• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Os desencontros da macroeconomia. Artigo de Luiz Gonzaga Belluzzo e Manfred Back

Mais Lidos

  • “A inteligência artificial, em vez de descrever tecnologias, descreve uma ideologia". Entrevista com Karlos G. Liberal

    LER MAIS
  • Israel bombardeia instalações nucleares e militares no Irã e mata o chefe da Guarda Revolucionária

    LER MAIS
  • Trindade: Pai, Palavra e Vento. Comentário de Adroaldo Palaoro

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    Solenidade da Santissima Trindade - Ano A - Deus Trindade se revela relação, compaixão, misericórdia

close

FECHAR

Revista ihu on-line

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Junho 2025

"Os desencontros da macroeconomia são evidentes. A busca obsessiva pelo equilíbrio em um ambiente marcado por flutuações do PIB, do emprego, da renda e dos preços. Nesse ambiente cognitivo sobrevive o dogma de dividir a economia em duas placas tectônicas: a placa do investimento-poupança se contrapõe à placa monetário-financeira", escreve Luiz Gonzaga Belluzzo e Manfred Back, em artigo publicado por A Terra é Redonda, 11-06-2025. 

Luiz Gonzaga Belluzzo, economista, é professor emérito da Unicamp. Autor de O tempo de Keynes nos tempos do capitalismo (Contracorrente), entre outros livros.

Manfred Back é graduado em economia pela PUC-SP e mestre em administração pública pela FGV-SP.

Eis o artigo. 

Enquanto os ‘mídiamacro’ insistirem em sepultar a dinâmica financeira sob equações lineares e dicotomias obsoletas, a economia real seguirá refém de um fetichismo que ignora o crédito endógeno, a volatilidade dos fluxos especulativos e a própria história.

O economista Simon Wren-Lewis usou o termo “midiamacro” para descrever a narrativa dominante na mídia, empenhada em disseminar uma certa visão da economia.

Essa visão abriga a síndrome de um conjunto de sinais e sintomas médicos frequentemente associados a uma condição ou doença específica que pode ter múltiplas causas ou a causa pode ser desconhecida.

No caso dos economistas mainstream, os sintomas e suas causas são conhecidas, ambas definidas nas etéreas regiões do fetichismo “científico”: os movimentos da economia monetário-financeira-capitalista são manietados por funções e equações lineares, transformando as diferenças em igualdades. Sem pudor, criam jargões, repetem a exaustão, como os cânticos diários nos cultos religiosos.

Os “mídiamacro”, transformam a dinâmica em estática, ao descartar as evidências que apresentam os movimentos que assolam as economias monetário-financeiras capitalistas. Assim escorraçam a temporalidade e as insistentes flutuações de renda e emprego, sempre mobilizadas pelas forças da finança.

Pedimos licença para citar artigo de Nimesh Vora na Reuters essa semana: o enfraquecimento do dólar desde o início da Presidência de Donald Trump tem feito com que ele se torne a moeda de financiamento preferida para as operações de “carry trade“, fomentando fortes fluxos para moedas de mercados emergentes com maior rendimento.

Os carry trades financiados pelo dólar na rupia indonésia, na rupia indiana, no real, na lira turca, entre outras moedas, estão de volta à moda, disseram gestores de fundos. Em uma típica operação de carry trade, investidores usam moedas baratas para empréstimo a fim de financiar investimentos naquelas com melhores rendimentos. Os retornos são maiores se a moeda emprestada enfraquecer.

Cabe aqui a citação de um recente artigo do economista grego Yanis Voroufakis: “Também sabemos quem não está disposto a ajudar a reequilibrar o mundo: os Estados Unidos. Enquanto o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, se torna lírico sobre o reequilíbrio do comércio e dos fluxos de capital, o governo Trump para o qual ele está trabalhando está interessado apenas nos objetivos contraditórios de, por um lado, desvalorizar o dólar e, por outro, atrair quantidades ainda maiores de capital para os Estados Unidos – uma contradição que só pode ser resolvida por meio de coerção maciça que os EUA não têm poder e disciplina para implementar”.

Os “mídiamacro” encastelados nas simplificações da teoria quantitativa da moeda, insistem de forma até paranoica, em dividir o mundo em dois blocos, o lado real da economia e o lado monetário. O dinheiro vem de fora, é “externo” aos movimentos da economia. Assim, é descartada a condição endógena do dinheiro nos movimentos que afetam as decisões dos agentes. Uma desgraça cognitiva.

Fonte: Banco Central do Brasil.

Nessa toada monetarista emerge outro sintoma preocupante, propagado aos quatro cantos, pretende garantir que a poupança determina ou financia o investimento, e para deixar qualquer alienista preocupado, nossos “mídiamacro”, separam investimento produtivo de investimento financeiro.

Vamos considerar as chamadas “operações de carry trade”. Essa forma financeira gira no mundo na casa de um trilhão de dólares, procurando ganhar dinheiro rápido e fácil. Valendo-se da arbitragem câmbio\juro- (para os leigos) trata-se da diferença entre as moedas e suas respectivas taxas de juros dos países.

Esse movimento está valorizando as outras moedas em relação ao dólar. Por exemplo, o real nesse momento. Perguntamos: aos “mídiamacro” essa valorização do real causada por esse influxo de uma operação financeira não interfere na determinação de preço nos produtos importados e exportados? Outra pergunta: por que essa “poupança “não vai para o investimento produtivo?

Pedimos licença e paciência ao leitor para novamente, desmascarar a narrativa dos “mídiamacro”. Recorremos às Sagradas Escrituras para registrar a luta de David contra Golias. A pedra atirada por David, além de certeira, tem que ser fatal.

No artigo publicado no Institute for New Economic Thinking, Thomas Fergunson disparou: “O contraste gritante entre o crescente papel financeiro e a formação real de capital está tornando a afirmação de que as finanças servem à economia real, na medida em que alguma vez foi verdadeira, bastante precária. Os fluxos brutos astronômicos que fluem pelos mercados monetários contemporâneos estão apenas obliquamente relacionados à atividade econômica real; uma alta porcentagem, provavelmente a maioria, origina-se de esforços para proteger-se dos riscos que o próprio processo, com toda a sua alavancagem e margens minúsculas, cria”.

Em seu artigo, Thomas Ferguson informa que a escala total de intermediação financeira é de cerca de 174% do PIB, enquanto o investimento fixo privado não residencial somou apenas 13% do PIB. É evidente que a maior parte da intermediação financeira (dos bancos paralelos) nos EUA não serve à formação real de capital em nenhum sentido.

Os desencontros da macroeconomia são evidentes. A busca obsessiva pelo equilíbrio em um ambiente marcado por flutuações do PIB, do emprego, da renda e dos preços. Nesse ambiente cognitivo sobrevive o dogma de dividir a economia em duas placas tectônicas: a placa do investimento-poupança se contrapõe à placa monetário-financeira.

Às vésperas da eclosão da crise financeira de 2008, prevaleciam a baixa inflação, a liquidez abundante e a avidez pelo risco. Muitos os analistas enveredaram pelos traiçoeiros caminhos do “excesso de poupança global” como causa das transformações nas economias monetário-financeiras capitalistas. No limbo dos mídiamacro repousa o crédito.

O economista Cláudio Borio, diretor da área monetária do Banco de Compensações Internacionais (BIS), descartou essa pretensão: “esta é uma visão das finanças excessivamente estreita e restrita, pois ignora o papel do crédito monetário (…) poupança e financiamento não são equivalentes em geral”. Lamenta o economista do BIS, “os fatores financeiros ainda flutuam na periferia do pensamento macroeconômico”.

Leia mais

  • A economia para crianças de John Maynard Keynes. Artigo de Leonardo Boff
  • Por uma política macroeconômica que priorize o pleno emprego. Entrevista especial com Enzo Matono Gerioni
  • Macroeconomia parou no tempo – Frases do dia
  • Os economistas que confiam no aumento da produtividade como solução para tudo
  • Um crise de sentido, ou seja, de direção. Artigo de Stefano Zamagni. Cadernos IHU Ideias N° 242
  • A ética católica e o espírito do capitalismo. Artigo de Stefano Zamagni. Cadernos IHU Ideiais N° 159
  • Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise econômica. Artigo de Stefano Zamagni. Cadernos IHU Ideiais N° 155
  • Menos meritocratas, mais ''meritocríticos''. Artigo de Luigino Bruni
  • Reciprocidade, fraternidade, justiça: uma revolução da concepção de economia. Entrevista especial com Stefano Zamagni
  • Os impostos também são ''dom''. Artigo de Luigino Bruni
  • Igreja, prefeitura, empresas: um protocolo para criar empregos. Entrevista com Stefano Zamagni
  • “A nova escravidão são as pessoas que não estão incluídas no mercado”, afirma economista italiano Stefano Zamagni
  • Nas raízes do pensamento único. Entrevista com Stefano Zamagni
  • Economia de comunhão: uma proposta de mudança econômica. Entrevista especial com Luigino Bruni
  • Se isso é trabalho. Artigo de Luigino Bruno
  • A falsa dicotomia entre a economia e o social
  • We-rationality. Um outro paradigma para a economia é possível?
  • Investir para sair do buraco negro da economia
  • Radicalismo de mercado não levará economia à terra dos vivos
  • Nova/velha economia
  • 33 teses para reformar a economia ensinada
  • A economia global à espera de outra crise
  • “O neoliberalismo é uma perversão da economia dominante”. Artigo de Dani Rodrick
  • Propriedade intelectual para a economia do século XXI
  • É urgente voltar a Marx para entender nova fase da economia, diz professor
  • Nações Unidas: é preciso pôr fim à austeridade para reequilibrar a economia mundial
  • A economia circular é apenas uma moda ou é uma necessidade futura?
  • Não se vence a crise com a economia. Artigo de Edgar Morin
  • Expansão da inteligência artificial e novos rumos da economia no mundo
  • A morte da democracia e a farsa neoliberal da neutralidade da moeda. Entrevista especial com Andrea Fumagalli
  • Equidade, bem-estar e Keynes: a receita da Suécia, onde apenas 2% ficaram mais pobres
  • Valter Pomar: Precisamos combater o “keynesianismo social-liberal”
  • 'Keynesianismo vulgar' agravou a crise, diz Mangabeira
  • Ler novamente Keynes
  • “A única saída é keynesiana”, afirma Gianni Vattimo
  • Rumos do Keynesianismo
  • O ano em que Keynes voltou
  • Muito antes de Keynes
  • Keynes estava certo. Artigo de Paul Krugman
  • Finança global e a miséria da macroeconomia
  • A macroeconomia da tia Joaquina

Notícias relacionadas

  • A construção de outro modelo de finanças depende de uma estratégia socioambiental

    LER MAIS
  • Fluxo intergeracional, Bônus demográfico e Poupança. Artigo de José Eustáquio Diniz Alves

    LER MAIS
  • Bresser explica os 40 anos de desindustrialização

    LER MAIS
  • Tuitadas

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados