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Feminicídios. Artigo de Luca Baratto

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20 Junho 2024

"O que fazer, então, para evitar mais feminicídios? Não há respostas aqui, apenas palavras livres partilhadas entre irmãos e irmãs. Várias pessoas disseram que medidas repressivas, judiciais, são importantes, mas não suficientes para resolver o problema: as providências preventivas são muitas vezes polêmicas e nem sempre eficazes, ou não são aplicadas como deveriam", escreve Luca Baratto, pastor valdense, em artigo publicado por Riforma, 21-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

“Tem uma amiga que me liga a cada notícia de um novo feminicídio. Faz isso para compartilhar o dor, o desespero e até a raiva que tanta violência e brutalidade injustificada e injustificável desperta na alma”. Caras e caros ouvintes, essas palavras as escutei algum tempo atrás, durante um culto dominical. São o testemunho de uma irmã da igreja que, como tantas e tantos, fica consternada com o contínuo boletim das mulheres assassinadas pelos seus homens, seus antigos ou atuais parceiros.

O início do culto foi adiado por cerca de dez minutos porque essas palavras pareciam importantes para serem ouvidas e partilhadas, e também durante o espaço dedicado para a comunicação o discurso foi retomada para perguntar-se: o que fazer, além de gritar de dor e desespero? Porque é claro que não se pode mais adiar um sinal, um gesto, uma palavra, mas também uma ação significativa para conter uma cadeia de lutos que parece imparável. Às vezes parece que chegamos a um fato tão clamoroso, tão brutal, que despertou tamanha emoção e desaprovação que nos faz pensar que só pode ser o último, além do qual nada mais é tolerável - como poderia ter sido o feminicídio de Giulia Cecchettin, em novembro passado... e em vez disso tudo recomeça de novo, numa litania de mulheres assassinadas de todas as idades e de todas as classes sociais.

O que fazer, então, para evitar mais feminicídios?

Não há respostas aqui, apenas palavras livres partilhadas entre irmãos e irmãs. Várias pessoas disseram que medidas repressivas, judiciais, são importantes, mas não suficientes para resolver o problema: as providências preventivas são muitas vezes polêmicas e nem sempre eficazes, ou não são aplicadas como deveriam.

Também o agravamento das penas não parece ser um elemento dissuasor eficaz. Chama a atenção que alguns dos assassinos tirem ou tentem tirar a própria vida - um sinal de que estão cientes de que o seu gesto é inconcebível e os exclui da comunidade humana.

E, além disso, há ainda a questão dos filhos e das filhas órfãos, que não deve ser esquecida. “O nosso Deus faz justiça ao órfão e à viúva, e ama o estrangeiro, dando-lhe pão e roupa", diz Deuteronômio. E aqui está a pergunta que devemos nos fazer como crentes, reiterou um irmão: temos um pensamento, uma linguagem, algo a haurir do nosso patrimônio de fé e de reflexão?

Da Bíblia? Claro que temos: a órfã, a releitura das figuras femininas das Escrituras, a forma como Jesus se relacionava com as mulheres que encontrava, as palavras de liberdade de um pensador às vezes sisudo como o apóstolo Paulo, segundo o qual não existe homem nem mulher, mas somos todos um em Cristo.

Mas são palavras eficazes, suficientes para criar novas relações, são pronunciadas com convicção? Pois então, este último é o problema – afirmou uma irmã – porque mesmo as palavras mais revolucionárias têm pouco impacto se pronunciadas num contexto que sugere outra coisa, que as define como secundárias.

Há quem está disposto a ouvi-las pronunciados na Igreja, um lugar inofensivo, mas não nas relações reais e concretas da vida. As comunidades religiosas têm palavras importantes a dizer.

Quem sabe se nos cursos pré-matrimoniais se poderia falar sobre esses temas, sobre os feminicídios e sobre o que os provoca. As comunidades de fé – outras e outros fizeram eco – não são inocentes. É tão evidente, mesmo à primeira vista, que o poder religioso é orientado para o masculino, que mesmo onde isso não acontece, uma visão sexista das coisas consegue espreitar e impor-se.

Nenhuma solução, nenhum pensamento decisivo. Apenas palavras livres numa comunidade dominical reunida para louvar o seu Senhor e, diante d’Ele, não deixar cair na sombra uma ferida aberta do nosso tempo.

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