• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Eleição na Venezuela – como resolver o impasse?

Mais Lidos

  • Santander financia grupo ligado a desmatamento no Brasil

    LER MAIS
  • Gaza, novos ataques israelenses: mais de 100 mortos durante a noite. Human Rights Watch: “É extermínio”

    LER MAIS
  • Acolher o novo mandamento de Jesus. Comentário de Ana Casarotti

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Arte. A urgente tarefa de pensar o mundo com as mãos

Edição: 553

Leia mais

Zooliteratura. A virada animal e vegetal contra o antropocentrismo

Edição: 552

Leia mais

Modernismos. A fratura entre a modernidade artística e social no Brasil

Edição: 551

Leia mais
Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

31 Julho 2024

"Sinceramente, talvez nunca fique esclarecido se houve ou não fraude. Mas existe uma maneira de resolver isso definitivamente. Se por acaso os militares venezuelanos decidirem fazer acordos com empresas americanas de petróleo, a Venezuela passaria imediatamente a ser um exemplo de democracia e nunca mais ninguém iria questionar o resultado da eleição. Vide o caso da Arábia Saudita, a ditadura mais sanguinária do mundo e tratada como democracia pela mídia em geral", escreve Liszt Vieira, em artigo publicado por A Terra é Redonda, 30-07-2024.

Liszt Vieira, professor de sociologia aposentado da PUC-Rio. Foi deputado (PT-RJ) e coordenador do Fórum Global da Conferência Rio 92. Autor, entre outros livros, de A democracia reage (Garamond).

Na Venezuela, embora reprimida, a oposição de direita é tolerada e concorre à eleição presidencial, mas eu não botaria a mão no fogo por um ou outro: tudo tem que ser provado

Eis o artigo.

1.

Como era esperado, tanto o governo como a oposição ganhou a eleição na Venezuela. Nenhum dos lados aceitaria a derrota, já se sabia antes. Pelo resultado oficial, o atual presidente Maduro ganhou com 51% dos votos. Isso é perfeitamente possível, assim como o contrário também seria possível. Como todo candidato perdedor diz que venceu e que houve fraude, isso tem de ser provado. Vide os exemplos de Donald Trump nos EUA e Jair Bolsonaro no Brasil.

A Venezuela é um regime militar com fachada civil. Eu chamo de democracia autoritária. Não chamo de ditadura porque nunca ficou provado que houve fraude em eleição presidencial. E existe oposição. Mas há denúncias de tortura, censura e perseguição política.

Na Venezuela existe oposição de direita, reprimida, mas continua existindo. A líder da oposição, Maria Corina Machado, é de extrema direita. Sua candidatura foi barrada, mas ela não foi presa sem provas, como ocorreu com Lula na democracia brasileira. Segundo li, ela assinou a Carta de Madri, que reuniu fascistas da Europa e América Latina.

Oposição teve 66% e Maduro 31%, segundo contagem paralela na Venezuela https://t.co/Uon6lTndOr

— Christian Lynch (@CECLynch) July 30, 2024

Ela é da turma de Jair Bolsonaro e Javier Milei. A presença dela na política venezuelana seria comparável a imaginar Marighela candidato da oposição a presidente durante a ditadura militar. Na ditadura brasileira, a esquerda não era tolerada, pra dizer o mínimo. Na Venezuela, embora reprimida, a oposição de direita é tolerada e concorre à eleição presidencial.

O curioso é que a Venezuela é considerada de esquerda porque os militares não quiseram entregar o petróleo às empresas americanas. Mas a política econômica é neoliberal, existe uma enorme desigualdade social e, para sobreviver, cerca de 20% da população emigrou para outros países.

Nas eleições parlamentares de 2015, a oposição venceu com 7,7 milhões de votos, enquanto os governistas tiveram 5,6 milhões. Os resultados foram reconhecidos e ninguém falou em fraude. Como os exilados em outros países, em grande número, não puderam votar, isso favoreceu o candidato Nicolás Maduro. Não sei se houve fraude, mas isso tem de ser provado. Eu não botaria a mão no fogo, seja em favor do governo ou da oposição. As alegações de violação de direitos humanos, como tortura, também precisam ser provadas.

2.

O assessor internacional do Presidente Lula, o embaixador Celso Amorim, pressionou o presidente Nicolás Maduro a divulgar as atas eleitorais. O Brasil ainda não reconheceu oficialmente a vitória de Nicolás Maduro na eleição presidencial. Enquanto isso, foi anunciado que a Venezuela decidiu expulsar diplomatas de países que contestaram a vitória de Nicolás Maduro e vai retirar o pessoal diplomático da Argentina, Chile, Costa Rica, Panamá, Peru, República Dominicana e Uruguai.

Mas há também uma questão geopolítica. O governo da Venezuela foi sancionado pelo governo americano, pelo Tesouro e Departamento de Estado. E sofre um cerco dos EUA. É verdade que, depois de 11 anos no poder, Nicolás Maduro enfrenta um desgaste, mais por “fadiga de material” devido ao fracasso econômico do que por motivos ideológicos. Como ocorre em toda parte, a maioria do eleitorado não vota por razões ideológicas. Ao vencer, se é que venceu mesmo, Nicolás Maduro mostra que, com todo o barulho da oposição na mídia, o governo tem maioria.

"Transparência é coisa de democracia burguesa", declarou o sargento Garcia Propina, chefe das milícias maduristas https://t.co/RhP6hKOUh3

— Christian Lynch (@CECLynch) July 31, 2024

Sinceramente, talvez nunca fique esclarecido se houve ou não fraude. Mas existe uma maneira de resolver isso definitivamente. Se por acaso os militares venezuelanos decidirem fazer acordos com empresas americanas de petróleo, a Venezuela passaria imediatamente a ser um exemplo de democracia e nunca mais ninguém iria questionar o resultado da eleição. Vide o caso da Arábia Saudita, a ditadura mais sanguinária do mundo e tratada como democracia pela mídia em geral.

Assim, voltaríamos a ter na Venezuela a “pax americana” e ficaria tudo resolvido. Amém!

Leia mais

  • Venezuela: “difícil de acreditar”. Artigo de Pablo Stefanoni
  • Venezuela: às portas de uma crise imprevisível
  • Tensão na Venezuela: a autoridade eleitoral, sob controle chavista, dá vitória a Maduro e a oposição o rejeita
  • Eleições na Venezuela: como Maduro venceu em meio a um clima de tensão
  • Venezuela. “Há uma enorme vontade de viver na nossa cidade e isso me enche de otimismo, porque a partir daí pode começar qualquer renovação posterior que se espera”. Entrevista com Pe. Arturo Sosa, SJ
  • Indígenas venezuelanos enfrentam fome, doença e desespero em Manaus
  • Eleições na Venezuela: um chamado ao progressismo regional
  • Tensão entre Venezuela e Guiana: Maduro mobiliza o Exército e anuncia a anexação por lei de Essequibo
  • Venezuela. “Não é possível a transição política com Maduro ocupando o poder”, afirma reitor da Universidade Católica Andrés Bello
  • Venezuela. O Papa a Maduro: "Acordos descumpridos"

Notícias relacionadas

  • Solicitan al Canciller interino de Brasil explicar intento de compra de voto contra Venezuela en Mercosur

    LER MAIS
  • Dilma propõe novas eleições a uma semana do desfecho do impeachment

    LER MAIS
  • As urnas nos reservam uma 'primavera feminina'?

    Nos centros urbanos mais populosos, partidos e coligações de esquerda apostam em mulheres para assumir a cabeça de chapa. Fo[...]

    LER MAIS
  • Como a crise na Venezuela azedou a diplomacia entre Brasil e Uruguai de forma inédita

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados