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Quando a teologia leva a ciência a sério

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13 Abril 2023

Eu conheci o Pe. Giuseppe Tanzella-Nitti em 2011 no St. Edmunds’s College, Cambridge, durante um congresso para celebrar o 80º aniversário da “Carta à Natureza”, do Pe. George Lemaitre, que descrevia aquela que mais tarde seria celebrada como a teoria do Big Bang. Na época, Tanzella-Nitti estava trabalhando em uma série monumental de quatro volumes para estudantes e professores sobre como discutir a fé cristã à luz da ciência moderna.

A reportagem é de John W. Farrell, publicada por Commonweal, 27-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Seu novo livro, “Scientific Perspectives in Fundamental Theology: Understanding Christian Faith in the Age of Scientific Reason” [Perspectivas científicas em teologia fundamental: entendendo a fé cristã na era da razão científica], recém-publicada pela Claremont Press, é a primeira apresentação em inglês das questões-chave discutidas nos dois primeiros volumes de sua série italiana. Ele espera que seja um recurso útil para os níveis de graduação e pós-graduação em teologia, vindo de um cristão comprometido com uma sólida formação como cientista pesquisador.

Tanzella-Nitti é atualmente professor de Teologia Fundamental na Pontifícia Universidade da Santa Cruz, em Roma, e padre na Prelazia do Opus Dei. Mas ele começou sua carreira acadêmica na ciência como pesquisador em radioastronomia na Universidade de Bolonha e depois como astrônomo no Observatório de Turim. Agora, ele é membro do Observatório do Vaticano.

“Eu me formei em astronomia na Universidade de Bolonha em 1977, discutindo uma tese sobre a variabilidade óptica dos quasares”, disse-me ele quando nos conectamos por e-mail. “Naquela época, há mais de 40 anos, sabíamos muito pouco sobre a máquina de energia central que fazia dos quasares as fontes ópticas mais poderosas do universo. O estudo de sua variabilidade óptica foi uma boa forma de discriminar entre diferentes modelos de produção de energia: aglomerados de supernovas, espinores, buracos negros etc.”

Desde aquela época, contou, aprendemos que os quasares são os núcleos ativos no centro de galáxias muito distantes, e há buracos negros despejando energia no centro desses núcleos.

“Também sabemos que sua grande variabilidade óptica se deve a jatos de plasma que são produzidos nos discos de acreção ao redor dos buracos negros e em pontos ao longo da linha de visão do observador.”

Eu perguntei se o interesse dele pela teologia era paralelo à sua pesquisa ou se veio muito antes. Na verdade, disse-me ele, era o contrário.

“Até aos 16 anos de idade”, contou, “eu podia me considerar um não crente, talvez um agnóstico, mas no sentido menos educado do termo. Depois, entrei em contato com fiéis cristãos que me impressionaram com o testemunho sincero de suas vidas.” A partir desse ponto, disse ele, começou a estudar teologia por conta própria. O Opus Dei tornou-se uma parte importante de sua jornada de fé e, depois de cerca de 20 anos, sentiu a vocação ao sacerdócio na prelazia.

Ele também se deu conta de uma devoção ao ensino na Santa Cruz. “Inicialmente, eu estava encarregado de ensinar teologia dogmática”, disse ele, “mas logo depois me pediram para passar para a teologia fundamental.” Essa mudança lhe deu a oportunidade de abordar os estudos de ciência e teologia a partir de sua própria perspectiva, em uma época em que o tema da religião e da ciência era o foco principal de livros e conferências realizadas no mundo de língua inglesa.

“Nunca perdi meu interesse pela ciência e continuei lendo revistas científicas de astrofísica”, disse ele. Mas, até começar a lecionar teologia na universidade, ele achava que seu interesse pela ciência não se encaixaria bem com seus deveres de teólogo professor.

Em vez disso, ele se deu conta de que os estudos sobre ciência e teologia poderiam encontrar agora o seu lugar dentro da teologia fundamental, já que, na opinião dele, a disciplina trata de maneira relevante da relação entre fé e razão.

Ex-colegas que trabalhavam na pesquisa científica ficaram curiosos sobre sua virada para a teologia e o sacerdócio, e começaram a pedir que ele apresentasse seus pensamentos sobre o tema da fé e da ciência em congressos. “Assim, com alguma surpresa e alguma emoção, voltei a vários departamentos de física e observatórios astronômicos, agora como padre e como teólogo, para falar sobre temas interdisciplinares.”

Um dos frutos dessas conferências foi o nascimento de um sítio, a Enciclopédia Interdisciplinar de Religião e Ciência. Ele continua sendo um dos principais – senão “o” principal – recurso online para estudantes e professores que exploram a relação entre ciência e fé em profundidade.

“O site é cada vez mais conhecido nos Estados Unidos e no Reino Unido”, disse Tanzella-Nitti. “Temos cerca de 25.000 páginas lidas todos os meses em todo o mundo, incluindo a Índia e a China. O site é dirigido principalmente a quem ensina em escolas e universidades, promove iniciativas pastorais para a evangelização cristã da cultura ou a quem se interessa pelos aspectos interdisciplinares da pesquisa científica.”

Tanzella-Nitti considera seu novo livro como a primeira tentativa de desenvolver uma teologia fundamental que leve em consideração os métodos de cientistas assim como filósofos quando se trata de explorar doutrinas e tradições básicas. Em suas próprias palavras, “a teologia é explicada levando-se em conta as perguntas que a ciência costuma fazer à Revelação: onde e quando Deus falou aos seres humanos? Essa revelação é credível? Qual é a relação entre a história do cosmos e a história da salvação? Como o ser humano contemporâneo pode ser filho do Homo sapiens e filho de Deus também? A cristologia tem alguma dimensão cósmica? E se for descoberta a vida em outros lugares do universo?” Essas são questões primordiais, acrescentou, e “precisamos abordá-las, mesmo que algumas delas tenham, neste momento, apenas uma resposta parcial e incompleta”.

Ele espera que seu livro desperte interesse suficiente para justificar a publicação de um segundo volume, no qual ele poderá apresentar temas abordados nos terceiro e quarto volumes italianos, que atualmente são utilizados em cursos de mestrado.

Na opinião de Tanzella-Nitti, o objetivo não é oferecer um ensaio sobre a compatibilidade entre fé e ciência ou sobre temas específicos, mas sim ver como as ciências naturais como a física, a biologia e a cosmologia podem ser usadas exaustivamente na teologia como um fator de desenvolvimento dogmático.

“Em poucas palavras”, explicou, “a teologia deve olhar para as ciências naturais não apenas como uma fonte de problemas, mas também como uma fonte de novas intuições positivas.”

No ponto de vista de Tanzella-Nitti, os cientistas católicos precisam de um recurso pastoral voltado para as suas mentes, com sua própria visão científica. Eles devem ser encorajados a buscar sinceramente maiores percepções sobre os aspectos de sua fé que têm uma relação maior com suas pesquisas científicas, alcançando assim uma maior síntese entre sua fé cristã e seu conhecimento científico.

A Igreja, por sua vez, deve se dar conta de que os primeiros e mais importantes evangelizadores nos mundos da ciência e da tecnologia não são os pastores ou os teólogos, mas sim os fiéis leigos que atuam profissionalmente na pesquisa científica e nas instituições nas quais essa cultura é forjada.

“Espero que, no futuro, os estudos institucionais para a formação de pastores para o sacerdócio, mas não só, prestem mais atenção aos resultados científicos e ao pensamento científico em geral. Isso é especialmente necessário naquelas áreas geográficas particularmente envolvidas na tarefa de uma nova evangelização, onde a cultura científica se tornou parte do modo de pensar e de julgar de uma grande parte das pessoas.”

Por fim, Tanzella-Nitti espera que a Igreja promova e encoraje o interesse dos teólogos pela ciência e pela cultura científica. Ele aponta para as frequentes referências à ciência em muitos dos documentos do Concílio Vaticano II.

“Ao dialogar com a ciência, os teólogos não são apenas convidados a estudar a compatibilidade entre os resultados científicos e a Revelação bíblica”, disse ele, “mas também, novamente, a fazer uso do conhecimento científico comprovado como uma ajuda para entender melhor a Palavra de Deus. Desse modo, a proclamação da Palavra se tornará mais profunda e meditada, e, portanto, mais eficaz e útil.”

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