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A Santa Sé para Trump e Meloni: "prudência ao expor o Papa”. Artigo de Giacomo Galeazzi e Ilatrio Lombardo

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27 Mai 2025

Não uma pausa, mas um sinal de que "o diálogo com Moscou precisa ser remodulado nos tons". Em particular, na Cúria despontam uma velada irritação e uma preocupação de que o ativismo daqueles que pressionam por negociações de paz no Vaticano acabe por expor Leão XIV, enfraquecendo sua ação diplomática. O que é especialmente incômodo é o mau humor de Donald Trump, que chegou a indicar uma data (15 de junho) para o encontro entre Rússia e Ucrânia no Vaticano. Ao mesmo tempo, recomenda-se prudência a Giorgia Meloni, pois "a fase é delicada".

A reportagem é de Giacomo Galeazzi e Ilatrio Lombardo, em artigo publicado por La Stampa, 24-05-2025. A tradução é de Luisa Rabolini.

O ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov, classificou a hipótese do Vaticano como "irrealista": "O centro do catolicismo não é a plataforma certa para o encontro entre duas nações ortodoxas, enquanto Kiev persegue a Igreja Ortodoxa Ucraniana". A diplomacia pontifícia esperava por isso e os "construtores de pontes" continuam seu trabalho. "A negociação deve ser feita de forma discreta, não com proclamações", observa o historiador Carlo Felice Casula. “Isso vale tanto para Trump quanto para Meloni. O Vaticano não pode ser o responsável pela negociação, mas pode entrar em cena em segunda instância. Além das declarações de fachada, o Patriarca de Moscou, Kirill, é favorável ao trabalho humanitário realizado pelo Cardeal Matteo Zuppi em nome do Papa, mesmo que uma ação diplomática presencial da Igreja Católica não seja apreciada pelas hierarquias ortodoxas ligadas ao Kremlin. Para Kirill, é uma questão de imagem, mas ele é o único Patriarca russo a ter se encontrado com um Papa; ele não é o obstáculo no caminho para a paz”.

O "não" ostensivo de Lavrov é o contraponto aos anúncios bombásticos de Trump sobre a cúpula que será realizada no Vaticano em três semanas. Na Cúria, são consideradas propagandas opostas e afirmam que "no fim, as coisas concretas amadurecem nos bastidores, como os contatos que estão em andamento, mas não à luz do dia".

Uma coisa é uma ocasião extraordinária como o funeral de um papa ou a coroação de seu sucessor, mas "as negociações de paz são feitas longe dos holofotes". O único momento público contemplado pela diplomacia vaticana é a assinatura solene de um acordo. "O fato de a Santa Sé trabalhar para promover a mediação, oferecendo seus bons ofícios, não significa que as negociações de paz devam necessariamente ocorrer no Vaticano", acrescenta o professor Casula. “A fórmula usada durante a Guerra Fria era a de um local neutro, como Helsinque, Viena ou Genebra. Nesse caso, nem o Papa nem o Secretário de Estado são expostos, mas sim perfis de confiança mais discretos, como o Observador na ONU ou um "outro" núncio apostólico, ou seja, não o de Moscou, para não irritar a Igreja Ortodoxa". A arte diplomática pontifícia, destaca Gian Franco Svidercoschi, ex-vice-diretor do Obsservatore Romano e colaborador de Karol Wojtyla, "evita a ação em nível político direto e se move no plano humanitário para que conversem entre si sobre as partes sobre questões cada vez mais controversas. Primeiro o que une, depois o que divide".

A estratégia de Lavrov é "estratégia, não negação", afirma Don Stefano Caprio, missionário na Rússia por 13 anos, professor de história e cultura russa no Pontifício Instituto Oriental. “Com Leão XIV, a verdadeira e própria diplomacia é mais ativa, o que com Francisco era mais incerto devido às características personalistas de seu pontificado. O Vaticano tem seu peso e, no último mês, demonstrou ser um lugar onde todos podem se encontrar”. Enquanto isso, "Vladimir Putin tenta impor suas condições, ou seja, deixar todas as regiões ocupadas para a Rússia, mesmo aquelas ainda disputadas, e desarmar a Ucrânia".

Prudência foi recomendada no Palácio do Governo, segundo fontes italianas, após o incômodo que surgiu com o apoio imediato de Meloni às iniciativas pessoais de Trump, que havia dado como certa a cúpula no Vaticano em meados de junho. Cautela em expor o Pontífice. Especialmente porque, para o Patriarcado de Moscou, Robert Francis Prevost é "o único interlocutor que resta, mesmo em nível eclesiástico internacional. Os russos já não falam mais com as outras igrejas ortodoxas, exceto com algumas. Há uma ruptura com o Patriarca de Constantinopla", acrescenta pe.Caprio ao SIR. Assim, a Igreja Católica permaneceu como a única e mais direta interlocutora do Patriarcado de Moscou. A Santa Sé "colocou em campo várias personalidades e várias missões. Há aquela do Cardeal Zuppi, aquela diplomática do Secretário de Estado Pietro Parolin". Mas a figura de Leão XIV hoje poderia ser decisiva: "ele é estadunidense como Trump, mas também é o oposto de Trump em termos de sua capacidade de relação. Ele tem uma imagem menos problemática do que a de Francisco porque é mais tradicional, algo que agrada muito aos russos", especifica o especialista.

"Qualquer ajuda para o diálogo pode trazer algo positivo, Leão XIV quer uma paz justa para a Ucrânia", reitera Monsenhor Rimantas Norvila, vice-presidente dos bispos europeus. Parolin conclui: "Estamos sempre disponíveis, mas até agora nenhum sinal". Com os episcopados da UE, o Papa, que se encontra hoje com a Cúria, "não entrou em detalhes sobre propostas concretas", mas pediu para "trabalhar por uma paz justa". Facilitadores, mas não atores, porque o objetivo do Vaticano continua sendo sempre fazer com que os atores em campo conversem entre si, apesar da explícita travada de Moscou. "A proposta de Leão XIV é belíssima, farei todos os esforços." A Santa Sé sempre esteve disponível, mas o Papa se expôs", sublinha o negociador Zuppi.

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