• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“A visita do Papa a Kiev? Um favor aos Estados Unidos”. Assim, o governo russo pressiona o Vaticano. Artigo de Massimo Franco

Mais Lidos

  • O oxímoro que articula o título da entrevista está na base das reflexões que o autor traz sobre levarmos a sério o pensamento e os modos de vida dos Outros, não por acaso nossos povos indígenas, cuja literatura e a antropologia são caminhos que levam a novos horizontes

    A saída para as encruzilhadas no Antropoceno está não em nós mesmos, mas em nós-outros. Entrevista especial com Alexandre Nodari

    LER MAIS
  • Seríamos todos uberizáveis? Entrevista com Ludmila Costhek Abílio

    LER MAIS
  • “A resposta a Trump não deve ser voltar ao normal”. Entrevista com Michael Hardt

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    5º domingo de páscoa – Ano C – A comunidade do ressuscitado

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

28 Março 2022

 

"Resta apenas o nervosismo de um governo russo que pretende deixar claro que um novo gesto de Francisco em favor do governo de Kiev seria visto como um passo em falso. Seria percebido como uma adesão, na opinião dos homens do Kremlin, à União Europeia, mas sobretudo aos Estados Unidos: uma perspectiva que está longe de ser dada como certa, mas que, mais uma vez, nos permite compreender como está sendo difícil não tomar partido e não aderir a uma aliança internacional quando um trauma como a guerra obriga de alguma forma a tomar uma posição", escreve Massimo Franco, em artigo publicado por Corriere della Sera, 24-03-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

O governo russo não quer que o Papa Francisco aceite o convite de Volodymyr Zelensky para ir a Kiev. E fez saber de forma urgente ao Vaticano que tal viagem poderia provocar uma tensão sem precedentes nas relações entre Moscou e a Roma papal. "Se ele visitasse a Ucrânia agora, faria um favor não tanto a Zelensky, mas aos Estados Unidos", essa teria sido a mensagem transmitida à Secretaria de Estado; e com palavras ao mesmo tempo irritadas e alarmadas. Uma visita de Bergoglio à capital ucraniana cercada por tropas russas daria corpo àquele isolamento internacional que Vladimir Putin já vive de modo quase obsessivo após sua agressão militar.

E paciência se a viagem for altamente improvável, apesar das garantias de Kiev sobre eventuais medidas de proteção do Papa: primeiro seria necessário um "cessar-fogo". Após o telefonema outro dia entre Francisco e o presidente ucraniano, antes do discurso de Zelensky ao Parlamento italiano, a posição do Vaticano se torna delicada. Por um lado, Francisco informou que está pronto a tudo para desencadear uma negociação que ponha um fim à guerra. Por outro lado, ir a Kiev seria inevitavelmente visto como um apoio objetivo aos inimigos de Putin por parte de uma Santa Sé que tentou em vão, até agora, uma mediação; sem tomar partido ao lado do Ocidente, é verdade, mas apontando claramente as responsabilidades de Moscou.

É uma história intrincada, porque mostra as incógnitas e incertezas de uma diplomacia vaticana que está percebendo os limites de sua abordagem; e o quanto a invasão russa mudou os esquemas e fragilizou as coordenadas do passado. Para velar a impossibilidade de uma negociação não é suficiente a vontade tenaz de pacificar o conflito. Justamente no momento em que está ocorrendo uma guerra entre nações cristãs, o Vaticano se encontra sem instrumentos e margens em condições de pará-la. E o embate entre ortodoxos ucranianos e russos, e o risco de agregar os católicos naquela disputa político-religiosa, é mais um fator de tensão.

De fato, Francisco seria considerado como aliado da parte anti-Rússia do mundo ortodoxo.

Também por esta razão, nas últimas horas alguns haviam imaginado uma visita a Kiev de Francisco junto com o patriarca russo Kirill. Mas a hostilidade da população em relação ao líder ortodoxo que definiu como "justa" a agressão de Putin e apontou o dedo para o Ocidente "anticristão", fez com que tal sugestão fosse posta de lado imediatamente: a presença de Kirill seria sentida pelos ucranianos como uma provocação.

Resta apenas o nervosismo de um governo russo que pretende deixar claro que um novo gesto de Francisco em favor do governo de Kiev seria visto como um passo em falso. Seria percebido como uma adesão, na opinião dos homens do Kremlin, à União Europeia, mas sobretudo aos Estados Unidos: uma perspectiva que está longe de ser dada como certa, mas que, mais uma vez, nos permite compreender como está sendo difícil não tomar partido e não aderir a uma aliança internacional quando um trauma como a guerra obriga de alguma forma a tomar uma posição.

Para complicar ainda mais a situação, existe a tensão potencial que em breve poderá ser criada entre a Santa Sé e o governo italiano. Vazaram notícias sobre uma próxima mudança de postos na embaixada russa junto à Santa Sé. O problema é que no lugar de Aleksandr Adveev, diplomata apreciado no Vaticano, na Itália desde 2013, segundo Il Messaggero Mosca teria escolhido Alexei Paramonov: o diretor do departamento europeu do Ministério das Relações Exteriores, que nos últimos dias ameaçou retaliações contra a Itália por seu apoio à Ucrânia. E acusou o ministro da Defesa, Lorenzo Guerini, pelas controversas ajudas russas durante a pandemia.

A tentativa do Vaticano parece ser a de tentar mitigar o efeito das declarações de Paramonov e salientar seus méritos no diálogo entre a Santa Sé e Moscou. Mas o constrangimento é evidente: tanto que nem fica claro se no final aquela designação será confirmada ou não. É provável que no primeiro caso se abriria uma frente diplomática com o governo de Mario Draghi: não apenas russo, mas vaticano. Em suma, todos se movem num terreno cada vez mais escorregadio. E, pelo menos por enquanto, sem um diretor capaz de indicar uma saída ou pelo menos algum compromisso.

 

Leia mais

 

  • As lacerações na Igreja entre “ortodoxos” e “liberais”. Artigo de Massimo Franco
  • O Papa entre Biden e Xi resiste às pressões chinesas sobre a “questão Taiwan”. Artigo de Massimo Franco
  • Fumo de Moscou no Vaticano. Artigo de Massimo Franco
  • Estados Unidos, o único vencedor da guerra? Uma leitura geopolítica. Artigo de Ricardo Petrella
  • O Papa em Kiev? Com Francisco tudo é possível. Artigo de Marco Politi
  • Rússia-Ucrânia, prefeito Klitschko: “Que o Papa venha a Kiev”. O Vaticano insiste com discrição para não romper com Putin e contar mais
  • Ucrânia, Papa Francisco convidado a Kiev pelo prefeito: “Sua presença poderia salvar vidas humanas”
  • A Santa Sé e a guerra na Ucrânia: sobre o uso ou desuso da diplomacia papal. Artigo de Massimo Faggioli
  • “Inaceitável”? As limitações inerentes aos esforços da Santa Sé na esfera geopolítica
  • O Papa Francisco envia os cardeais Krajewski e Czerny à Ucrânia. Santa Sé detalha a missão
  • As tensões da diplomacia papal na Guerra Rússia-Ucrânia
  • A guerra na Ucrânia simboliza a diplomacia do ‘macho alfa’ e a invisibilização das mulheres na linha de frente política
  • Não aceitamos a derrota da diplomacia. Artigo de Donatella Di Cesare
  • Diplomacia papal e o imperativo da paz: a influência religiosa na guerra da Ucrânia
  • O papel da diplomacia vaticana para parar a guerra na Ucrânia
  • “Nós que trabalhamos na educação somos derrotados por essa guerra. Não existem guerras justas: não existem!”. Discurso do Papa Francisco
  • Conversa Kirill-Francisco: um momento necessário, mas muito difícil e doloroso. Papa: “não há guerras santas ou guerras justas”. Kirill não menciona a questão
  • O Papa a Kirill, a guerra é sempre injusta: “Quem paga são as pessoas”
  • “Em nome de Deus, peço-lhe: parem este massacre!”
  • “Deixemo-nos perturbar pelo grito de sofrimento do mundo. Como levamos à oração a guerra em curso?”, questiona o Papa Francisco
  • A opção do Papa Francisco: nenhuma mediação e, portanto, uso dos verdadeiros “poderes” da Igreja, oração e verdade
  • Os cristãos diante da guerra russa na Ucrânia e o “ecumenismo de sangue”. O diálogo com a Igreja ortodoxa assassinado pelo patriarca de Moscou, cuja consciência está agora manchada de sangue
  • Ucrânia: impotência ecumênica
  • “Kiev não pode ser a nova Aleppo. A guerra derrotada do ecumenismo”. Entrevista com Andrea Riccardi
  • Pelo menos 236 padres e diáconos da Igreja Ortodoxa Russa contra Putin: “Guerra Fratricida”
  • 236 padres e diáconos da Igreja Ortodoxa Russa contra Putin: “Guerra fratricida”
  • Declaração de teólogos ortodoxos em oposição à doutrina do “mundo russo” (russkii mir)
  • Presidente da Conferências das Igrejas Europeias - CEC - pede a Kirill para condenar a invasão
  • “As origens do confronto estão nas relações entre o Ocidente e a Rússia”, afirma o Patriarca Kirill
  • A reviravolta do patriarca Kirill sobre o pacifismo e a condenação do Vaticano: agora o conflito na Ucrânia corre o risco de minar o diálogo entre as igrejas
  • Kirill transforma a guerra de Putin em uma cruzada contra o “grande Satanás”. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Carta aberta a Sua Santidade Kirill Patriarca de Moscou
  • Carta a Kirill, de Jean-Claude Hollerich
  • O apocalipse pan-eslavo de Kirill a serviço de Putin. Artigo de Pasquale Annicchino
  • Kirill, o fidelíssimo ao Kremlin que virou as costas ao Papa
  • “Kirill estreitamente ligado ao Kremlin. É impensável um seu ‘não’ ao conflito”. Entrevista com Enrico Morini
  • Kirill se contradiz?
  • Teologia ‘ad usum Cyrilli’: formas de discurso eclesial em tempo de guerra. Artigo de Andrea Grillo
  • Ucrânia, choque pelas palavras do Patriarca Kirill sobre os gays: a divergência com Francisco agora é total. Artigo de Marco Politi
  • O patriarca de Moscou abençoa a “guerra anti-gay”
  • Para o Patriarca Kirill, a guerra é moralmente justa e útil para parar o lobby gay ocidental
  • Kirill vai romper com a unidade ortodoxa
  • O sermão de Kirill talvez seja uma péssima pregação com uma teologia ainda pior – mas é o suprassumo da rejeição à democracia liberal
  • Patriarca Kirill defende: a guerra metafísica contra o pecado sexual

Notícias relacionadas

  • Evolução e fé cristã: semânticas em diálogo

    Quais as implicações da evolução científica para as semânticas da fé cristã? É possível conciliar ciência e fé, a part[...]

    LER MAIS
  • Vaticano criará comissão para acompanhar a construção das novas igrejas

    Uma equipe para dizer "alto lá!" às igrejas-garagens, a essas arquiteturas atrevidas que correm o risco de desnaturalizar muitos[...]

    LER MAIS
  • Por que não se reconciliam? A pesquisa de uma revista jesuíta

    Uma aprofundada investigação da revista dos jesuítas italianos Popoli reconstrói a aversão dos católicos tradicionalistas ao[...]

    LER MAIS
  • Um monge grego na cadeia, em pleno Natal

    Preso na Grécia o abade do mosteiro mais importante da sagrada montanha. O patriarca de Moscou exige a libertação. O patriarca [...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados