24 Mai 2023
O autor de “A opção beneditina” (Ecclesia, 2021) acredita que Viktor Orbán e o Papa Francisco podem ajudar a levar a paz à Ucrânia.
A reportagem é de Christopher White, publicada por National Catholic Reporter, 16-05-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Em 2003, o escritor católico conservador Rod Dreher foi às páginas do Wall Street Journal para criticar o Vaticano, especificamente o Papa João Paulo II, por se opor à invasão do Iraque pelo presidente George W. Bush.
Assim como outros católicos estadunidenses, como o Pe. Richard John Neuhaus, Michael Novak e George Weigel, Dreher acreditava que a guerra se justificava. Apesar das constantes denúncias da guerra por parte de Roma, esses avatares do catolicismo conservador ficaram do lado de seu presidente em detrimento do papa.
Vinte anos depois, aos 56 anos, Dreher – uma das figuras mais prolíficas e polarizadoras da direita religiosa estadunidense, cujo best-seller de 2017, “A opção beneditina: uma estratégia para cristãos no mundo pós-cristão”, convoca os cristãos a “desenvolver soluções criativas e comunitárias para nos ajudar a manter a nossa fé e os nossos valores em um mundo cada vez mais hostil a eles” – está autoexilado de sua terra natal (falarei mais sobre isso depois), morando na capital da Hungria e repensando muito de sua juventude.
“A vergonha que sinto por meu apoio à Guerra do Iraque é provavelmente a lição mais significativa politicamente que tive em minha vida”, disse-me ele no início deste mês, quando encontrei Dreher em um café a poucos passos do impressionante edifício neogótico do Parlamento de Budapeste.
“Cuidado com suas emoções. Suas paixões podem prejudicar muito seus pontos de vista, e você pode fazer escolhas muito tolas”, alertou ele. Mesmo assim, seria difícil confundir o Dreher de 2023 com uma alma irênica.
Procurei Dreher porque, apesar de ser um crítico notório do Papa Francisco – que anteriormente definiu Francisco como uma “ameaça” ao catolicismo –, o papa estava no lar recém-adotado de Dreher em Budapeste, para uma visita entre os dias 28 e 30 de abril.
Antes da chegada do papa, Dreher foi às mídias sociais para declarar a visita de Francisco à Hungria aos 86 anos de idade, apenas algumas semanas após uma hospitalização por bronquite, como “heroica”, ao mesmo tempo em que explicava que suas preocupações subjacentes sobre o pontífice não haviam mudado.
Aliás, uma das cervejas mais comuns no país é da marca “Dreher”. Apesar de compartilhar seu sobrenome, ele não é muito fã dela, e nós dois optamos por uma taça de vinho branco enquanto ele defendia que “o Vaticano e a Hungria são os únicos que querem uma solução pacífica” para a guerra na Ucrânia.
Desde a invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro de 2022, Francisco repetidamente condenou a guerra e apontou o dedo contra a Rússia como agressora. Em vários pontos, no entanto, ele irritou a Ucrânia e seus aliados ao dizer que a guerra não pode ser reduzida a uma distinção entre “mocinhos e bandidos” e ao exigir que ambos os países deponham suas armas.
Apesar de ser membro da União Europeia, a Hungria, que compartilha uma fronteira de 137 quilômetros com a Ucrânia, distanciou-se repetidamente do apoio de Bruxelas à Ucrânia e aproximou-se cada vez mais de Moscou e Pequim nos últimos anos.
Enquanto o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, condenou a invasão da Rússia, os principais líderes de seu país viajaram continuamente à Rússia para assinar acordos de energia, e, à medida que a economia da Hungria despencava, Orbán aumentou seus apelos para que a Ucrânia se sentasse à mesa de negociações.
Sim, é um caso de estranhos companheiros de cama, mas o ultranacionalista Orbán, assim como Dreher, acredita que seu melhor aliado nesse esforço pode ser o Papa Francisco, de mentalidade mais global.
A mudança de Dreher para Budapeste em outubro de 2022 não foi, de certa forma, surpreendente.
A Hungria de Orbán – que tem uma política estrita de “não migrantes”, proíbe o casamento gay e a adoção por gays, e tem sido fortemente criticada por redesenhar o jogo político e por minar a independência judicial do país – tornou-se uma espécie de destino de peregrinação para superestrelas de direita, como o ex-conselheiro de Trump, Steve Bannon, e, mais recentemente, o governador da Flórida e provável candidato presidencial Ron DeSantis.
Em 2021, Dreher passou um período como bolsista no Danube Institute de Budapeste, um think tank conservador que recebe financiamento do governo de Orbán. Dreher também foi responsável por estimular o recém-demitido apresentador da Fox News Tucker Carlson a fazer uma visita de destaque ao país em outubro de 2021.
A Hungria é um “país pequeno com muitas lições para todos nós”, disse Carlson durante uma transmissão ao vivo de seu popular programa de notícias na época.
A visita de Carlson, que Dreher acredita ter ajudado a provar aos conservadores que a Hungria não é a caricatura que costumam fazer, é sua conquista que lhe dá “mais orgulho” desde que se mudou para o país, disse-me ele.
Apesar de seu próprio amor pelas viagens e sua admiração pelo governo de Orbán, Dreher disse que sua jornada na Hungria é um caminho que ele não teria escolhido, pavimentado por anos de lágrimas e dor.
Em abril de 2022, ele anunciou em seu blog que sua esposa de quase 25 anos havia pedido o divórcio. Afastado de grande parte de sua família, ele fez as malas e se mudou de seu Estado natal, Louisiana – para onde havia retornado uma década antes, após passagens por Dallas, Nova York e Washington, escrevendo para publicações como National Review, The Dallas Morning News e The American Conservative – e se dirigiu para a Hungria.
Hoje, ele mora em um apartamento com vista para o Danúbio, que ele divide com o filho mais velho, que está passando um ano no exterior antes de voltar para os Estados Unidos para fazer sua pós-graduação. Seus dois filhos mais novos, com os quais ele diz que “não está em contato agora, mas espera que isso mude em breve”, vivem nos Estados Unidos com a mãe.
Quando o encontrei em uma tarde de sábado, ele reclamou que precisa cortar o cabelo, não querendo arriscar uma experiência em uma barbearia estrangeira, mas parecia estar feliz por estar desfrutando de um dia fresco de primavera, que oferecia uma mudança marcante em relação à umidade da Louisiana. Ele riu quando lhe perguntei como está o húngaro dele (“Comecei o DuoLingo esta semana!”, respondeu ele).
Ao longo dos anos, Dreher – que, junto com “A opção beneditina”, é autor de títulos como “Live Not by Lies: A Manual for Christian Dissidents” e “Crunchy Cons: The New Conservative Counterculture and Its Return to Roots” – fez seu nome como apologista da importância da família tradicional e de uma ênfase no localismo.
Mas ele não mede palavras sobre como está aliviado por estar longe de grande parte disso. Dreher me lembrou que não votou em Trump e disse estar “cansado” da maioria dos cristãos que acham que a política é a chave para sua salvação, embora “nunca lhes ocorra fazer algo por conta própria”. É hora de fazer algo novo, algo criativo, acredita ele. Como se mudar para Budapeste, eu pergunto?
Na capital húngara, ele diz que passa boa parte do tempo refletindo sobre a questão: “O que significa ser um patriota estadunidense quando eu perdi a fé em quase todas as instituições estadunidenses?”
Embora tenha apoiado as guerras no Afeganistão e no Iraque, ele agora acredita que as Forças Armadas dos Estados Unidos se tornaram expansivas demais. Ele está convencido de que o governo estadunidense mentiu repetidamente para manter o país envolvido nessas lutas.
Em retrospectiva, ele admite que “meu eu de 1989 – meu eu que se formava na faculdade – ficaria chocado com o pacifista que eu me tornei na meia-idade”.
Apesar dessas novas tendências pacifistas, no entanto, Dreher ainda está em guerra.
Seu principal inimigo: a revolução sexual, com a qual ele acredita que o governo dos Estados Unidos, as empresas, a academia e a mídia estadunidenses não apenas concordaram, mas também estão forçando agressivamente outros a fazerem o mesmo.
Durante uma conversa que durou mais de duas horas, quase todos os exemplos do declínio dos Estados Unidos citados por Dreher remontam ao sexo: funcionários de empresas que são forçados a usar bandeiras do orgulho gay, professores estadunidenses com medo de discordar quando se trata da pressão pelos direitos das pessoas trans e o wokeness [a tomada de consciência sobre justiça social e racial] dos militares estadunidenses.
E, agora, ele acredita que tudo isso está sendo exportado.
“O imperialismo cultural dos Estados Unidos começou a me irritar”, ele me diz. “Eu me estresso com isso. Eu realmente me estresso”.
A sutileza nunca foi o forte de Dreher.
Ao longo dos anos, ele adquiriu uma reputação resultante de suas postagens em seu blog apaixonadas, às vezes aparentemente intermináveis e maníacas, nas quais ele opinava sobre tudo, desde a circuncisão até a música clássica. Mesmo seus críticos, no entanto, ficaram profundamente comovidos com sua franqueza e a honestidade meticulosa de suas reflexões sobre seu relacionamento conturbado com seu pai e, mais recentemente, sobre sua decisão de deixar a Louisiana.
Dreher citou a filósofa política Hannah Arendt, que alertou sobre a perda generalizada de fé nas instituições em seu livro de 1951, “As origens do totalitarismo”.
“E é aí que estamos”, disse ele.
“Grandes empresas, academia, mídia e o Estado estão trabalhando com o mesmo roteiro”, continuou ele. “Se não fosse pelo governo de Orbán, não haveria como resistir a Washington e Bruxelas e ao capitalismo woke.”
Grande parte da vida adulta de Rod Dreher foi passada rejeitando e depois tentando se reconciliar com as pessoas e os lugares que o formaram.
Sua “idolatrização” do Papa João Paulo II, disse ele, o levou a se converter ao catolicismo no início dos anos 1990 em busca da “figura paterna que eu queria”. Mas ele saiu após a erupção dos escândalos de abuso sexual clerical e se juntou à Igreja Ortodoxa Russa.
As calorosas memórias de sua cidade natal na Louisiana, com sua população muito unida de 1.700 habitantes, levaram-no de volta para lá quando sua irmã recebeu um diagnóstico de câncer terminal em 2010, esperando que ele pudesse mais uma vez encontrar um senso de comunidade.
Em Orbán, Dreher vê o tipo de político forte comprometido com o que ele descreve como uma vontade de dizer não a invasões da soberania da Hungria que são antitéticas à democracia dos Estados Unidos.
Quando Dreher se encontrou com o primeiro-ministro pela primeira vez, enquanto falava em um fórum na Hungria em 2019, ele lembrou que Orbán disse aos participantes da conferência para “pensar em Budapeste como seu lar intelectual”.
Na época, Dreher disse que zombou um pouco da ideia. Mas agora ele realmente acredita nela.
Algo especial, diz ele, está acontecendo em um país que foi um dos mais castigados da Europa durante a Segunda Guerra Mundial e cujo governo acredita estar praticamente sozinho no continente na tentativa de promover uma paz rápida para a guerra.
Embora os húngaros “não tenham nenhum motivo para amar a Rússia”, Dreher diz que os cidadãos da Hungria são tão assombrados pela memória da guerra que estão dispostos a ignorar a corrupção do Fidesz, o partido político de Orbán, na esperança de não repetir a instabilidade política e econômica do país que se seguiu à Segunda Guerra Mundial.
Dreher – que estipula que a Ucrânia foi “mal compreendida” e que acredita que a Rússia deveria “cair fora” do país – diz que, embora não saiba quais seriam os planos concretos de Orbán para a pacificação, ele acredita que uma solução “realista” seria que a Ucrânia cedesse a região do Donbass, atualmente ocupada pela Rússia, no leste da Ucrânia, assim como a Crimeia.
Além disso, ele diz que ficaria confortável com uma “finlandização da Ucrânia”, na qual o país seria oficialmente neutro, com fortes garantias contra a agressão russa, mas com um compromisso de que a Ucrânia não pretenda mais ingressar na Otan ou na União Europeia.
“A União Europeia e os Estados Unidos têm que renunciar formalmente à ideia de que a Ucrânia esteja na Otan ou na União Europeia, assim como a Rússia tem que abrir mão da ideia de ter qualquer controle sobre a Ucrânia”, disse ele.
Tal ideia, é claro, é um anátema para o restante da Europa – incluindo a politicamente conservadora Polônia, que compartilha uma fronteira de mais de 530 quilômetros milhas com a Ucrânia – que vê a Rússia como uma ameaça física e também existencial à democracia liberal. Ela também nega a autodeterminação à Ucrânia, o que, aliás, é o argumento que a Hungria gosta de levantar sobre sua própria soberania como nação.
Orbán pensa de uma forma um pouco diferente: “A democracia cristã não é liberal”, disse ele em 2018. “É iliberal, se você preferir.” Na Hungria de hoje, segundo Orbán, é necessário um pouco de iliberalismo para proteger a família tradicional, opor-se à migração e, agora, ignorar as ameaças que a Rússia representa para a ordem mundial em prol da pacificação.
“Saddam [Hussein] era um homem mau, mas a tragédia da política e da geopolítica é que às vezes você tem que escolher entre dois males”, disse Dreher, traçando um paralelo entre as lições aprendidas após a Guerra do Iraque e hoje. “Eu acho que a Ucrânia, idealmente, deveria ter o direito de fazer o que quiser, ela é uma nação soberana. Mas, infelizmente, o mundo não funciona assim.”
E, por essa razão, Dreher está temporariamente feliz em somar sua voz àqueles que receberam com entusiasmo Francisco como um dos últimos visitantes notáveis que passaram pelas portas giratórias do país.
“O papa é o único na Europa que mais ou menos concorda com ele [Orbán] sobre a necessidade de paz”, disse Dreher.
No caminho de volta de Budapeste para Roma, Francisco disse aos repórteres que está trabalhando em uma missão secreta para acabar com a guerra. A missão é tão secreta que autoridades do governo da Ucrânia e da Rússia disseram não saber do que o papa estava falando, apesar da insistência do secretário de Estado do Vaticano em afirmar que algo realmente está acontecendo.
E Dreher está encantado, porque o Vaticano parece ter encontrado um parceiro na Hungria para fazer exatamente isso.
“O fato de Francisco – que claramente odiaria a posição do governo de Orbán sobre a migração – se importar o suficiente com o fim da guerra”, disse-me ele no meio da visita do papa, “é algo em relação ao qual até mesmo um opositor de Francisco como eu tem que tirar o boné e dizer: ‘Obrigado, Santo Padre’.”
Mas não espere que Dreher se converta à torcida organizada de Francisco tão cedo.
Na realidade, embora possa ter sido o apelo do papa pela paz que forçou Dreher a aplaudir Francisco, ele realmente acredita que Francisco deveria estar em guerra.
“A Igreja, penso eu, deveria ser um bastião de resistência”, disse Dreher. E, nesse front, ele acredita que Francisco tem sido “ruim, de modo geral, para a Igreja Católica”.
A sociedade não aceita mais uma antropologia cristã da pessoa humana, lamenta Dreher, e ele acredita que Francisco está causando mais confusão. Perguntei se ele estava imediatamente cético em relação a Francisco desde o início de sua eleição em março de 2013, visto que ele era um jesuíta proveniente do Sul global.
Dreher nega isso, mas aponta para outro momento – novamente voltando ao tema do sexo – quando, em julho de 2013, Francisco disse sua famosa frase “Quem sou eu para julgar?”, quando perguntado por uma jornalista sobre os padres gays.
“Fiquei profundamente frustrado com o modo como ele turvou as águas da verdade católica”, disse Dreher, que observou que a ênfase de Francisco na sinodalidade – um amplo processo de consulta que inclui a busca da opinião dos leigos em uma série de questões polêmicas – vai “destruir, penso eu, qualquer autoridade restante que existe no magistério”.
“Quando Francisco morrer, ele terá deixado a Igreja, acho eu, em uma situação pior do que a que ele encontrou”, acrescentou.
No entanto, se Dreher está profundamente convencido de que Francisco tem sido ruim para o catolicismo, ele está igualmente convencido de que o catolicismo é necessário para tudo o que ele ama.
“É a única instituição capaz de enfrentar a exploração anti-humana, seja ela proveniente das corporações, dos nossos governos ou dessa mentalidade tecnológica que reduz a pessoa humana a uma coisa a ser manipulada”, afirmou. “Se a Igreja Católica entrar em colapso no Ocidente, o Ocidente estará acabado.”
Três semanas antes da morte do cardeal australiano George Pell, em janeiro, Dreher almoçou com Pell, e os dois críticos de Francisco discutiram o futuro do catolicismo.
De acordo com Dreher, Pell – que havia rotulado o pontificado de Francisco como uma “catástrofe” e era conhecido por estar planejando ativamente o próximo conclave – era “muito favorável” a que o próprio cardeal de Budapeste, Péter Erdő, se tornasse o próximo papa.
Erdő, foi o que Pell teria dito a ele, é “um canonista muito bom, e este lugar [Roma] está sem lei”.
“Será preciso um verdadeiro estadista”, disse Dreher, para traçar um novo rumo para o catolicismo.
Enquanto terminávamos a nossa conversa e saíamos do café, Dreher perguntou se podíamos caminhar alguns minutos para que ele pudesse me mostrar algo. Sendo sempre um escritor ciente de seu público, ele brincou: “Isto vai te dar uma ótima impressão”.
Após uma rápida caminhada, chegamos ao nosso destino: uma estátua de bronze de Ronald Reagan, erguida em 2011 para homenagear os esforços do falecido presidente dos Estados Unidos para acabar com a Guerra Fria.
Parado ali, perguntei a Dreher o que ele achava sobre o lugar onde se encontrava: um defensor da família que está afastado da sua, um defensor de comunidades locais muito unidas que agora mora no exterior, sempre aparentemente procurando responder à pergunta: “Onde é o meu lar?”
“Eu perdi tudo”, disse-me ele. “No entanto, essa tem sido uma severa misericórdia de Deus. De certa forma, este foi o pior ano da minha vida, mas nunca me senti mais perto de Deus do que agora.” E só por esse motivo, disse, ele está contente com suas circunstâncias atuais, apesar de não saber o que o futuro lhe reserva.
Com isso, era hora de nos despedirmos. Atravessei a cidade para cobrir outro evento papal, no qual o Papa Francisco se encontraria com cerca de 12.000 jovens húngaros e lançaria uma visão muito diferente da de Dreher ou de Orbán sobre o futuro de sua Igreja e de seu país.
E lá estava Dreher – sozinho em Budapeste, mas na sombra de Reagan, o colaborador do Papa João Paulo II na luta contra o comunismo, e de todos os outros fantasmas de seu passado.
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Por um breve momento, Rod Dreher virou fã do Papa Francisco - Instituto Humanitas Unisinos - IHU