17 Outubro 2024
O jesuíta americano James Martin alertou que o sínodo mundial não trará resultados concretos. “O perigo de tal processo colaborativo envolvendo católicos de todo o mundo é que qualquer coisa que leve ao consenso é, obviamente, geral”, escreve o jesuíta em um artigo para a revista jesuíta America. No fim, o desafio da desta assembleia geral será incorporar propostas concretas no documento final.
A reportagem é publicada por Katholisch.de, 15-10-2024.
Embora o Papa Francisco tenha retirado alguns temas do debate no Sínodo e os tenha encaminhado para grupos de estudo, estes temas continuam a ser discutidos, explicou Martin.
“Quando se fala sobre cargos na Igreja, surge a questão do papel das mulheres em postos de liderança e no ministério ordenado. E quando se trata de ouvir pessoas que se sentem à margem da Igreja, então o tema LGBTQ (e, na África, as relações poligâmicas)".
(A abreviatura LGBTQ significa principalmente pessoas não heterossexuais que se identificam como lésbicas, gays ou queer. As variantes são LGBTQI, LGBTIQ+ ou LGBTQIA+. Cada letra representa uma orientação ou identidade sexual separada.)
A rodada final e decisiva do Sínodo Mundial se reunirá no Vaticano de 2 a 27 de outubro. O projeto de reforma global, que está em execução desde 2021, visa criar uma nova cultura de consulta e tomada de decisões na Igreja Católica. O jesuíta James Martin foi nomeado pelo Papa como membro do Sínodo. Ele está particularmente comprometido em apoiar as pessoas LGBTQ na Igreja.
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James Martin: perigo de que o Sínodo Mundial permaneça muito vago - Instituto Humanitas Unisinos - IHU