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19 Julho 2023

Em 2003, João Paulo II enviou o cardeal Pio Laghi à Casa Branca com uma carta na tentativa de convencer o presidente a não invadir o Iraque. Mas o líder dos EUA rejeitou o apelo dizendo: "É a vontade de Deus".

A reportagem é de Gerard O'Connell, publicada por La Stampa, 27-07-2011.

Uma fonte muito próxima dos fatos da época, mas que prefere permanecer anônima pelo posto que ocupa, me contou o fato e a manteve com o cardeal italiano em privado.

Recordou que o papa polonês definiu a invasão militar como uma "aventura", advertindo que a guerra teria graves consequências para os dois países e para o mundo inteiro. Disse que o Papa escolheu Laghi para realizar a missão tão delicada porque era amigo de Bush e na esperança de que o ouviria.

Um dia antes do encontro com o presidente Bush, o cardeal teve que conversar os funcionários do Departamento de Estado dos Estados Unidos, porque o presidente queria saber do que se trataria no encontro com o cardeal. Laghi foi interrogado pela então conselheira para a Segurança Nacional, Condoleeza Rice. De acordo com a fonte, falaram "com muita clareza e franqueza".

No encontro do dia seguinte, quando o cardeal foi recebido pelo presidente, estiveram presentes a Condoleeza Rice, outros membros do Conselho de Segurança Nacional, o General Peter Pace, o vice-presidente do Estado Maior, Jim Nicholson, o embaixador dos Estados Unidos na Santa Sé e o dom Gabriel Montalvo, núncio pontifício.

Assim que o cardeal entrou, segundo a fonte, entregou a carta do Papa João Paulo II ao presidente, "que a colocou imediatamente em cima de uma mesinha sem que a abrisse ou a lesse".

Depois, o presidente se pôs a falar a favor da guerra. Disse ao cardeal mensageiro que ele, o presidente, estava convencido de que era "a vontade Deus", e tratou de convencer o convidado pontifício de que a guerra era a coisa mais acertada.

Depois de alguns minutos daquilo que o cardeal definiu como "sermão", a fonte afirmou que Laghi interrompeu o presidente Bush para lhe dizer: "Senhor presidente, vim aqui para falar com você e para lhe entregar uma mensagem do Santo Padre; queria que me ouvisse".

O cardeal Laghi teria dito a Bush que poderiam acontecer três coisas, caso os Estados Unidos invadissem o Iraque, declarou a fonte. Primeira: o conflito causaria muitas vítimas e feridos de ambos os lados. Segunda: se produziria uma guerra civil. Terceira: os Estados Unidos poderiam facilmente começar a guerra, mas teriam muita dificuldade para sair dela.

Disse ao presidente que com a paz não se perde nada, mas que com a guerra se criaria uma enorme desordem, especialmente no mundo árabe.

Também disse ao presidente Bush que "a questão mais importante" no Oriente Médio é o conflito entre os palestinos e os israelenses. Deve encontrar uma solução se queremos a paz, declarou a fonte.

Ao fim do encontro, que durou 40 minutos, o presidente disse a Laghi: "não estamos de acordo sobre o Iraque, mas estamos de acordo sobre outras questões importantes para a Igreja Católica e o Santo Padre".

Segundo a fonte, o cardeal respondeu: "Sim, os valores a favor da vida e da família são muito importantes, porque se baseiam nos princípios da lei natural, nos direitos humanos e no Evangelho. Mas, Senhor presidente, eu vim aqui para lhe pedir que não faça a guerra, porque é outro valor que se baseia nos mesmos princípios".

O cardeal Laghi se deu conta de que o presidente já estava decidido, afirmou a fonte. E a confirmação veio imediatamente com o General Pace, quando acompanhou o cardeal até seu carro. Despediu-se dele e, quando lhe deu a mão, lhe disse: "Sua Eminência, não tenha medo. Faremos tudo rapidamente e da melhor forma possível".

Nesse momento, "Laghi soube que havia fracassado em sua missão, mas também se deu conta de que o governo de Bush não estava a par das consequências da guerra", afirmou a fonte.

Lembrou que os jornalistas estavam esperando o cardeal fora da Casa Branca para entrevistá-lo, mas os funcionários não o permitiram. A reunião com os jornalistas tinha que ser rápida e em qualquer outro lugar, longe da Casa Branca.

No dia seguinte, dia 14 de março, quando se soube que o governo havia impedido os meios de comunicação de entrevistarem o cardeal, um representante do Departamento de Estado telefonou ao Laghi (que estava na Nunciatura de Washington) e lhe pediu que esclarecesse que não o haviam proibido de dar declarações aos jornalistas na Casa Branca. Mas o cardeal Laghi respondeu: "São vocês que têm que prestar esclarecimentos, porque foram vocês que tomaram a decisão".

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