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“Em alguns âmbitos se toca em dinheiro e se sujam as mãos de sangue”. A denúncia do Papa durante a vistoria da UE contra lavagem de dinheiro no Vaticano

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09 Outubro 2020

O pontífice dirigiu-se ao comitê de especialistas do Conselho da Europa (Moneyval), que chegou aos sagrados palácios para a rotineira avaliação das medidas contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo: “Pode acontecer que recursos financeiros sejam destinados a semear o terror, a afirmar a hegemonia do mais forte, do mais arrogante, de quem sem escrúpulos sacrifica a vida do irmão para afirmar o seu poder”. A avaliação do Moneyval ocorre justamente no momento em que a Secretaria de Estado está sendo investigada por investimentos financeiros que levaram a um circuito de corrupção sem precedentes.

A reportagem é de Francesco Antonio Grana, publicada por Il Fatto Quotidiano, 08-10-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Acontece que em alguns âmbitos se toca em dinheiro e se sujam as mãos de sangue, do sangue de irmãos". A denúncia do Papa Francisco é proferida enquanto o Vaticano está sendo abalado por uma investigação financeira sem precedentes de corrupção, peculato, fraude e maçonaria. Não é por acaso, portanto, que Bergoglio dirigiu sua advertência ao comitê de especialistas do Conselho da Europa (Moneyval), que chegou aos sagrados palácios para a rotineira avaliação das medidas contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Francisco afirmou que “às vezes, para acumular riquezas, não se presta atenção sobre a sua origem, sobre as atividades mais ou menos lícitas que as originaram e às lógicas de exploração que podem estar presentes. Assim, acontece que em alguns âmbitos se toca em dinheiro e se sujam as mãos de sangue, de sangue dos irmãos. Ou, ainda, pode acontecer que os recursos financeiros sejam destinados a semear o terror, a afirmar a hegemonia do mais forte, do mais arrogante, de quem sem escrúpulos sacrifica a vida do irmão para afirmar o próprio poder”. Para o Papa, “as políticas contra a lavagem de dinheiro e de combate ao terrorismo constituem um instrumento para monitorar os fluxos financeiros, permitindo intervir onde surgem atividades irregulares ou até mesmo criminosas”. E acrescentou: “Jesus expulsou os mercadores do templo e ensinou que 'não se pode servir a Deus e à riqueza'. Na verdade, quando a economia perde sua face humana, não nos servimos do dinheiro, mas servimos o dinheiro. Esta é uma forma de idolatria contra a qual somos chamados a reagir, repropondo a ordem racional das coisas que conduz de volta ao bem comum, segundo o qual o dinheiro deve servir e não governar!”.

A avaliação da Moneyval está ocorrendo no momento em que a Secretaria de Estado está sendo investigada por investimentos financeiros que levaram a um circuito de corrupção sem precedentes. A alimentar as notícias, aparece novamente Cecilia Marogna, uma mulher de Cagliari dona de uma empresa de missões humanitárias com sede na Eslovênia. A mulher recebeu 500 mil euros da Secretaria de Estado, a pedido do então substituto Angelo Becciu, de quem o Papa recentemente retirou os direitos relativos ao cardinalato. Oficialmente, o dinheiro dado por Becciu a Marogna tinha a finalidade de financiar missões humanitárias na África e na Ásia. Mas o dinheiro foi usado para renovar o guarda-roupa e a decoração da casa: bolsas, sapatos, acessórios luxuosos, incluindo uma caríssima poltrona de couro.

Mas tem mais. A "dama do cardeal", como foi imediatamente rebatizada nos sagrados palácios, podia contar com uma apresentação em papel timbrado da Secretaria de Estado: "O abaixo assinado, Sua Excelência Monsenhor Angelo Becciu, substituto para os assuntos gerais da Secretaria de Estado, declara conhecer a senhora Cecília Marogna e depositar nela confiança e estima pela seriedade de sua vida e profissão. A Sra. Marogna presta serviço profissional como analista geopolítica e consultora de relações exteriores para a Secretaria de Estado – seção de Assuntos Gerais”. O cardeal, porém, afirma desconhecer as relações de Marogna. A mulher, de fato, admitiu vínculos com oportunistas com ares de serviços secretos, envolvidos nos mistérios do último meio século. Como Flavio Carboni, que Marogna afirmou ter "desejado conhecer para obter informações sobre a história da Anonima sequestri (grupo criminoso, ndr)". Por outro lado, sobre Francesco Pazienza, colaborador do SISMI nos anos 1970-80, disse: “Sou a filha que ele nunca teve”. Em 2010, Marogna havia sido denunciada por peculato, enquanto em 2002 por furto: precedentes que Becciu desconhecia.

É o próprio cardeal, por meio de seu advogado Fábio Viglione, quem desmente todas as denúncias com uma longa e detalhada nota na qual, entre outras coisas, explica que “os contatos com Cecilia Marogna se atém exclusivamente a questões institucionais”. No mesmo comunicado, o advogado de Becciu explica que "nunca houve qualquer interferência por parte do cardeal no processo do cardeal Pell". Um capítulo importante são, de fato, as acusações que dizem respeito ao processo australiano por pedofilia que viu no banco dos réus o cardeal George Pell, ex-prefeito da Secretaria para a Economia. O cardeal voltou recentemente a Roma, depois de absolvido em terceiro grau de julgamento, para pedir ao Papa a reabilitação total também por parte do Vaticano. Segundo as denúncias, teria sido justamente Becciu quem ordenou bonificações para a Austrália por um total de 700 mil euros. Dinheiro que teria sido usado para comprar alguns personagens que mais tarde se tornaram testemunhas-chave no processo contra o "ranger" australiano. Ou seja, falsas acusações de pedofilia contra Pell pagas pela Secretaria de Estado. Mas Becciu sempre rejeitou qualquer envolvimento no caso.

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