O Papa doou seus últimos duzentos mil euros para os presos de Roma

Foto: Emiliano Bar/Usplash

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24 Abril 2025

Essa doação foi destinada a uma fábrica de massas no centro penitenciário para menores Casal del Marmo. Ambarus mencionou a recente visita do papa à prisão romana de Regina Coeli na última quinta-feira, por ocasião da Quinta-feira Santa e apenas quatro dias antes de sua morte, onde "gritou ao mundo, com todas as suas forças, a necessidade de prestar atenção aos presos".

A informação é publicada por Religión Digital, 23-04-2025.

Antes de sua morte, na segunda-feira passada, o papa Francisco fez uma doação pessoal de 200.000 euros destinada aos presos, o que eram "suas últimas posses", afirmou nesta quarta-feira o bispo Benoni Ambarus, diretor do escritório de pastoral carcerária e responsável pelos assuntos caritativos em Roma.

"Ele doou 200.000 euros de sua conta pessoal", disse Ambarus em declarações à imprensa italiana nesta quarta-feira.

Conforme detalhou, essa doação foi destinada a uma fábrica de massas no centro penitenciário para menores Casal del Marmo, em Roma.

"Eu disse a ele que temos uma hipoteca considerável para essa fábrica de massas e que, se conseguíssemos quitá-la, poderíamos reduzir os preços das massas, venderíamos mais e poderíamos contratar mais jovens", acrescentou.

"Ele me respondeu: 'Quase fiquei sem dinheiro, mas ainda tenho algo na minha conta'. E me deu 200.000 euros", afirmou Ambarus, que destacou a defesa que Francisco fez dos presos durante seu papado.

Ambarus mencionou a recente visita do papa à prisão romana de Regina Coeli na última quinta-feira, por ocasião da Quinta-feira Santa e apenas quatro dias antes de sua morte, onde "gritou ao mundo, com todas as suas forças, a necessidade de prestar atenção aos presos."

Durante seus pouco mais de doze anos de pontificado, o papa visitou regularmente centros penitenciários e pediu a defesa da dignidade dos presos.

No passado dezembro, por ocasião do início das celebrações do Jubileu ou Ano Santo, Francisco abriu uma das portas santas para esse evento que o Vaticano celebra a cada 25 anos na prisão de Rebibbia, em Roma, o que foi interpretado como uma declaração de intenções e um sinal de seu reconhecimento à população encarcerada.

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