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O ponto de inflexão do financiamento climático

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02 Abril 2025

"Neste ano, a COP30 ocorrerá em Belém e esperamos ver a implementação das promessas feitas, que, sem os recursos necessários, correm o risco de permanecerem apenas no papel", escreve Carlos Abras, Gerente de Negócios e Mobilização de Recursos da Fundação SOS Mata Atlântica, em artigo publicado por ((o))eco, 01-04-2025.

Eis o artigo.

Atualmente, é comum a criação de termos que refletem narrativas em diferentes esferas de diálogo na sociedade. O termo “tipping point” (ponto de inflexão), por exemplo, representa um possível “ponto de não retorno” na crise climática e de biodiversidade que enfrentamos. Curiosamente, “ponto de não retorno” foi uma expressão utilizada na Primeira Guerra Mundial, referindo-se ao nível mínimo de combustível necessário para que um piloto pudesse voltar à sua base após completar uma missão. Já o “ponto de inflexão”, como descreveu o autor Malcolm Gladwell no clássico O ponto de virada, ocorre quando uma pequena mudança provoca um grande impacto em um sistema ou, segundo o Oxford English Dictionary, quando uma sequência de pequenos eventos resulta em uma transformação maior e significativa.

No contexto das mudanças climáticas, enfrentamos, de um lado, desafios como o aquecimento global, a perda de biodiversidade, a degradação de ecossistemas, o desmatamento, a poluição da água, o uso excessivo de combustíveis fósseis e a desinformação. Por outro, observamos iniciativas positivas que buscam reverter essa degradação, incluindo políticas públicas mais rigorosas, avanços científicos, investimentos em tecnologias e energias renováveis, além de uma crescente conscientização por parte do consumidor e da sociedade.

Entretanto, o tempo é um fator crítico e corremos o risco de repetir erros do passado. É evidente a lacuna entre o discurso e a prática. A escassa disponibilidade e as restrições no acesso ao capital público e privado para enfrentar a crise climática e a perda da biodiversidade se tornam barreiras à implementação, gerando incertezas sobre a possibilidade de mudança em um sistema já comprometido. É nesse cenário que o financiamento e a filantropia desempenham um papel crucial.

Em 2024, a quinta edição do Climate Works Foundation ressaltou, como um importante indicador de referência, que, em 2023, apenas 15,8 bilhões de dólares dos 885 bilhões destinados ao capital filantrópico, tanto de fundações quanto de indivíduos, foram alocados para iniciativas de mitigação e conservação. Isso representa apenas 2% do total de doações. Em contrapartida, o Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que o petróleo, o carvão e o gás recebem aproximadamente 5,3 trilhões de dólares em subsídios, correspondendo a 6,3% do PIB global.

Neste contexto, ao som da canção “Andar com fé eu vou, que a fé não costuma faiá”, de Gilberto Gil, negociadores enfrentam uma árdua batalha para assegurar os recursos necessários e dar andamento aos compromissos internacionais, como o Global Biodiversity Framework Fund (GBF), cuja meta é mobilizar 200 bilhões de dólares por ano até 2030 para a conservação da biodiversidade, mas que até agora conseguiu pouco mais de 407 milhões de dólares nos últimos dois anos. Também está em pauta a proposta brasileira para a criação do Tropical Forest Fund Facility (TFFF), um novo mecanismo de financiamento para a conservação de florestas tropicais em países em desenvolvimento, com um objetivo de 122 bilhões de dólares. Muitas frentes, portanto, estão em aberto.

As evidências são sólidas. Segundo o observatório Copernicus da União Europeia, 2024 foi o ano mais quente já registrado, com um aumento sem precedentes de 1,6°C em relação à média de temperatura da era pré-industrial.

A interconexão entre as crises climáticas e da natureza cria ciclos de feedback perigosos para a população e o planeta. A perda e os danos são temas recorrentes. Estima-se que os prejuízos materiais da recente tragédia no Rio Grande do Sul ultrapassem 37 bilhões de reais (Folha de S.Paulo). Os incêndios na Califórnia, por sua vez, causaram danos estimados em 60 bilhões de dólares. Um relatório da PWC destacou que 55% do PIB global — cerca de 58 trilhões de dólares — é moderadamente ou altamente dependente da natureza.

O Brasil e seus biomas exigem atenção especial. A Mata Atlântica, que abriga 145 milhões de brasileiros e gera 80% do PIB nacional, necessita estar no centro das discussões sobre fluxo de financiamento e filantropia global. Neste ano, a COP30 ocorrerá em Belém e esperamos ver a implementação das promessas feitas, que, sem os recursos necessários, correm o risco de permanecerem apenas no papel.

É chegada a hora de presenciarmos um verdadeiro ponto de inflexão no financiamento global para o clima.

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