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28 Junho 2025

O apelo do diretor de enfermagem do hospital Nasser: "A situação é catastrófica, não tenho mais gaze nem remédios".

A reportagem é de Francesca Mannocchi, publicada por La Stampa, 26-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

A palavra que Mohammed Saqeer, diretor de enfermagem do Hospital Nasser em Khan Yunis, mais usa quando fala da Faixa de Gaza é "catastrófico". Catastrófica é a falta de água, de comida; catastrófico é que o hospital esteja localizado em uma zona declarada vermelha, portanto militar, pelo exército israelense; catastrófico é que em uma estrutura que antes da guerra tinha capacidade para 350 leitos, hoje recebe 700 pacientes. Em camas de campanha, no próprio chão, deitados nos corredores, nos vãos das escadas. Catastrófico é não ter macas e 70% dos medicamentos necessários. Catastrófico é receber centenas de feridos todos os dias e saber que muitos deles morrerão. "Às vezes nos faltam gazes estéreis, gazes para curativos.

Outras vezes, nos faltam bolsas para cateteres urinários. Outras vezes, nos faltam materiais de esterilização", conta ele ao La Stampa, de Gaza, "e o que fazemos, fazemos além das nossas forças, porque também falta comida para nós. A maioria de nós aqui dentro do complexo médico Nasser está morrendo de fome. Não apenas os pacientes, mas também o pessoal de atendimento. Às vezes, trabalhamos um dia, um dia e meio sem tocar em comida".

Uma armadilha mortal

As Nações Unidas declararam que "a população da Faixa de Gaza não tem outra escolha a não ser arriscar suas vidas para recuperar as ajudas humanitárias", condenaram o sistema de distribuição de alimentos apoiado pelos Estados Unidos e Israel, definindo-o de "uma abominação" e "uma armadilha mortal".

O Hospital Nasser fica perto de um dos quatro centros de distribuição de ajuda da Fundação Humanitária de Gaza (GHF), a controversa e nebulosa organização não governamental privada, fundada por sugestão de Israel com o apoio dos Estados Unidos para substituir a rede de distribuição de alimentos anteriormente administrada por ONGs que atuavam na Faixa de Gaza há anos. A ONU afirmou que mais de 410 palestinos teriam sido mortos por tiros de arma de fogo ou bombardeios israelenses desde que a Fundação Humanitária de Gaza começou a operar no final de maio. Massacres que o Dr. Saqeer também confirma: "Recebemos quase cem feridos todos os dias. Às vezes, recebemos 200, 300. As pessoas estão morrendo de fome, tentam ir para lá, mas são atacadas, mortas pelos soldados israelenses. A pergunta é: por que elas são atacados por tanques e atiradores? Essas são as perguntas que deveriam ser feitas ao exército israelense. Sem esperar que seja investigado pelo enésimo massacre considerado um erro."

James Elder, porta-voz da Unicef, descrevendo a situação que viu em Gaza durante sua última missão, disse: "Encontrei uma criança ferida por um projétil de tanque em um desses locais de distribuição, no último dia da minha partida de Gaza. Mais tarde, soube que ela havia morrido em decorrência dos ferimentos. Isso mostra tanto o que está acontecendo nesses locais de distribuição quanto o que não está acontecendo em termos de evacuações médicas”. Ou seja, pessoas estão morrendo tentando sobreviver à fome e os feridos não são tirados de lá, porque Israel impede a maioria das evacuações médicas.

Elder também encontrou um garoto de treze anos em Gaza em fim de vida, Abed al-Rahman. No vídeo, publicado pela Unicef, Abed explica que havia pedido analgésicos para os ferimentos causados por estilhaços, mas que não estão disponíveis. Por esse motivo, Elder, em nome das Nações Unidas, voltou a apelar pela entrada de kits de oxigênio, ventiladores, kits de higiene e incubadoras, "o que as Nações Unidas costumavam fazer antes - diz ele - e que hoje não é mais possível fazer".

Há dois dias, quinze organizações internacionais de direitos humanos alertaram que empreiteiros privados que operam em Gaza, em colaboração com o governo israelense, correm o risco de "favorecer ou de outra forma serem cúmplices de crimes de direito internacional, incluindo crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio".

A carta é apenas a mais recente de uma série de denúncias contra a GHF, acusada de violar os princípios humanitários de neutralidade e independência. Raji Sourani, diretor do Centro Palestino para os Direitos Humanos, outro signatário, afirmou que é "imoral e desumano que aqueles que cometem o genocídio assumam a responsabilidade de alimentar aqueles mesmos que matam de fome".

A fome

O número de crianças desnutridas na Faixa de Gaza aumenta dia a dia, a um ritmo alarmante. Só em maio, cinco mil crianças entre seis meses e cinco anos foram hospitalizadas por desnutrição aguda. Isso representa um aumento de 50% em relação a abril e de 150% em relação a fevereiro, quando um cessar-fogo estava em vigor e a ajuda chegava à Faixa de Gaza em quantidades significativas. Das cinco mil crianças hospitalizadas em maio, 636 sofrem de desnutrição aguda grave, a forma mais letal. Mas esses números também significam que as hospitalizadas são as sortudas que conseguiram chegar às instalações médicas. "Esses números não levam em conta as muitas que estavam fracas demais para chegar a qualquer destino, que não podem ser transportadas porque as estradas estão bloqueadas, porque não há ambulâncias ou porque os hospitais, alguns dos serviços de emergência sanitária, estiveram e continuam a ser constantemente bombardeados", disse o porta-voz da OMS, Christian Lindmeier. Esse também é o caso do Hospital Nasser. O Hospital Nasser ainda tem uma unidade de terapia intensiva neonatal em funcionamento, e ela está lotada, superlotada. O Dr. Saqeer diz que os estoques de leite artificial para bebês estão quase esgotados. "Estamos tentando compensar com fórmulas artificiais, mas elas não estão disponíveis aqui no hospital. E isso explica por que muitos recém-nascidos perderam a vida dentro do hospital. Eles perderam a vida não por causa de doenças físicas, não, mas porque estavam com fome. Morreram de fome. Essa é a realidade."

Antes de se despedir, com o ruído de fundo constante dos drones israelenses, ele lança um apelo: "Estamos sofrendo. Estamos morrendo de fome. Estamos com sede. Está faltando tudo. Intervenham o mais rápido possível para socorrer e salvar as vidas das pessoas aqui em Gaza."

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