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Nos dias de vírus, para encontrar Deus não são necessárias igrejas e celebrações: o convite do biblista Maggi

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17 Março 2020

"O fechamento das igrejas causa desorientação entre os fiéis, diante de uma situação sem precedentes. Sentem-se perdidos, desorientados, falta-lhes um ponto de referência importante, porque com esse fechamento não há nem a possibilidade de participar da celebração eucarística. Mas os Evangelhos e a tradição ensinam que não é apenas a igreja o lugar para encontrar Deus, e não é apenas a celebração eucarística que pode alimentar o crente", escreve Alberto Maggi, sacerdote e teólogo, biblista, frei da Ordem dos Servos de Maria, que reuniu em um livro – Chi non muore si rivede. Il mio viaggio di fede e allegria tra il dolore e la vita [Quem não morre aparece. A minha viagem de fé e alegria entre a dor e a vida] – a sua experiência “a um passo da morte”, em artigo publicado por Il Libraio, 14-03-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Alberto Maggi, frei da Ordem dos Servos de Maria, estudou nas Faculdades Teológicas Marianum e Gregoriana de Roma e na École Biblique et Archéologique Française em Jerusalém. Fundador do Centro de Estudos Bíblicos G. Vannucci em Montefano (Macerata), cuida da divulgação das escrituras sagradas, sempre interpretando-as a serviço da justiça, nunca do poder.

Eis o artigo.

A emergência causada pelo vírus mortal, que se espalha e infecta em todos os lugares e qualquer pessoa no mundo inteiro, gera uma situação tão nova que nunca havia sido experimentada, nem mesmo em caso de terremotos ou conflitos. Na guerra, você pode se salvar fugindo, buscado os abrigos, mas com o vírus isso não é possível, não há vias de fuga e a única defesa é impedir que ele se dissemine, através da restrição dos comportamentos normais, evitando o máximo possível todo contato entre os indivíduos. Se durante a guerra as pessoas encontravam conforto indo rezar na igreja, agora com o vírus não é possível; as igrejas permanecem fechadas porque, do contrário, tornar-se-iam locais privilegiados de contágio. A fé não substitui as normais medidas de higiene, mas as presume. É bom orar ao Senhor para nos ajudar a superar o momento, mas isso não significa que temos o direito de nos colocar em situações de perigo ("Você não testará o Senhor, seu Deus", Mt 4,4; Dt 6,16).

O fechamento das igrejas causa desorientação entre os fiéis, diante de uma situação sem precedentes. Sentem-se perdidos, desorientados, falta-lhes um ponto de referência importante, porque com esse fechamento não há nem a possibilidade de participar da celebração eucarística. Mas os Evangelhos e a tradição ensinam que não é apenas a igreja o lugar para encontrar Deus, e não é apenas a celebração eucarística que pode alimentar o crente. Na Eucaristia, Jesus, o Filho de Deus, se faz pão, para que aqueles que o comem e o assimilam também sejam capazes de se fazer pão, alimento, fator de vida para os outros e, assim, ter sua própria condição divina. Esse pão deve ser comido, como expressamente pediu Jesus "tomai e comei" (Mt 26,26), esse é seu convite dinâmico ("Façam isso ...", Lc 22:19), não estático. Portanto, durante a ceia eucarística, os primeiros crentes continuaram a fazer o que o Senhor havia feito, comendo juntos esse pão e tornando-se alimento uns para os outros, permitindo assim a fusão íntima da presença de Deus em seus filhos. Depois, o pão consagrado foi levado aos doentes que não puderam participar da ceia (na hagiografia cristã São Tarcísio, o jovem que morreu mártir por ter levado o pão eucarístico aos prisioneiros) se tornou muito popular. Esse pão consagrado para os doentes e prisioneiros era conservado na sacristia (que leva esse nome por esse uso), onde os subdiáconos iam buscá-lo para levá-lo àqueles que precisavam.

Então, gradualmente, da sacristia, o pão eucarístico deslocou-se para a igreja, onde, para evitar abusos, o 4º Concílio Lateranense (1215) prescreveu guarda-lo chaveado, consolidando a prática dos "tabernáculos" (moradias) nos muros; no entanto, nas basílicas mais antigas, apenas um dos altares laterais estava reservado para o tabernáculo e não o principal, como aconteceu nos séculos seguintes, até se tornar a parte mais importante e sagrada da igreja. Surgiram então devoções populares, como a adoração eucarística e a "visita ao Santíssimo ", um encontro recomendado para os leigos, mas imposto nos seminários, onde os futuros padres eram obrigados a ir diariamente fazer companhia ao "Divino prisioneiro", aquele Jesus que " por amor ao homem ingrato, tornou-se prisioneiro no Divino Sacramento”, como rezava uma devota oração. Foi, portanto, por causa da Eucaristia conservada no tabernáculo que a igreja foi erroneamente considerada a "casa de Deus". Mas a igreja não é a "casa de Deus", um lugar sagrado, mas o lugar do povo de Deus, que ali se reúne para as celebrações, como ensina a tradição mais antiga da Igreja: "Não é o lugar que santifica o homem, mas homem o lugar ”(Constituições Apostólicas, VIII, 34,8) e o Papa Sisto (século V), dedicou a Basílica de Santa Maria Maior ao povo de Deus, como pode ser lido no mosaico do arco triunfal da abside "Xystus episcopus plebi Dei" (Sisto bispo ao povo de Deus).

Jesus libertou o homem de todo espaço sagrado; não existe casa de Deus além do homem; por esse motivo, almejou o desaparecimento de todo santuário (“a hora vem, em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai ... os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade", Jo 4,21,23), e o autor do Apocalipse, ao descrever a nova realidade inaugurada por Jesus proclama:" Eu não vi templo nela porque o Senhor Deus, o Todo-poderoso, e o Cordeiro são o seu templo" (Ap 21,22). O local do encontro com Deus é Jesus Cristo e com ele todo homem que o acolhe: "Se alguém me ama, guardará minha palavra e meu Pai o amará; e viremos para ele e faremos nele morada" (Jo 14,23). O homem é o único verdadeiro santuário a partir do qual o amor do Pai por suas criaturas se manifesta e irradia. Essa é a fé do crente. "Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (1 Cor 3:16) escreve Paulo, tão convencido dessa realidade que afirma "Cristo vive em mim" (Gl 2,20). É por isso que a presença de Cristo não se limita à igreja, ao santíssimo sacramento. O encontro com Deus não é condicionado por lugares ou celebrações, mas é real e autêntico toda vez que seu amor é comunicado e enriquece a vida dos outros. Cabe ao homem perceber, em sua vida, que a presença divina que continuamente guia, acompanha e segue a sua existência, como exclama Jacó, espantado: "Na verdade o Senhor está neste lugar; e eu não o sabia" (Gn 28, 16).

 

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