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Os jovens para os bispos: sim à orientação, não ao clericalismo, dúvidas sobre o secularismo

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21 Março 2018

À primeira vista, pode parecer que o Vaticano esteve tentando o impossível esta semana: trazer a Roma um grupo extremamente diverso de 300 jovens de todas as partes do mundo, reuni-los e esperar que mesclassem as suas experiências contrastantes, suas perspectivas e valores num conjunto harmonioso de ideias para apresentá-las à próxima assembleia geral ordinária dos bispos, o Sínodo dos Bispos 2018.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por Crux, 20-03-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Mesmo antes de o evento começar, as possíveis preocupações que estes jovens poderiam manifestar sobre os vários esforços do Vaticano em estender-lhes a mão pareciam quase infindáveis: uma amostra limitada de participantes, a superficialidade, a censura, o eurocentrismo e assim por diante. E mais: uma sessão de perguntas e respostas com o Papa Francisco na segunda-feira poderia sugerir uma falta de foco, com o papa falando sobre um pouco de tudo: desde tatuagens até prostituição.

A julgar pelo primeiro dia do encontro a acontecer entre 19 e 24 de março, no entanto, não só a Igreja fez certo ao reunir representantes de uma realidade fraturada de jovens hoje, mas tópicos relevantes e recorrentes já começaram a surgir, tais como a necessidade real sentida por eles no sentido de uma orientação, a necessidade de um engajamento mais efetivo com o secularismo e a natureza tóxica do clericalismo.

O encontro pretende ajudar a modelar a discussão durante o Sínodo dos Bispos em outubro sobre os jovens e o discernimento vocacional, convocado por Francisco a se realizar no Vaticano.

Sem se esquivar dos problemas que os jovens enfrentam nesta era secular, que os torna céticos para com as instituições religiosas, os jovens de 20 e poucos anos manifestaram a necessidade da orientação e da Igreja nas águas turvas do mundo moderno.

“Parece que a orientação da Igreja aos jovens é necessária mais que nunca neste momento”, disse Nick López, de San Antonio, EUA, atualmente diretor de pastoral da Universidade de Dallas.

Ao falar dos EUA, López disse que “os jovens não confiam nos líderes religiosos e são céticos quanto à religião em geral”, e que um terço dos jovens não se filia a nenhuma religião.

“Acho importante ter cristãos que testemunham a nossa fé, e que estejam dispostos a acompanhar e orientar os mais jovens. Estes guias deveriam estar disponíveis, por exemplo, nas escolas ou em movimentos de jovens, e prontos a dar significado à vida do jovem”, disse o belga Annelien Boone, ao falar da juventude na Europa.

Boone retratou aquilo que, de uma perspectiva católica, pode ser visto como um quadro sombrio do status religioso dos jovens no velho continente. Ele resumiu um estudo conduzido em mais de 35 países europeus com pessoas de 18 a 34 anos, os chamados millennials.

Os resultados mostram que quase 50% dos jovens europeus não confiam nas instituições religiosas, e que 94% acreditam que as crenças religiosas não são necessárias para se ter felicidade. Na Bélgica, apenas 2% da população abaixo dos 34 anos participam de cerimônias religiosas mais de uma vez por mês.

O participante vietnamita Cao Huu Minh Tri expressou as mesmas preocupações concernentes ao amplo e multifacetado continente asiático, onde a Quarta Revolução Industrial, um ateísmo generalizado e governos hostis têm contribuído para fazer a juventude “não acreditar em Deus, ou apenas considerá-lo como um filósofo normal”.

Tri também sublinhou o quanto alguns pensamentos sobre os direitos reprodutivos, o casamento, o divórcio e a sexualidade têm contribuído para a criação de um abismo entre a religião e os jovens, ponto ecoado por muitos outros delegados de outras partes do mundo.

“Como jovens, precisamos de orientação”, disse a representante australiana Angela Markas, que é caldeia, uma das 23 igrejas orientais em comunhão com Roma, neste caso concentrada no Iraque e na Síria.

“Os jovens sentem-se desconectados da Igreja. Seja porque se sentem divididos por um clero mais velho, pela falta de acolhida por suas ideias e crenças diferentes, seja porque não se sentem ouvidos ou recebidos com amor e empatia. Os jovens nem sempre sentem que têm um lugar na Igreja”, disse ela.

“Eles buscam um aprofundamento”, continuou a jovem australiana. “Nós queremos – e somos capazes de – entender a complexidade disso tudo; queremos ter voz. Existe uma tendência na Igreja de evitar assuntos sobre os quais não é tão fácil dialogar. Isso inclui o casamento entre pessoas do mesmo sexo, a nossa sexualidade, e também o papel da mulher a Igreja”.

Markas falou que, enquanto jovem descendente de pais do Oriente Médio, sente-se “marginalizada” e compreende as questões que podem desencantar parcelas mais jovens na Igreja.

Segundo uma delegada da África, Tendai Karombo, jovem do Zimbábue presidente do Conselho Nacional da Juventude Católica, “há poucos programas de formação religiosa para os jovens, e os que existem não são sustentáveis”, e a Igreja não consegue dar a eles uma plataforma adequada para um envolvimento maior.

“Em muitos casos, a Igreja na África é liderada e administrada por ‘católicos sazonais’ que têm todos os sacramentos, toda a experiência e conhecem tudo”, disse ela.
Sobre a questão do clericalismo, Francisco encontrou uma plateia perfeita quando discursou aos jovens na segunda-feira, que o aplaudiu animadamente quando descreveu este fenômeno como uma “terrível doença” e que deve ser eliminado.

“A comunidade necessita de um pai, um irmão, e o que se encontra é um médico, um professor... um príncipe”, disse o papa durante a sessão de perguntas e respostas, onde respondeu a uma pergunta de um seminarista ucraniano, Julian Vendzilovyc, de 29 anos, sobre como o clero pode oferecer a orientação e formação que os jovens necessitam.

“Esperamos que a nossa Igreja mude”, disse ele mais tarde ao Crux em entrevista. “Há algumas coisas na Igreja que deveriam mudar, porque hoje temos muitas transformações e os jovens estão um passo à frente. Precisamos estar com eles, precisamos acompanhar o mundo enquanto ele se transforma”.

Vendzilovyc, cristão ortodoxo oriental, também perguntou ao papa como responder aos costumes e tendências que não se adequam com o convencional, por exemplo as tatuagens.

“(…) Não ter medo”, disse o papa. “Tatuagem é pertencer”, acrescentou, dizendo que deveríamos perguntar aos jovens cobertos de tatuagens o que eles buscam.

“Mas não ter medo, com os jovens nunca devemos assustar-nos. Nunca. Porque sempre, mesmo por trás de coisas não tão boas, há algo que nos fará chegar a alguma verdade, não?”, recomendou o pontífice.

Olhar além da superfície e adentrar a realidade foi um ponto recorrente durante as primeiras apresentações. López disse que essa geração é especialmente envolvida num espírito de ativismo, apesar do fato de que certas convicções estejam em conflito com os valores cristãos.

“O zelo, embora por vezes enganoso, é uma característica nobre dos nossos jovens, e não podemos negar a paixão que eles têm, nem a sua busca. Eles procuram algo verdadeiro e que realize suas vidas. Devemos mostrar-lhes que aquilo que buscam (e mais importante, aquele a quem procuram) é Cristo”, disse.

O delegado das Américas também enfatizou a importância da Jornada Mundial da Juventude em servir de testemunho à “vibração da Igreja jovem”. Boone disse também que “é importante a Igreja ser um espaço de experiências aos jovens”, e que os encontros e peregrinações mundiais são “momentos de conversão para muitos jovens, porque veem que não estão sozinhos, que existe alguém que os acompanha”.

Embora as tendências apontem um afastamento cada vez maior entre os jovens e a religião, Boone diz que isso deve ser visto como uma oportunidade.

“A meu ver, a Bélgica é uma sociedade arreligiosa pacífica, onde a fé cristã é uma incógnita, mas onde o desafio é descobrir algo, ter certeza de que a fé cristã pode surpreendê-los”, disse.

Em entrevista ao Crux, Tri falou que este encontro dos jovens, com toda a sua diversidade e unidade, representa uma oportunidade e não um desafio para que os participantes comecem um diálogo com a Igreja.

“O desafio é a oportunidade de que sejamos jovens, e permaneçamos jovens sempre”, disse Tri.

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