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Gaza: “Esperávamos a morte todos os dias, e não tínhamos medo dela; a víamos como uma misericórdia comparada com o que estávamos vivendo”

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11 Abril 2025

Desde que Israel voltou a fechar as passagens de Gaza e retomou sua ofensiva militar, até mesmo a farinha de trigo vencida se tornou um bem escasso.

A informação é de Maha Hussaini, publicada por El Salto, 10-04-2025.

Durante as últimas duas semanas, Om Muhammed Abu al-Enein tem percorrido diariamente os mercados populares de Gaza em busca de algo acessível para alimentar seus cinco filhos, e muitas vezes volta para casa de mãos vazias.

Desde que Israel voltou a fechar as passagens de Gaza e retomou sua ofensiva militar, até mesmo a farinha de trigo vencida, que também era vendida, se tornou um bem escasso.

“Quando o cessar-fogo entrou em vigor e as passagens foram reabertas para a entrada de mercadorias, a alegria dos meus filhos foi indescritível”, conta Abu al-Enein, de 47 anos. “Comprei um frango para eles e preparei o almoço. Foi a primeira vez que comeram carne de qualquer tipo, e a primeira vez que cozinhei com gás em meses. Durante mais de um ano, dependemos da lenha para preparar os poucos restos de comida que encontrávamos, ou para aquecer água para tomar banho. Aquilo não era vida, era esperar a morte todos os dias, e não tínhamos medo dela; a víamos como uma misericórdia comparada com o que estávamos vivendo”.

Com a quebra do cessar-fogo e os cruzamentos novamente fechados, Abu al-Enein descreve a situação como um retorno ao inferno: “Quando a vida começou a parecer menos morte após o cessar-fogo, não podíamos suportar a ideia de voltar atrás. Mas hoje está pior do que antes. Não há comida, não há gás, e novamente estamos sob ameaça de deslocamento forçado”, explica.

Com o início do mês do Ramadã, as autoridades israelenses anunciaram o fechamento total das passagens de Gaza, impedindo a entrada de mercadorias e ajuda humanitária. As forças israelenses também manifestaram disposição para cortar o fornecimento de água e eletricidade ao enclave. Muitos moradores e comércios dependem de painéis solares para sobreviver.

“O Ramadã costumava significar preparar comidas tradicionais — carne, legumes, arroz, sobremesas — depois de um longo dia de jejum”, conta Abu al-Enein. “Este é o segundo Ramadã em que jejuamos o dia inteiro apenas para quebrar o jejum com comida enlatada, se conseguirmos pagar por ela, ou com arroz doado pelas cozinhas comunitárias (...) Às vezes, meus filhos vão dormir chorando de fome, e eu não tenho nada para dar a eles. Você consegue imaginar o que uma mãe sente nesse momento? Não é só dor, é uma agonia da alma”.

O bloqueio à ajuda humanitária está tendo consequências devastadoras para um milhão de crianças na Faixa de Gaza e está provocando uma grave escassez de suprimentos essenciais, incluindo alimentos, água e recursos médicos, afetando de forma crítica o bem-estar infantil. Os casos de desnutrição infantil continuam aumentando, e os menores correm riscos graves.

Sobreviver sob bombardeios constantes

Enquanto conseguir comida é uma luta diária para os palestinos em Gaza, sua principal preocupação continua sendo sobreviver aos bombardeios constantes.

As ordens de deslocamento israelenses continuam forçando dezenas de milhares de pessoas a deixarem suas casas, sem que exista qualquer abrigo seguro disponível.

Salem Radi, morador do bairro de Tal al-Hawa, no sudoeste da cidade de Gaza, foi deslocado 13 vezes desde o início da ofensiva. Hoje, permanece em seu apartamento parcialmente destruído, sem ter para onde ir.

“Há alguns dias, o exército israelense emitiu ordens de deslocamento para várias zonas, inclusive Tal al-Hawa”, conta Radi. “Antes, partíamos imediatamente, procurando abrigo na casa de algum parente, em uma escola ou em um campo de deslocados. Mas agora ficamos. Não porque não tenhamos medo, mas porque, literalmente, não resta mais nenhum lugar para onde ir”.

“Os parentes que antes nos acolhiam agora estão sem casa. A maioria das escolas foi destruída ou danificada. Os abrigos que ainda existem estão superlotados. E nem mesmo as escolas são seguras”, acrescenta Radi. “Muitos massacres ocorreram em escolas. Então, para onde deveríamos ir? Nenhum lugar é seguro, podem nos matar em qualquer parte, a qualquer momento”.

“Meu sogro foi assassinado no mercado enquanto tentava comprar comida. Meu amigo morreu em um massacre enquanto tentava conseguir um saco de trigo. Meu primo perdeu as duas pernas no bombardeio de uma loja improvisada perto do seu abrigo em Mawassi Khan Younis. Nem sequer dá para prever onde a morte vai te encontrar”.

Em um dos ataques mais recentes, aviões israelenses bombardearam uma instalação da UNRWA em Jabalia, no norte de Gaza. O edifício, que antes funcionava como centro de saúde, abrigava mais de 700 civis deslocados quando foi atingido. A UNRWA informou a morte de pelo menos nove crianças, incluindo um bebê de duas semanas.

Desde que Israel rompeu o acordo de cessar-fogo, a morte, a dor, a fome e o desespero voltaram à vida dos gazatenses, que já não aguentam mais.

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