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Max Horkheimer: a filosofia como consciência da humanidade

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31 Julho 2020

“Embora os acadêmicos da Escola de Frankfurt possam ser facilmente acusados de ser muito pessimistas (inclusive Habermas pensou assim), é difícil se afastar de suas leituras sobre a racionalização e a cultura de massas, sem uma compreensão mais profunda e crítica do lado sombrio da sociedade moderna. A Escola de Frankfurt trouxe uma vantagem crítica e urgência que possivelmente não tenham paralelo na teoria social contemporânea”, escreve María Gloria Báez, escritora, em artigo publicado por Ultima Hora, 25-07-2020. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Max Horkheimer (1895-1973) foi líder da Escola de Frankfurt, um grupo de filósofos e cientistas sociais associados ao Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt. Diretor do Instituto e professor de filosofia social na universidade desta cidade, de 1930 a 1933, e novamente de 1949 a 1958. Entre esses períodos, liderou o Instituto no exílio, principalmente na América do Norte.

Como filósofo, é mais conhecido (especialmente no mundo anglófono) por seu trabalho durante os anos 1940, incluindo a ‘Dialética do Esclarecimento’, da qual foi coautor com Theodor Adorno. Embora merecidamente influente, a Dialética do Esclarecimento (e outras obras desse período) não deve ser separada do contexto do trabalho de Horkheimer como um todo. Especialmente importantes a esse respeito são os escritos dos anos 1930, que foram em grande parte responsáveis pelo desenvolvimento da orientação epistemológica e metodológica da teoria crítica da Escola de Frankfurt. Este trabalho influenciou seus contemporâneos (incluindo Adorno e Herbert Marcuse) e teve uma influência duradoura nos praticantes posteriores da teoria crítica (incluindo Jürgen Habermas e o atual diretor do Instituto, Axel Honneth).

Horkheimer estudou filosofia na Universidade de Frankfurt, onde obteve o Doutorado em Filosofia em 1922 (summa cum laude), habilitado em 1925 com uma tese sobre a Crítica do Juízo, de Kant. Em 1930, após quatro anos como professor de filosofia social em Frankfurt, foi nomeado diretor do recém-fundado Instituto de Pesquisa Social da Universidade. Sob sua liderança, o instituto atraiu uma variedade extraordinária de filósofos e cientistas sociais, incluindo Theodor Adorno, Eric Fromm, Leo Löwenthal, Herbert Marcuse, Friedrich Pollock, Walter Benjamin e Franz Neumann, chegando a ser conhecido como Escola de Frankfurt.

Teoria Crítica

Horkheimer também atuou como editor do corpo literário do instituto, Revista de Pesquisa Social, que publicou estudos inovadores em filosofia política e análise cultural de 1932 a 1941. Nos primeiros anos de existência do instituto, Horkheimer descreveu o programa como "materialismo interdisciplinar", o que indica seu objetivo de integrar a filosofia da história marxista às ciências sociais, especialmente economia, história, sociologia, psicologia social e psicanálise. A "teoria crítica" resultante elucidaria as várias formas de controle social através das quais o capitalismo estatal tendia a desarmar o conflito de classes e integrar as classes trabalhadoras ao sistema econômico vigente.

Nesse sentido, o primeiro estudo do instituto, A autoridade e a família, ainda estava incompleto quando houve a tomada do poder nazista, em 1933, forçando a maioria dos membros do instituto a fugir da Alemanha. Horkheimer mudou-se para a cidade de Nova York, onde restabeleceu o instituto e a revista na Universidade Columbia. Durante o resto da década, tentou manter a chama da teoria crítica acesa, escrevendo uma série de ensaios programáticos.

O programa epistemológico da Escola de Frankfurt foi instituído pelo ensaio-chave de Horkheimer, Teoria tradicional e crítica (1937). Com este trabalho, estabeleceu a base para uma crítica das "ciências positivistas", isto é, a modelagem das ciências sociais como uma ciência natural. As defesas das teorizações abstratas e da pesquisa qualitativa, em oposição ao domínio dos métodos quantitativos, geralmente remontam a este ensaio, no qual contrastava o que considerava a orientação socialmente conformista da filosofia política e das ciências sociais tradicionais com a marca do marxismo crítico favorecida pelo instituto. Segundo Horkheimer, as abordagens tradicionais se contentam em descrever as instituições sociais existentes mais ou menos como são e suas análises têm o efeito indireto de legitimar práticas sociais repressivas e injustas como naturais ou objetivas.

Ao contrário, a teoria crítica, através de sua compreensão detalhada do contexto histórico e social mais amplo em que essas instituições operam, exporia as falsas alegações do sistema de legitimidade, justiça e verdade. Essa foi a base sobre a qual Jürgen Habermas desenvolveu sua “abordagem crítico-dialética” do conhecimento, como uma maneira de estabelecer um tipo de pesquisa dialética e histórica em um sentido marxista. Isso significa focar nos processos que criam a realidade social, a fim de identificar as forças sociais que podem expandir as liberdades humanas. É também a base de abordagens críticas e neogramscinianas nas relações internacionais.

O desejo de um mundo melhor

Em 1941, o instituto, que havia sido perseguido por problemas financeiros, dissolveu-se efetivamente e Horkheimer se mudou para Los Angeles. Lá, colaborou com Adorno em um estudo influente, Dialética do Esclarecimento (1947), que examinou a ascensão do fascismo e outras formas de totalitarismo até a noção esclarecida de razão "instrumental". O pessimismo do trabalho reflete as derrotas que os movimentos sociais europeus progressistas sofreram, desde o início dos anos 1930. Uma versão mais acessível do argumento do livro também apareceu em 1947, sob o título Eclipse da Razão.

Em 1950, Horkheimer retornou à Alemanha, onde restabeleceu o instituto e finalmente se tornou reitor da Universidade de Frankfurt. Seu trabalho posterior mostra sua fascinação duradoura pelo filósofo alemão Arthur Schopenhauer (1788-1860) e pela filosofia da religião. Horkheimer achava que a filosofia social pessimista de Schopenhauer refletia com mais precisão as perspectivas perdidas da utopia do que as teorias sociais mais otimistas do pós-guerra. Em seus últimos escritos, uma combinação de críticas à religião organizada e o respeito pelo desejo do "totalmente outro" se desenvolveria ainda mais. Nas crenças religiosas, se não na religião organizada, Horkheimer encontraria o desejo de um mundo melhor que nunca esquecesse o sofrimento deste mundo.

O teor geral dos últimos escritos de Horkheimer levou alguns a criticá-lo por cair em uma forma de conservadorismo. Essa crítica faz algum sentido, especialmente quando se considera o clima político do final dos anos 1960, que serviu de pano de fundo para seu último trabalho.

As teorias da Escola de Frankfurt continuam inspirando pessoas dentro e fora da academia. Na academia, a Escola de Frankfurt inspirou novas gerações de teóricos críticos, incluindo importantes estudiosos contemporâneos como Axel Honneth, Nancy Fraser, Seyla Benhabib, Fredric Jameson e Nikolas Kompridis. Fora da academia, os escritos dos teóricos da Escola de Frankfurt continuam inspirando ativistas políticos de esquerda, pró-democracia e anticapitalista.

Embora os acadêmicos da Escola de Frankfurt possam ser facilmente acusados de ser muito pessimistas (inclusive Habermas pensou assim), é difícil se afastar de suas leituras sobre a racionalização e a cultura de massas, sem uma compreensão mais profunda e crítica do lado sombrio da sociedade moderna. A Escola de Frankfurt trouxe uma vantagem crítica e urgência que possivelmente não tenham paralelo na teoria social contemporânea.

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