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Zangado, alto comissário dos direitos humanos da ONU ataca populistas

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09 Setembro 2016

Foi um ataque duro, muito duro, aquele que o alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, desferiu contra os políticos populistas e de extrema-direita ocidentais – “demagogos” e “aldabrões”, a quem acusou de instilarem na população o medo e o ódio que fazem germinar a violência.

A reportagem é de Ana Fonseca Pereira, publicada por Público, 06-09-2016.

O alvo do seu discurso, proferido segunda-feira à noite numa conferência de segurança em Haia, foi o holandês Gert Wilders, o líder do Partido da Liberdade (PVV), que lidera as intenções de voto para as legislativas de Março do próximo ano. Mas Hussein dirigiu-se a “todos os que são como ele”, nomeando-os: o candidato republicano às presidenciais norte-americanas Donald Trump, o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban e o seu homólogo eslovaco Robert Fico, o Presidente checo Milos Zeman, a líder da Frente Nacional francesa Marine Le Pen e o já de saída chefe do UKIP britânico. Em comum, têm o mesmo discurso xenófobo e anti-imigração, na maioria dos casos dirigido contra a população muçulmana, sejam os recém-chegados sejam os já ali nasceram.

“Para eles, eu devo ser uma espécie de pesadelo”, disse o príncipe jordano, que é desde 2014 o principal rosto da ONU para os direitos humanos. “Sou muçulmano e, de forma intrigante para os racistas, sou branco, filho de mãe europeia e pai árabe. E também estou zangado”, acrescentou, antes de se lançar numa tirada contra “as mentiras, as meias-verdades, as manipulações e o aproveitamento do medo” que diz comporem a retórica de Wilders e dos seus semelhantes contra as minorias muçulmanas.

“A sua fórmula é simples: fazem as pessoas, que já estão nervosas, sentir-se pior e depois sublinham que é tudo por causa deste grupo que vive entre elas, mas que é estrangeiro e ameaçador”, afirmou, acusando este grupo de vender uma imagem idílica de um passado “em que as pessoas unidas pela sua etnia e religião viviam isoladas em paz, senhoras do seu destino e livres do crime e da influência estrangeira”. Uma retórica que, acrescentou, “usa tácticas semelhantes à propaganda do Daesh”, o acrônimo árabe para o Estado Islâmico.

No programa eleitoral que apresentou no mês passado, o líder do PVV leva a extremos a islamofobia que lhe deu reputação, dizendo que se vencer as legislativas encerrará todas as mesquitas da Holanda e proibirá o Corão. Em nome da “desislamização” do país, defende ainda o fecho das fronteiras e dos centros de acolhimento para refugiados, a recusa de visto a imigrantes muçulmanos e a proibição do uso de hijab em serviços públicos. Ideias semelhantes às que proferiu num discurso perante a convenção republicana que em Julho oficializou a candidatura à Casa Branca de Trump – ele próprio defensor de propostas semelhantes.

“Há uma década, o manifesto de Wilder e o seu discurso em Cleveland teriam causado furor mundial. Agora, são recebidos por pouco mais do que um encolher de ombros”, lamentou Hussein, sublinhando que a “humilhação racial e o preconceito racial” se tornou política oficial em alguns países europeus e, mesmo nos que se afirmam arautos dos direitos humanos, há crianças a quem é dito “que não são realmente francesas ou britânicas”, “comunidades inteiras denegridas pela suspeita de colaboração com terroristas”.

Numa reacção por SMS à AFP, Wilders apelidou Hussein de “tolo”. As suas declarações “são mais uma boa razão para nos livrarmos da ONU. Mas o alto-comissário afirma que o populismo é mais do que uma corrente política e, recordando os anos em que integrou as missões de paz da ONU nos Balcãs, sublinhou que as guerras que devastaram a região “nasceram da mesma fábrica de mentiras, preconceito e nacionalismo étnico”. “Quando as comunidades se barricam em campos hostis e amedrontados “a atmosfera irá encher-se de ódio e, nesse ponto, pode degenerar rapidamente numa violência colossal”.

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