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Dois papas e uma peste, como no século XIV

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25 Março 2020

Diversos modelos de Igreja vivem em tensão agora, assim como nos tempos de Catarina de Sena, enquanto os defensores da lei enfatizam a estrutura, lutando contra os profetas na comunidade dos discípulos de Jesus.

A opinião é da teóloga estadunidense Phyllis Zagano, pesquisadora da Hofstra University, em Nova York, e autora de “Mulheres diáconas: passado – presente – futuro” (Ed. Paulinas, 2019).

O artigo foi publicado em National Catholic Reporter, 24-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

É um mundo novo de tão velho: dois papas e uma peste, assim como no século XIV.

Enquanto a maioria da Igreja está em isolamento, esperando e rezando por uma mensagem “totalmente clara” e pela chance de retomar a vida como ela era, surgem novas formas de ser Igreja.

A missa diária do papa na Casa Santa Marta é transmitida ao vivo todas as manhãs no Vatican News. Em tempo real ou depois, as pessoas de todo o mundo podem celebrar virtualmente com ele e a sua equipe pessoal – dois padres secretários, um capelão e guarda-costas – e as Irmãs da Caridade que moram ao lado e trabalham na residência.

Em outros lugares, paróquias transmitem missas diárias e devoções, bispos permitem a absolvição geral dos pacientes do hospital, pregadores oferecem reflexões diárias das Escrituras ao vivo no Facebook, e pelo menos alguns padres estadunidenses oferecem confissões drive-by nos estacionamentos das paróquias.

Evidentemente, “aproveitar o dia” provoca mais do que muitos formas de aproveitá-lo. Em todo o mundo, personalidades e publicações religiosas ultraconservadoras lamentaram pelas missas canceladas e, inacreditavelmente, defenderam a recepção da Comunhão na língua no início da atual pandemia. E o cardeal Raymond Burke ainda está dizendo para as pessoas irem à missa.

Eles não aprenderam nada com a história?

Nos anos 1300, quando quase um terço da população da Europa sucumbiu à peste, grandes santos surgiram para servir ao povo e acalmar seus medos. Os negacionistas também estavam indubitavelmente ocupados. Mas Catarina de Siena desconsiderou as mulheres que desejavam barrá-la do Mantellato (uma terceira ordem de São Domingos). Ela cuidava dos doentes, enterrava os mortos e atraía seguidores. Não por acaso, ela também convenceu o verdadeiro papa, então cativo em Avignon, na França, a retornar para Roma.

Sabemos que Catarina escreveu cerca de 400 cartas e orações. O que ela poderia ter feito com o Zoom, o Twitter e o Facebook? Mas, ainda hoje, a vida, as palavras e a obra dela podem ajudar a modelar a Igreja contemporânea.

É claro que Catarina nunca leu os “Modelos de Igreja”, de Avery Dulles, embora ela os tenha visto em seu próprio mundo, exatamente como os vemos hoje. Catarina viu uma Igreja servidora, comprometida com a justiça social, e uma Igreja arauta, anunciando a boa nova. Ela conhecia e sentia a Igreja como um sacramento, um sinal que apontava para a salvação. Ela pertencia a uma Igreja que formava uma comunhão mística de todos os seus membros. Ela respeitava a Igreja como instituição estruturada, mas também via a Igreja como uma comunidade de discípulos.

Esses dois últimos modelos vivem em tensão agora, assim como nos tempos de Catarina, enquanto os defensores da lei enfatizam a estrutura, lutando contra os profetas na comunidade dos discípulos de Jesus. Enquanto o grupo da estrutura defende a uniformidade, a lei e o latim, a comunidade dos discípulos reconhece as diversas formas pelas quais a Igreja prospera e as suas necessidades de formas alternativas de ministério.

Esse é o problema dos “dois papas” durante a atual peste. A multidão extremamente bem financiada do papa emérito (podemos chamá-los de apoiadores de um antipapa?) resmunga diante da abertura do Papa Francisco a formas novas e diferentes de ministério e de Igreja.

Embora o coronavírus distraia temporariamente a multidão anti-Francisco das recomendações do Sínodo para a Região Pan-Amazônica, a ênfase na lei e na uniformidade por parte deles, combinada com o seu aclamado clericalismo, prediz uma lamentação pós-pandêmica em um nível sem precedentes.

Tanto acadêmicos quanto jornalistas podem classificar os seis modelos da Igreja de Dulles do modo que desejarem. A maioria das pessoas que atualmente não estão nos bancos das igrejas sabe apenas uma coisa: a realidade da Igreja está mudando radicalmente em todo o mundo, e o que havia provavelmente não haverá mais. Para alguns, a perda de uma Igreja-museu marca o fim do catolicismo. Para outros, a mudança é algo muito bom, enquanto novas formas de ministério e novos ministros surgem para levar a boa nova a todos.

Assim como no século XIV, o que é certo agora é que não há nenhuma certeza e precisamos estar o mais “conectados” possível.

Leia mais

  • Coronavírus, ecologia integral, fraternidade humana e informação. Entrevista com Antonio Spadaro
  • Padres casados e diáconas: é hora de fazer o pedido formal. Artigo de Phyllis Zagano
  • Dois Papas: dois modelos de homem, dois modelos de Igreja. Artigo de Leonardo Boff
  • A missa acabou
  • O vírus também divide as igrejas
  • “As igrejas não devem ser fechadas.” Entrevista com Enzo Bianchi
  • “Antigamente contra epidemias se rezava, hoje se fecham as igrejas”. Entrevista com Franco Cardini, historiador
  • Igrejas e coronavírus, entre boas práticas e atitudes inconsistentes
  • O mito da instituição autorreguladora do ‘Papa Emérito’. Artigo de Massimo Faggioli
  • A frustração do Papa Francisco com o coronavírus e o “confinamento litúrgico”
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  • A Igreja não é um museu, então deixem Francisco mudar as coisas
  • ‘A Peste’: Albert Camus em tempos de coronavírus
  • Dois papas é demais

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