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"Estamos só começando", diz Trump em discurso ao Congresso

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06 Março 2025

Em 1° discurso ao Congresso dos EUA desde volta ao poder, Trump reforça planos de anexar a Groenlândia e retomar o Canal do Panamá, cita o Brasil em ameaça de imposição de novas tarifas e defende reaproximação com Putin.

A reportagem é publicada por DW, 05-03-2025. 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez na noite de terça-feira (04/03) seu primeiro pronunciamento ao Congresso americano desde que assumiu seu segundo mandato, dirigindo elogios ao seu próprio governo, reforçando ameaças de tomar a Groenlândia e o Canal do Panamá e de impor mais tarifas de importação contra outros países – mencionando nominalmente o Brasil.

"Em 43 dias, conseguimos mais do que a maioria dos governos conseguem em quatro ou oito anos, e estamos só começando", disse Trump. "O sonho americano está emergindo, maior e melhor do que nunca. O sonho americano é imparável, e nosso país está à beira de um ressurgimento como o mundo nunca presenciou, e talvez nunca volte a presenciar", acrescentou Trump, num pronunciamento que durou uma hora e quarenta minutos – o mais longo entre todos os presidentes pelo menos desde 1964.

Sanders, o cara mais sensato da política americana, se manda no meio do catastrófico discurso de Trump. https://t.co/6W7PAfgLeT

— Marcelo Rubens Paiva (@marcelorubens) March 5, 2025

Falando a parlamentares dos partidos Republicano e Democrata das duas Casas do Congresso, Trump também exibiu um comportamento semelhante ao da última campanha eleitoral, dirigindo ataques ao seu antecessor, o democrata Joe Biden, e o que chamou "lunáticos radicais de esquerda", além de celebrar a saída do seu país de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS). Trump ainda criticou políticas de diversidade e agradeceu ao bilionário Elon Musk, que acompanhou o discurso e que vem promovendo cortes radicais de gastos do governo dos EUA.

Em relação à guerra da Ucrânia, Trump afirmou que o país sob ataque dos russos está pronto para assinar um acordo para a exploração de minerais estratégicos – algo que deveria ter acontecido na última sexta-feira, antes da reunião entre o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e Trump se transformar num bate-boca público. Trump acrescentou que "simultaneamente, teve discussões sérias com a Rússia e recebeu fortes sinais de que Moscou está pronta para a paz".

Quase todas as falas de Trump foram aplaudidas com entusiasmo pelos membros do Partido Republicano. Mas, minutos após o início do discurso, um protesto começou. O deputado democrata Al Green, do Texas, acabou sendo expulso do Plenário após interromper a fala do presidente. Paralelamente, membros do seu partido exibiram, silenciosamente, placas contendo críticas ao governo Trump.

Ameaças de novas tarifas

No discurso, Trump, afirmou que outras nações usam medidas tarifárias contra os EUA há anos e que agora chegou a hora "de usá-las contra outros países". Trump, que horas antes havia aprovado aumentos de tarifas de até 25% contra importações mexicanas, canadenses e chinesas, também sinalizou que pode impor medidas semelhantes contra a União Europeia, a Coreia do Sul, o Brasil e a Índia.

"Outros países têm usado tarifas contra nós há décadas e agora é a nossa vez de começar a usá-las contra esses outros países. Em média, a União Europeia, a China, o Brasil, a Índia, o México e o Canadá – você já ouviu falar deles? E inúmeras outras nações nos cobram tarifas tremendamente mais altas do que as que cobramos deles."

"É muito injusto. A Índia nos cobra tarifas sobre automóveis superiores a 100%. A tarifa média da China sobre nossos produtos é o dobro da que cobramos deles. E a tarifa média da Coreia do Sul é quatro vezes maior. Pense nisso. Quatro vezes mais. E nós ajudamos tanto militarmente e de muitas outras formas a Coreia do Sul. Mas é isso que acontece. Isso está acontecendo entre amigos e inimigos", completou Trump.

Groenlândia e Canal do Panamá

Em suas falas, Trump voltou a mencionar suas ambições territoriais de anexar a Groenlândia – uma região autônoma da Dinamarca – e retomar o controle do Canal do Panamá. Sobre o território dinamarquês, Trump afirmou que pretende estender o controle americano de "de uma forma ou de outra".

"Tenho uma mensagem esta noite para o incrível povo da Groenlândia. Apoiamos firmemente seu direito de determinar seu próprio futuro. E, se assim desejarem, nós os receberemos nos Estados Unidos da América. Precisamos da Groenlândia para a segurança nacional e até mesmo para a segurança internacional. E estamos trabalhando com todos os envolvidos para tentar obtê-la. Mas realmente precisamos dela para a segurança mundial internacional. E acho que vamos conseguir tê-la – de uma forma ou de outra, vamos tê-la. Nós os manteremos seguros. Nós os enriqueceremos. E, juntos, levaremos a Groenlândia a patamares nunca antes imaginados. É uma população muito pequena, mas um pedaço de terra muito, muito grande e muito, muito importante para a segurança militar", disse Trump.

Sobre o Canal do Panamá, cujo controle os EUA cederam para o país da América Central em 1999 após um acordo firmado no governo do presidente americano Jimmy Carter (1977-1981), Trump afirmou que pretende "pegá-lo de volta". "O projeto mais caro que já foi construído na história de nosso país, se compararmos com os custos atuais. Foi doado pelo governo Carter por 1 dólar. Mas esse acordo foi severamente violado. Não demos [o canal] para a China; demos para o Panamá, e o estamos pegando de volta."

Combate à cultura "woke"

Trump ainda elogiou o seu próprio governo por acabar com políticas de inclusão no governo federal e o que chamou de "tirania da chamada diversidade". "Acabamos com a tirania das chamadas políticas de diversidade, equidade e inclusão em todo o governo federal. E, de fato, no setor privado e em nossas Forças Armadas", afirmou.

"Removemos o veneno da teoria racial crítica de nossas escolas públicas e assinei uma ordem tornando a política oficial do governo dos Estados Unidos que existem apenas dois gêneros: masculino e feminino. Também assinei uma ordem executiva para proibir os homens de praticar esportes femininos", acrescentou.

"Estamos tirando a [cultura] woke de nossas escolas e de nossas Forças Armadas, e ela já está fora e fora de nossa sociedade, não a queremos. A [cultura] woke é um problema, é ruim, e ela se foi. Foi-se. E nos sentimos muito melhor por isso, não é mesmo? Não nos sentimos melhor?"

Ele alegou ainda que os membros do serviço militar dos EUA "não serão ativistas e ideólogos, serão lutadores e guerreiros, lutarão por nosso país."

Trump também pediu uma aplicação mais forte da lei nas cidades dos EUA, alegando que "nosso sistema judiciário foi virado de cabeça para baixo por lunáticos da esquerda radical". Ele também defendeu por uma maior proteção jurídica para os policiais, incluindo "imunidade contra processos" e exortou o Congresso americano a aprovar a pena de morte para quem matar policiais.

Guerra da Ucrânia e reaproximação com Rússia

Donald Trump voltou a repetir uma falsa alegação que tem feito recorrentemente, de que os Estados Unidos gastaram "350 bilhões de dólares" para apoiar a Ucrânia, enquanto a Europa coletivamente teria fornecido "apenas 100 bilhões de dólares" em ajuda para Kiev.

Contudo, o Instituto de Kiel para a Economia Mundial, um think tank alemão aponta que os números são bem diferentes. Segundo o levantamento, países da Europa, quando combinados, direcionaram 138,7 bilhões de dólares em ajuda militar e humanitária para a Ucrânia entre janeiro e 2022 e o fim e 2024. Os EUA, segundo a pesquisa, direcionaram 119,7 bilhões.

No mesmo discurso, disse estar trabalhando "incansavelmente para acabar com o conflito selvagem na Ucrânia". A fala ocorreu no mesmo dia em que seu governo suspendeu o envio de novos pacotes de ajuda militar para Kiev e após semanas de reaproximação entre a Casa Branca e o Kremlin, o que tem alarmado boa parte da União Europeia e liderança ucraniana, que temem que Trump esteja prestes a abandonar completamente a Ucrânia para os russos.

"Se você quer acabar com as guerras, você tem que falar com ambos os lados", argumentou ainda o republicano, defendendo a sua reaproximação com Moscou.

Trump ainda afirmou na terça-feira que recebeu uma "carta importante" de Zelenski, manifestando disponibilidade para retomar as negociações para a paz e para assinar o acordo de minerais. "Nós realmente valorizamos o quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter a sua soberania e independência. Em relação ao acordo sobre minerais e segurança, a Ucrânia está pronta para assiná-lo a qualquer momento que seja conveniente", leu Trump.

Contudo, o conteúdo da alegada carta de Zelenski é o mesmo que o líder ucraniano publicou horas antes numa publicação nas suas redes sociais. Trump disse ainda que estava agradecido pela carta, acrescentando que "simultaneamente, teve discussões sérias com a Rússia e recebeu fortes sinais de que Moscou está pronta para a paz".

Trump e Zelenski estavam prestes a assinar um acordo para a exploração de recursos naturais ucranianos na última sexta-feira, mas a assinatura foi interrompida depois de um tenso bate-boca entre os dois líderes no Salão Oval da Casa Branca.

O tema da Ucrânia surgiu apenas 90 minutos após o início do discurso de Trump. No seu pronunciamento, Donald Trump sugeriu ainda que o líder russo, Vladimir Putin, se sentiu à vontade para invadir a Ucrânia por causa da forma como o governo Joe Biden lidou com a retirada dos Estados Unidos do Afeganistão. Trump criticou duramente a saída caótica do Afeganistão conduzida pelo antecessor, em agosto de 2021, episódio que resultou na morte de 13 militares americanos.

"Quando Putin viu o que aconteceu, acho que ele disse: 'bem, talvez esta seja a minha oportunidade', de tão mau que foi. Nunca deveria ter acontecido. Pessoas grosseiramente incompetentes", criticou Trump, referindo-se aos membros do governo Biden.

Leia mais

  • Deus, pátria e poder. O nacionalismo cristão busca conquistar os Estados Unidos. Artigo de Antonela Marty
  • “Trump quer que todos se curvem à sua vontade imperial”. Entrevista com Larry Diamond, sociólogo
  • A Guerra de Trump
  • EUA: Trump apoia o "plano da motosserra" de Musk em meio ao caos
  • Os super-ricos no lugar do Estado: uma ameaça à democracia. Artigo de Stefano Zamagni
  • Trump vem em socorro de Musk após renúncias do DOGE e o leva para sua primeira reunião de gabinete
  • A emergência do autoritarismo reacionário e outras nove teses sobre a vitória de Trump. Artigo de Miguel Urbán Crespo
  • O discurso inaugural de Trump é uma mistura de ego e pessimismo. Artigo de Michael Sean Winters
  • Desfaçatez trumpista. Destaques da Semana
  • Enquanto Trump contrata católicos, suas ações não refletem em nada a doutrina social católica. Artigo de Phyllis Zagano
  • A democracia, uma prática política em declínio
  • Encerramento da USAID: Vamos nos preparar urgentemente para um mundo mais sombrio
  • Trump e o fantasma fascista. Artigo de Jorge Alemán
  • Por trás de Musk e Trump: o surgimento de uma elite fora da lei. Artigo de Rubén Juste de Ancos
  • O que é o DOGE de Musk e quem trabalha para ele?
  • O pseudocristianismo de Trump é o resultado lógico do “Deus da América”. Artigo de Daniel Horan
  • Revelações e tecnocracia. Artigo de Gloria Origgi
  • Trump, o Estado e a Revolução. Artigo de Branko Milanovic
  • Trump, Musk e o futuro da democracia. Artigo de Giuseppe Savagnone
  • Regressão democrática e momento destituinte na América Latina. Artigo de Mario Ríos Fernández

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