prática as difíceis condições de vida de quem trabalha nas fábricas em Ohio. Há uma passagem extraordinária de Herman Melville em Moby Dick: a de Starbuck, o primeiro oficial, que faz uma pergunta pragmática ao Capitão Ahab: "Quanto renderá a caça à baleia branca no mercado?" E Ahab, rejeitando o interesse pelo ganho material, responde que a caça a Moby Dick para ele é apenas uma questão de vingança, não de lucro, de mera satisfação pessoal. Substituir a dimensão emocional pela política pode trazer danos à coletividade e ao bem comum.

Você está dizendo que as ações de Trump são ditadas pelo humor pessoal e visam responder apenas ao sentimento coletivo?

Parece que sim. Assim como está acontecendo de forma injustificada e injustificável com os ataques a imigrantes e mulheres trans. Essas ações beiram a maldade e certamente não são cristãs. É por isso que muitas igrejas evangélicas históricas estadunidenses se declararam contra as ações de Trump. O ataque a estrangeiros não é apenas o sintoma de um novo racismo, mas também uma maldade.

E a enorme frente cristã que apoia Trump?

Hoje, trava apenas uma batalha, aquela contra o aborto. Questões como: solidariedade, amor ao próximo, sacrifício, caridade, são para essas igrejas pró-Trump questões marginais e não afins ao seu Evangelho da prosperidade.

Springsteen fala frequentemente de esperança e caridade em suas canções, entrelaçando-as com a realidade social. Antes dele, Bob Dylan e Joan Baez inspiravam movimentos e valores…

Eu diria o contrário: eram os movimentos que inspiravam os Dylan e as Baez. A partir do movimento pelos direitos civis, ou do movimento pela paz. Desde os anos 1980, houve uma decadência progressiva desses movimentos e, como sabemos, onde se cria um vazio, aparece alguém disposto a preenchê-lo, justamente como fez o movimento de direita Tea Party, definido por muitos como populista, nascido junto com o governo Bush e depois consolidado com a eleição de Obama. E isso porque a esquerda liberal se iludiu de que a política só poderia ser feita por meio das mídias sociais, mas não é assim. O contato com os eleitores é necessário. Hoje, figuras como Bernie Sanders e Alexandria Ocasio-Cortez tentam recriar uma oposição cultural e moral, radicada nos valores fundadores dos EUA, encontrando novamente as pessoas, levando-as às ruas, como aconteceu recentemente com as contramanifestações do último 4 de julho.

Portanto, não são apenas as vozes dos artistas que clamam no deserto…

Os artistas são importantes, são influenciadores, mensageiros, mas são frequentemente percebidos como elites, e em relação a eles existe também uma espécie de ressentimento, de distanciamento, muito semelhante ao que se dirige aos intelectuais. Contudo, esse ressentimento antielitista não difama os ricos, os oligarcas, os potentados econômicos. A sociedade não se revolta contra o homem rico, não atinge os bilionários, enquanto, paradoxalmente, atinge mais facilmente as pessoas cultas, os intelectuais, percebidos como pessoas capazes de julgar um sentimento comum. O rico, o multimilionário, como Elon Musk, por exemplo, representa no imaginário coletivo o que alguém gostaria de se tornar, de ser. Esses personagens que detêm riquezas infinitas representam, em certo sentido, aquele sonho americano de prosperidade.

As pessoas brancas das zonas rurais montanhosas, os agricultores, os mineiros, em suma, os ‘hillbilly’ e alguns setores representados também por Springsteen, são eles os vulneráveis rancorosos da sociedade estadunidense?

Em parte, sim. Porque sempre tiveram que lidar com o ancestral e secular sentimento de inferioridade: por exemplo, eram o único grupo social em relação ao qual era possível fazer piadas racistas, hoje isso seria considerado politicamente incorreto. Pessoas que, entre outras coisas, historicamente estiveram na vanguarda do movimento sindical. Durante a campanha eleitoral, Trump dizia: ‘Eu sou um de vocês’, e eles apreciaram o fato de que ele os visse: pela primeira vez, eles se sentiram considerados como uma parte social, como uma zona geográfica e política.

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