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Ocidentais, ocidentalistas e psico-ocidentalismo. Artigo de Jorge Majfud

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20 Outubro 2024

“A reação dessa fantasia chamada Ocidente (hoje, OTAN), diante da maior crise existencial de sua história moderna, é passar por cima de todos os seus sermões (igualdade, liberdade, democracia, direitos humanos) para revelar a sua verdadeira face: se não podemos nos impor pela propaganda, pelas finanças, pelo bloqueio econômico, vamos nos impor pela força dos canhões”, escreve Jorge Majfud, escritor uruguaio e professor da Jacksonville University, em artigo publicado por Rebelión, 18-10-2024. A tradução é do Cepat.

Segundo ele, "A Terceira Guerra Mundial, a última Guerra Mundial, é o Plano A. Devemos imaginar um Plano B e investir todas as forças dos sem poder para resistir aos psicopatas e aos mercadores da morte".

Eis o artigo.

Isto que desde o Renascimento é chamado de Ocidente, por mais de 1.000 anos foi apenas uma ideia vaga e profundamente contraditória do continente mais violento do mundo. A mente tribal precisa de aliados e inimigos, em uma divisão permanente do mundo em dois (nós e eles, o Bem e o Mal), como em qualquer torneio esportivo. Bandeiras, símbolos e mitos ampliaram a barbárie das tribos a fantasias maiores chamadas de povos escolhidos, raças superiores e nações civilizadas.

O Ocidente moderno não se forma com os antigos gregos, nem com a queda de Roma. Surge com o imperialismo capitalista no século XVI e se radicaliza com o protestantismo, a febre do ouro e a sociopatia da conquista perpétua, a submissão de povos inferiores e a obrigação de salvar o mundo impondo nossas ideias, nossas superstições, nosso poder financeiro, policial e a eliminação de qualquer poder possível ou visão diferente do mundo. Assenta-se no fanatismo supremacista que não vive, nem deixa viver.

A reação dessa fantasia chamada Ocidente (hoje, OTAN), diante da maior crise existencial de sua história moderna, é passar por cima de todos os seus sermões (igualdade, liberdade, democracia, direitos humanos) para revelar a sua verdadeira face: se não podemos nos impor pela propaganda, pelas finanças, pelo bloqueio econômico, vamos nos impor pela força dos canhões.

Foi exatamente assim que surgiu o Ocidente capitalista: em nome da liberdade de mercado, foram destruir a liberdade de mercado do então Primeiro Mundo (Índia, Bangladesh e China), impondo as suas próprias regras pela força do canhão, da corrupção (que inoculou guerras fratricidas, como na Índia) e a força do vício em drogas, como o ópio na China. Na Índia, aproveitaram-se de um sistema de castas mais radical do que o da Idade Média europeia, gerando colaboracionistas no topo e sipaios na base. Tradição que continua até hoje. Basta olhar para os políticos na Inglaterra e nos Estados Unidos.

Segundo Jacob Helberg, especialista em segurança nacional e conselheiro de política externa da Palantir, “a Ucrânia é a oportunidade para cumprir a missão da Palantir Technologies: defender o Ocidente e ferrar os nossos inimigos”. Inimigos. Para os CEOs da Palantir, como Karp, existe um imperativo moral em fornecer aos governos ocidentais a melhor tecnologia emergente. Por esta boa razão, “os Estados devem colaborar mais com o setor tecnológico”, as corporações privadas.

O outro proprietário da Palantir, Peter Thiel, naturalmente, expressa a velha fixação ocidentalista: “Ao contrário do mundo físico, na cibersegurança é muito fácil atacar e muito difícil se defender”. Então, optemos pelo primeiro (o velho “ataque preventivo”), já que a existência humana se define pelo conflito e a guerra e a saída não é a paz ou a negociação, mas o extermínio do adversário.

Para o psico-ocidentalismo, não há lugar para dois “machos alfa”, outra das novas metáforas centrais da Nova Direita para expressar a velha obsessão europeia. Se vencemos e ditamos, o mundo está em paz. Assim como para os meganegócios, concorrência significa exterminar o competidor. Uma visão diferente seria a negociação para um bem comum, conforme as pequenas empresas negociam, conforme os seres humanos que não estão doentes com esta psicopatia do individualismo cooperam.

Por esta razão, a China é vista como o inimigo a ser destruído, como foi destruída na Guerra do Ópio. Embora a estratégia tenha sido primeiro demonizar e perseguir a grande região que a rodeia (Rússia-Irã), através de seus principais bastiões (Ucrânia-Israel-Índia-Taiwan), os políticos não escondem mais que a China é o verdadeiro alvo. Por quê? Porque possui uma economia muito bem-sucedida e embora ainda não tenha disparado um tiro sequer para se tornar a primeira potência mundial (o oposto de como foi construído e mantido o Ocidente capitalista), o seu simples sucesso não alinhado a nossos interesses a define como nosso inimigo, o Império do Mal. Não é necessário dizer que esta é a forma mais direta de se chegar a uma guerra com a China, que não esperará até o último momento para investir toneladas de capital em seu complexo militar e em mais bombas nucleares.

Assim como tantos outros generais e congressistas estadunidenses, Mike Gallagher assumiu o cargo de diretor de negócios de defesa da empresa Palantir. O próprio Gallagher publicou um artigo na Foreign Affairs, em maio de 2024, intitulado No substitute for victory: America’s competition with China must be won, not managed (Nenhum substituto para a vitória: a competição da América com a China deve ser vencida, não gerida). Para ele, Washington deve “rearmar o exército estadunidense para diminuir a influência econômica da China” e sua “estratégia malévola”... Psico-ocidentalismo ao estilo John Wyne.

O Instituto Quincy, levando em conta a sinofobia de Gallagher e Karp (diretor executivo da Palantir), afirmou que caminhamos para uma guerra contra a China. Não esclarece que somos nós que decidimos avançar para esse cenário violento que deixará grandes lucros (econômicos e políticos) para empresas como a Palantir e afundará o resto do mundo em uma crise total, incluindo o Ocidente - sobretudo, o Ocidente. Uma guerra por Taiwan é o cenário desejado pelo Ocidente, mas será mais econômico e estratégico para eles inventar uma guerra entre a China e a Índia pela Caxemira... Bem, é melhor não lhes dar ideias.

Para ir causando impacto, o candidato a vice-presidente J.D. Vance disse que resistir à China será uma prioridade da política externa de Donald Trump, algo que pode ser lido como um livreto recebido de gente mais bem preparada, informada e poderosa do que o aprendiz Vance, amigo dos bilionários da Palantir e de outras empresas de tecnologia, seus principais doadores.

O império estadunidense não poderá mais contar com a imposição do dólar, por isso terá que tirar vantagem das armas dotadas de inteligência artificial, algo que já está sendo testado na Ucrânia e na Palestina. Em 2024, o Ministério da Defesa de Israel chegou a um acordo com Thiel e Karp para “aproveitar a tecnologia avançada da Palantir no apoio a missões relacionadas com a guerra”.

Se no passado eram realizados testes com drogas e sífilis na América Latina, agora, testa-se a eficácia de todo esse avanço da inteligência para eliminar sem ascos homens, crianças e mulheres, para testar a eficácia das novas armas e o impacto na opinião pública que, calcula-se, deixará ter importância porque parte do plano é eliminar as eleições incômodas das democracias liberais disfuncionais.

É a velha mentalidade ocidental que agora, sem máscaras, vemos em Israel massacrando sem limites, pois “só nós importamos”, “os outros são selvagens”, “somos a raça superior e devemos ser obedecidos”. Além disso, “somos os preferidos de Deus” e temos um “destino manifesto”. A vida alheia não tem valor. A única coisa que importa é ganhar, e ganhar a qualquer custo.

Agora, a experiência aponta que toda esta supertecnologia multibilionária é uma grande vantagem bélica, mas não está dando os resultados esperados. Nem na Ucrânia, nem na Palestina, nem no resto do mundo vigiado e manipulado. Um dos calcanhares de Aquiles da High Tech são as Low Tech, ou seja, quanto menos sofisticada é uma tecnologia, mais difícil é dominar ou prever os seus usuários. Por isso, recorre-se à força bruta dos bombardeios, como o israelense.

A Terceira Guerra Mundial, a última Guerra Mundial, é o Plano A. Devemos imaginar um Plano B e investir todas as forças dos sem poder para resistir aos psicopatas e aos mercadores da morte.

Leia mais

  • Como frear a loucura furiosa do Ocidente. Artigo de Jeffrey D. Sachs
  • “O que está em jogo é a civilização, que é algo raro e frágil, e pode se extinguir”. Entrevista com John Gray
  • Invasão israelense do Líbano acelera o descrédito do Ocidente no Sul Global
  • Por que o Ocidente não deve mexer com a China. Artigo de Manuel Castells
  • O declínio do Ocidente arrasta a esquerda. Artigo de Raúl Zibechi
  • O Vaticano “global” ainda precisa do Ocidente: comediantes, IA e a Cúpula do G7. Artigo de Massimo Faggioli
  • A liderança paralisada do Ocidente face ao avanço das guerras e crises. Artigo de Domenico Quirico
  • O Ocidente em declínio persiste sendo o modelo. Artigo de Raúl Zibechi
  • Entre a queda do Ocidente e as transições incertas. Artigo de Raúl Zibechi
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