28 Setembro 2020
“A crise será muito severa e prolongada. É curioso, porque essas noções não foram completamente absorvidas. Já se entendeu que é uma questão severa. O que não aconteceu, pelas projeções que se faz para a economia de 2021, é as pessoas se darem conta de que o processo (de recuperação) será muito prolongado e lento” – Monica Baumgarten De Bolle, economista, mergulha em Ruptura – primeiro livro da série A Pilha de Areia, que analisa os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 – nas primeiras reações à crise trazida pela emergência sanitária global – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“De muitas formas, (a macroeconomia) parou no tempo. A economia nasceu da filosofia moral, depois virou economia política. Só após os anos 1950 que a economia foi tendo esse caráter mais tecnocrata. E virou um negócio de modelagem, análise quantitativa. O macroeconomista deve ter um olhar abrangente, saber que instituições, política e cultura afetam (a economia)” – Monica Baumgarten De Bolle, economista, mergulha em Ruptura – primeiro livro da série A Pilha de Areia, que analisa os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 – nas primeiras reações à crise trazida pela emergência sanitária global – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“Acho que há um atraso completo na macroeconomia. E a ruptura trazida pela pandemia deveria ser uma oportunidade para mudar isso” – Monica Baumgarten De Bolle, economista, mergulha em Ruptura – primeiro livro da série A Pilha de Areia, que analisa os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 – nas primeiras reações à crise trazida pela emergência sanitária global – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“A gente está deixando muita empresa de porte menor falir. Isso vai ter consequências graves para o emprego e para a eficiência dos mercados, porque você vai gerar uma concentração enorme em determinados setores. Isso se resolveria com política de crédito público” – Monica Baumgarten De Bolle, economista, mergulha em Ruptura – primeiro livro da série A Pilha de Areia, que analisa os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 – nas primeiras reações à crise trazida pela emergência sanitária global – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“Agora, o desafio que está colocado é o seguinte: o benefício foi reduzido e estendido até dezembro. Só que tem o precipício, porque a gente sabe que a pandemia ainda está descontrolada e as pessoas não vão achar emprego até o fim do ano. E a situação da economia em janeiro vai ser de penúria. Então, alguma coisa a mais vai ter de ser feita” – Monica Baumgarten De Bolle, economista, mergulha em Ruptura – primeiro livro da série A Pilha de Areia, que analisa os efeitos econômicos da pandemia de covid-19 – nas primeiras reações à crise trazida pela emergência sanitária global – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“Uma pesquisa conduzida por pós-graduandos da Faculdade de Direito da USP identificou que 84,3% deles adoeceram psicologicamente nesta quarentena e que 31,8% não têm conseguido produzir” – Coluna de Mônica Bergamo – Portal Uol, 25-09-2020.
“Transtorno de ansiedade, depressão e insônia estão entre as doenças mais citadas pelos 295 alunos que responderam à pesquisa. Além disso, 95,9% afirmam que tiveram prejuízos no desenvolvimento de suas pesquisas por causa da epidemia” – Coluna de Mônica Bergamo – Portal Uol, 25-09-2020.
“Agora que Jair Bolsonaro se pôs sob a guarda do centrão, nossa melhor esperança de nos livrarmos desse presidente disfuncional são as urnas. E a melhor chance de as urnas produzirem uma resposta sólida contra um dirigente de turno é serem acionadas sob crise econômica” – Helio Schwartsman, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-09-2020.
“A renda mínima será uma boa resposta em todo o país, mas que poderia ser iniciada em nível municipal para que as desigualdades desapareçam e as pessoas em situação de rua cresçam em esperança e possibilidades” – Julio Lancelotti, padre – Folha de S. Paulo, 27-09-2020.
“As entrevistas com os Libelus foram gravadas no cenário da Universidade de São Paulo. Só “Pablo”, um militante que estudava medicina em Ribeirão Preto, falou na sala de sua casa. Isso não ocorreu por deferência ao ex-ministro da Fazenda de Lula e ex-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, mas porque Antonio Palocci está em prisão domiciliar. Seu depoimento fecha o ciclo de um pedaço da amostra. Quando lhe foi perguntado se ainda se considerava um homem de esquerda, Palocci não vacilou: “Claro”. Não se mostrou arrependido de ter dançado “conforme a música”, mas ponderou: “Os que não se meteram em caixa dois não se elegeram... Talvez eu fosse uma pessoa melhor...” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-09-2020.
“O governo tem feito pouco, quase nada, para comemorar o bicentenário da Independência. Arrisca atolar numa patriotada estéril, como aconteceu em 1972, no sesquicentenário, quando a ditadura passeou os ossos de dom Pedro 1º pelo país até colocá-los numa cripta nos jardins do Museu do Ipiranga. Anos depois ela virou mictório” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-09-2020.
“A popularidade do capitão, o surgimento de Celso Russomanno nas pesquisas paulistanas e a promessa de Paulo Guedes de elevar a isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física, beneficiando 15 milhões de pessoas, deveriam levar a oposição a pensar na vida. O que mais se ouve é que esse mar de rosas acabará quando o auxílio emergencial for suspenso. Pode ser” – Elio Gaspari, jornalista – Folha de S. Paulo, 27-09-2020.
“A irresponsabilidade de Bolsonaro pode até lhe render algum apoio entre os brasileiros incapazes, por diversas razões, de enxergar além de seus estreitos horizontes pessoais. Já para aqueles que dependem de confiança e racionalidade para investir, o presidente não engana mais ninguém” – Editorial – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“Índios protegem a floresta. Bolsonaro, consulte o Cadastro Ambiental Rural e leia nomes de empresas que despudoradamente lucram com a destruição” – Arthur Virgílio Neto, prefeito de Manaus (AM) – O Estado de S. Paulo, 27-09-2020.
“Os índices de mortes por causa do vírus decorrem diretamente das suas condições socioeconômicas. Isso vai definir o índice de contágio, de letalidade, de tudo. Então, sim, no início, a pandemia teve seu foco nas classes média alta e elite, por causa das viagens. Mas era muito lógico que esse povo seria o menos afetado, assim como era lógico que, assim que chegasse na periferia, seria uma barbárie, uma devastação, e se não acontecesse uma iniciativa unitária das esquerdas do país, todo mundo que é comprometido com um pouco de soberania popular e direitos humanos, isso seria naturalizado como foi. Hoje, no Brasil, a gente pode fechar o ano com 200, 300, 400 mil mortes a mais do que teria por outras doenças e motivos. Não tem nenhum problema e vai continuar não sendo um problema. Eu me surpreenderia se a gente criasse um nível de sensibilidade social e uma unidade nacional no enfrentamento da pandemia, sendo que vários setores progressistas da classe média descobriram só agora o desprezo pela vida. "Como as pessoas continuam indo para a praia enquanto as pessoas morrem?" Nada indicava que seria diferente. No Brasil, cerca de 90% dos homicídios não são investigados” – Jones Manoel, historiador, youtuber – Revista Trip, 27-09-2020.
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Macroeconomia parou no tempo – Frases do dia - Instituto Humanitas Unisinos - IHU