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05 Junho 2025

"Israel se define e é reconhecido como a única democracia do Oriente Médio. Mas uma democracia deve operar dentro dos limites da ordem internacional e da razoabilidade política; uma democracia como a que nasceu do sionismo e tantas vezes ameaçada deve saber que sua segurança não está na força da retaliação militar mais implacável, mas na construção da paz com seus vizinhos e até mesmo com seus inimigos"

O artigo é de Paolo Naso, sociólogo italiano da Comissão de Estudos da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália e professor da Universidade de Roma “La Sapienza", publicado por Riforma, 05-06-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Horror. É difícil encontrar outra palavra para definir os sentimentos que se experimentam diante das imagens de crianças famintas tentando agarrar uma tigela de comida ou das bombas que atingem escolas e hospitais do que resta da Faixa de Gaza. O mesmo horror sentido diante do atentado do Hamas em 7 de outubro, há quase dois anos. O horror não se mede, mas a medida da retaliação israelense sim, e agora é evidente e reconhecido que ela foi além de qualquer legitimidade. Isso foi afirmado por uma comissão das Nações Unidas e sancionado pelo Tribunal Internacional de Justiça, que está avaliando se a intervenção israelense se configura como um genocídio, vem repetindo há meses a Anistia Internacional. Hoje, isso é reconhecido também pela União Europeia e pelo governo italiano. Israel reage indignado a essas acusações, que considera difamatórias e antissemitas. Mas, justamente por existir e crescer no mundo, o argumento do antissemitismo não pode ser invocado mecanicamente diante das críticas e das condenações sofridas por Israel. Nem pode ser o passe livre para ignorar as resoluções da comunidade internacional e as críticas à anunciada nova ocupação da Faixa de Gaza.

Mas ao horror se soma o desespero. Com cinismo desumano, o Hamas ameaça os palestinos que conseguem agarrar algumas migalhas das ajudas alimentares que passam pela fronteira e agarra seu destino aos israelenses sequestrados e ainda escondidos na Faixa. Enquanto isso, as bombas continuam caindo sobre os civis palestinos e suas infraestruturas. A palavra paz parece esquecida e até mesmo impronunciável. Nada parece poder deter esse projeto de destruição da identidade e da população palestina, nem mesmo os gritos dos parentes dos reféns israelenses nas mãos do Hamas ou a mobilização dos israelenses que pedem uma trégua, uma negociação, um gesto que pare os massacres e abra uma mesa de negociações. O que está acontecendo e o que está sendo anunciado configuram-se como um crime contra a humanidade que a comunidade internacional não consegue impedir. Cegado pela força de seu dispositivo militar, Israel não percebe esses sinais.

Tomado pelo delírio do “grande Israel” que se estende do mar ao Jordão, não vê a doença que está corroendo sua alma. Não vê seus jovens que, em nome do nacionalismo religioso, cospem na cara dos idosos palestinos de Jerusalém, não vê os militares que ceifam crianças, não vê a população de Gaza que morre de fome enquanto centenas de caminhões carregados de alimentos estão bloqueados na fronteira. Israel se define e é reconhecido como a única democracia do Oriente Médio. Mas uma democracia deve operar dentro dos limites da ordem internacional e da razoabilidade política; uma democracia como a que nasceu do sionismo e tantas vezes ameaçada deve saber que sua segurança não está na força da retaliação militar mais implacável, mas na construção da paz com seus vizinhos e até mesmo com seus inimigos.

Essa era a aposta do sionismo, esse era o desafio que animava os políticos israelenses que assinaram acordos com os palestinos e outros países árabes e que hoje vive nas associações pela paz. Esse é o sonho de uma convivência com os palestinos que chega até nós através das páginas de autores cujos livros ajudaram a compreender a complexa realidade israelense. Essa é a visão que na Bíblia hebraica se sintetiza na palavra shalom. A denunciar o suicídio de Israel, de sua alma política e moral – não necessariamente religiosa – são mães israelenses que saem às ruas indignadas pela política de seu primeiro-ministro; militares ou ex-militares desconcertados pelos planos de ação do governo Netanyahu; associações israelenses que trabalham com parceiros palestinos para construir uma paz compartilhada. São uma minoria, certamente, mas é a única voz de paz e razoabilidade que ouvimos nesses dias de horror e de consternação. A comunidade internacional que reconhece o direito à segurança e à paz de Israel, precisamente aqueles que amam Israel, deveriam hoje agir para impedir os seus planos políticos, a ação militar e o rearmamento. Pedir “paz para Jerusalém” (Sal. 122, 6), como reza o salmista, significa enveredar por esse angusto caminho.

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