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Sobre os enviados papais e o presidente dos EUA discutindo sobre uma guerra. Já passamos por esse caminho antes

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19 Julho 2023

"Apesar dos melhores esforços de Laghi, a guerra [no Iraque] começou duas semanas depois, em 19-03-2003. João Paulo II também havia enviado o cardeal francês Roger Etchegaray um mês antes para se encontrar com Saddam Hussein", escreve John L. Allen Jr., editor do Crux, especializado na cobertura do Vaticano e da Igreja Católica, em artigo publicado por Crux, 18-07-2023.

Eis o artigo.

Embora todas as analogias sejam imprecisas, é tentador dizer que, com relação ao encontro do cardeal Matteo Zuppi hoje com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre uma guerra, já percorremos esse caminho antes.

A questão é se essa jornada terminará da mesma forma ou se outro desfecho é possível.

Há vinte anos, um papa enfrentou uma grande crise internacional que ameaçava um conflito global mais amplo. Ele enviou um cardeal italiano confiável como enviado especial à Casa Branca, onde foi rapidamente recebido por um presidente dos Estados Unidos considerado profundamente favorável ao papa e à equipe do Vaticano. Bush era tão admirador de João Paulo II que lhe presenteou com a Medalha da Liberdade, a mais alta honraria civil concedida pelos Estados Unidos.

No fim, entretanto, o presidente americano ignorou o conselho papal, com todas as trágicas consequências que o Vaticano havia previsto na época.

Naquele caso, o papa era João Paulo II, o presidente era George W. Bush, o cardeal era Pio Laghi e a crise era a iminente guerra no Iraque. O encontro ocorreu em 05-03-2003, que coincidentemente era Quarta-feira de Cinzas, um dia especial de oração e jejum designado por João Paulo II em prol da paz.

Apesar dos melhores esforços de Laghi, a guerra começou duas semanas depois, em 19-03-2003. João Paulo II também havia enviado o cardeal francês Roger Etchegaray um mês antes para se encontrar com Saddam Hussein, que voltou dizendo estar convencido de que Hussein "quer evitar a guerra".

Na época, João Paulo II e sua equipe do Vaticano alertaram que uma invasão liderada pelos EUA não apenas desestabilizaria o Iraque, com consequências especialmente negativas para a pequena, mas significativa minoria cristã do país, mas também poderia desencadear conflitos regionais mais amplos, aprofundar as tensões entre o Ocidente e o mundo islâmico e estabelecer um precedente para outros usos unilaterais da força não autorizados pelas Nações Unidas, de acordo com o direito internacional.

Duas décadas depois, parece claro que a história confirmou sombriamente essa previsão. As consequências continuam a se desenrolar em tempo real.

Foi apenas no último sábado, por exemplo, que a comunidade cristã do Iraque, já assediada, recebeu seu mais recente golpe, quando o Patriarca Raphael Sako anunciou que abandonaria sua sede em Bagdá e se mudaria para um mosteiro no Curdistão, após o presidente iraquiano Abdul Rashid revogar um decreto que reconhecia Sako como líder da Igreja Católica Caldeia, em uma tentativa de afirmar controle sobre a administração e os bens da Igreja.

Em termos mais amplos, pode-se argumentar que a invasão unilateral russa à Ucrânia é outra ilustração do ponto feito em 2003 pelo então ministro das Relações Exteriores do Vaticano, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, de que quando Estados poderosos iniciam guerras sem uma autorização legal internacional, isso significa uma vitória da "lei da força sobre a força da lei".

Resta saber se Zuppi terá mais sorte em persuadir o governo de Joe Biden a mudar de rumo em relação à Ucrânia.

É claro que existem várias diferenças notáveis entre a missão de Laghi há vinte anos e a de Zuppi hoje.

Em primeiro lugar, a missão de Laghi ocorreu antes do início da guerra, portanto, seu apelo se resumia a uma escolha binária: sim ou não ao uso da força. No caso de Zuppi, a guerra já está em andamento há quase um ano e meio, e os Estados Unidos não são tecnicamente um dos beligerantes. Como resultado, ele não está apresentando uma escolha simples de sim ou não ao governo americano, mas sim explorando um conjunto mais amplo e, portanto, mais confuso de opções.

De fato, a maioria dos sinais indicam que Zuppi não está indo entregar qualquer ultimato em nome do Papa, mas sim explorar possíveis iniciativas humanitárias, como a restituição de crianças ucranianas retiradas da parte oriental do país pelas forças russas.

Outra diferença é que, no caso do Iraque em 2003, o apelo do Vaticano pela contenção contava com o apoio de muitos dos aliados europeus tradicionais dos Estados Unidos. Em relação à Ucrânia, as potências ocidentais até agora têm sido notavelmente unidas em sua oposição à ofensiva russa.

Além disso, Laghi, que havia servido como embaixador papal nos Estados Unidos durante os governos de Ronald Reagan e de Bush pai, foi enviado em uma missão isolada para entregar uma mensagem de João Paulo II à Casa Branca. Zuppi chega a Washington como parte de uma turnê de escuta mais ampla que já o levou a Kiev e Moscou, e que pode ainda levá-lo a Pequim.

Se essas diferenças de forma também resultarão em um resultado diferente, ainda está para ser visto.

Se alguém do lado americano deveria estar posicionado para aprender as lições da história em termos de ignorar os avisos papais sobre uma guerra, esse alguém seria Joe Biden. Ele era presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado antes da invasão do Iraque e estava ciente da oposição moral de João Paulo II ao iminente conflito.

Biden votou em 2002 para conceder autorização a Bush para usar a força militar no Iraque e mais tarde descreveu essa decisão como um erro grave, efetivamente reconhecendo que, pelo menos naquele caso, o Vaticano estava certo e a Casa Branca estava errada.

Biden se encontrará com Zuppi hoje após outra escolha que o Vaticano claramente deplora, que é fornecer bombas de fragmentação à Ucrânia. Em geral, apesar do foco humanitário limitado dos objetivos imediatos de Zuppi, o objetivo final é abrir canais de diálogo que possam levar a um cessar-fogo e a um acordo negociado.

Fica-se a pensar se a memória daquela missão papal anterior, há vinte anos, ecoará no segundo comandante-em-chefe Católico Romano do país hoje, produzindo algum movimento, por menor que seja, em direção a um resultado diferente.

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