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30 Mai 2025

Uma sombra está sempre à espreita dentro das democracias liberais, prestes a se converter em tempestade. É o fascismo, que em contextos geográficos e epocais distintos reedita através de outras expressões o velho método que fez fortuna no início do século XX. Agora, não são mais necessários golpes militares, tomadas explícitas do poder ou espetáculos sinistros à luz de tochas: a deriva promovida pela extrema-direita se apodera do aparelho democrático por vias eleitorais, tornando-o formal e procedimental, consolidando seus ataques sob a execução legal do estado de exceção, convertido em norma de governo. Este é o tema da nova edição da Revista IHU OnLine, nº. 554. 

Para Rodrigo Karmy Bolton, a democracia liberal é a condição de surgimento do fascismo e está de modo constante sob o perigo de se transfigurar em ditadura, operando apenas formalmente. A coalizão EUA-Israel joga o mundo em uma guerra planetária e coloca em curso o “devir-Gaza” do mundo.

Manuel Reyes Mate sustenta que o fascismo não é algo superado, mas uma forma de entender a Modernidade, fruto de um tipo de racionalidade instrumental altamente calculada, na qual fascismo e progresso coincidem e se retroalimentam.

Fenômeno mundial, a nova direita instrumentaliza a democracia remodelando o povo em chave biopolítica, inspirada na fórmula nacional-socialista, criando “inimigos supérfluos”, denuncia Donatella Di Cesare. Esse processo está em curso em Gaza, na Alemanha e nos EUA e a esquerda deveria acordar e reagir o quanto antes.

Autoritarismos atuais têm inspiração em teóricos da soberania e disseminam a o medo, a cultura do ódio e da mentira, bem como a criação de inimigos que são responsáveis pelas mazelas das sociedades democráticas espetaculares, escreve Castor Mari Martín Bartolomé Ruiz ao referir-se a um “novo ovo da serpente”.

As categorias de medo hobbesiano e amigo-inimigo schmittiano são cruciais para lermos o contexto político atual, em democracias liberais capturadas pelo autoritarismo plebiscitário e que são condição para que o fascismo se constitua legalmente, observa Márcia Rosane Junges ao examinar a soberania como fundamento da política autoritária contemporânea.

Augusto Jobim do Amaral identifica a “internacional fascista como modo de vida” e afirma que as esquerdas governamentais, conciliatórias e apaziguadoras reduziram-se a “salvar o capitalismo dele mesmo” e não conseguem canalizar inconformidade e indignação, tarefa que o fascismo desejado e reivindicado pelas massas tomou para si com sucesso.

Nenhuma democracia é asséptica ao autoritarismo, como demonstra o Estado “democrático” neoliberal, extremamente securitário, observa Felipe Lazzari da Silveira. O nexo indissolúvel entre democracias modernas e capitalismo tem hoje o apoio da governamentalidade neoliberal, que opera via tecnologias algorítmicas online, naquilo que Maurizio Lazzarato nomeia de “ciberfascismo”.

De acordo com Adriano Correia da Silva, há um nexo incontestável entre neofascismo e neoliberalismo e a criação sistemática de crises: enquanto o neofascismo esfacela estruturas estatais, o neoliberalismo as combate.

Para William Costa Filho, o integralismo de Plínio Salgado foi reconfigurado para o bolsonarismo e deixa de ser uma “cultura mítica para se tornar um mito sem cultura”. Não se trata de simples continuidade política, mas de um imaginário autoritário que se reinventou e encontrou eco social.

Na análise de Tatiana Vargas Maia, o contexto do fenômeno fascista no século XXI exige outra estrutura analítica para uma análise profunda e adequada do que se passa nas sociedades dessa região. A reconfiguração significativa dos paradigmas tradicionais que caracterizavam as forças reacionárias foge do esquema convencional da direita.

Rodrigo Petrônio acentua que, se na segunda metade do século XX as democracias eram usurpadas com tanques e coturnos, no século XXI são tomadas de assalto por meio de uma espécie de atentado contra a linguagem. “A ideia básica é criar dispositivos de poder baseados em dispositivos de linguagem que deteriorem a possibilidade de diálogo”.

“As plataformas sociais favorecem, enormemente, à proliferação de valores e signos próprios do fascismo. Claro que estamos falando de um fascismo modificado, mas ainda assim um fascismo na medida em que prega o ódio ao estrangeiro, o expansionismo um pouco nacionalista, uma xenofobia em conjunto com misoginia, a lógica de expandir território e uma abordagem das relações internacionais em um tom de beligerância”, explica Eugênio Bucci.

As big techs constituem uma oligarquia tecnocrática e descentralizada que controla as informações e a política em prol do lucro, afirma Marcelo Chiavassa. Na lógica das plataformas, a desinformação funciona melhor e deve circular a qualquer preço. Quando esse ecossistema de desinformação é direcionado às instituições democráticas, como vem acontecendo no mundo e no Brasil, há uma evidente ameaça à democracia.

Território historicamente dominado pela esquerda, a extrema-direita obteve resultados eleitorais expressivos na periferia brasileira em 2024. Segundo Hugo Fanton, o campo conservador atua com política grande e com política pequena nas regiões pobres.

Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros problematiza o fato de que a extrema-direita deforma o sentido da liberdade negativa para consolidar seu projeto autoritário. Assim, toma liberdades individuais – de ir e vir, de expressar a opinião e a crença e de reunião – como sendo liberdades absolutas, que não conhecem limites.

A sociedade que sofre em função do cerco do crime organizado no país sustenta a demanda punitiva do Estado, porém ignora que o problema central das polícias é a falta de controle externo e um trabalho baseado em evidências e estudos científicos, reflete Marcos Rolim ao referir-se que o populismo penal e “Freak show” parlamentar residem na base do aprofundamento da crise de segurança brasileira.

A todos os leitores e leitoras, o Instituto Humanitas Unisinos – IHU deseja uma excelente semana e uma leitura prazerosa desta edição!


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