25 Setembro 2025
Desde o assassinato brutal do ativista trumpista Charlie Kirk, os Estados Unidos de Donald Trump têm passado por uma transformação vertiginosa.
De acordo com Pasquale Annicchino, para compreender o alcance dessa transformação, precisamos analisar os efeitos da tecnologia digital na religião cristã – uma nova mentalidade apocalíptica está se consolidando.
Pasquale Annicchino é jurista, pesquisador do departamento de direito da Universidade de Foggia, lecionou Direito na St. John's Law School, em Nova York, e foi bolsista de pesquisa no Robert Schuman Center for Advanced Studies.
A entrevista é de Gilles Gressani, publicada por Le Grand Continent, 21-09-2025. A tradução é do Cepat.
Eis a entrevista.
Você estuda a convergência entre teologia e política, especialmente através das mudanças do direito na transformação digital dos Estados Unidos. (1) O que o assassinato de Charlie Kirk revela a partir deste ponto de vista particular?
Este assassinato, e especialmente as reações que se seguiram, são sintomas de uma nova realidade: uma mentalidade apocalíptica se tornou profundamente enraizada no imaginário estadunidense.
O que me parece inédito é que ela não se limita mais a um movimento marginal, como o QAnon e outros movimentos conspiratórios, mas agora estrutura a maneira como um grande número de autoridades e cidadãos percebem a política e o futuro do país.
Por exemplo, William Barr, ex-procurador-geral de Donald Trump, descreveu explicitamente a esfera pública estadunidense como estruturada pelo choque entre dois sistemas de valores incompatíveis, ou seja, um choque de ordem apocalíptica entre o Bem e o Mal. (2) Peter Thiel, uma das figuras mais emblemáticas do trumpismo digital, agora ministra seminários sobre o Anticristo. (3)
O que essa “mentalidade apocalíptica” abrange?
É uma arquitetura de sentido complexo, que define e redefine o real para seus seguidores de maneira autorreferencial. De um ponto de vista teológico-político, baseia-se em uma forma de milenarismo: a convicção de que uma mudança radical e definitiva é iminente.
No caso da direita religiosa estadunidense, que se tornou cada vez mais hegemônica no contexto da presidência de Trump, essa abordagem está enraizada no cristianismo fundamentalista e nacionalista.
Os eventos políticos são, portanto, interpretados à luz das profecias bíblicas. Peter Thiel tornou isso duplamente explícito quando escreveu que “o retorno de Trump à Casa Branca anuncia o apokálypsis”.
Hoje, essa lógica encontrou um objeto de cristalização: Charlie Kirk está sendo comparado a um santo, um mártir e até mesmo a um décimo terceiro apóstolo.
Para o cardeal Dolan, “este homem é um São Paulo dos tempos modernos. Ele foi um missionário, um apóstolo, um herói”. (4) J. D. Vance recitou o Credo Niceno para enfatizar que “o que realmente importa é esta verdade fundamental que Charlie Kirk sempre proclamou”, retratando este ativista literalmente como um mártir que morreu para testemunhar sua fé em Jesus Cristo.
Há também inúmeros memes e outras imagens virais criadas com inteligência artificial que o retratam como um anjo, um eleito tirando selfies no céu com figuras assassinadas da história estadunidense, como Abraham Lincoln, JFK e Martin Luther King.
Em um desses vídeos, visualizado milhões de vezes nas redes sociais, uma simulação de IA de Charlie Kirk evoca seu martírio (“Meu nome é Charlie. Minha fé me custou a vida, mas agora estou eternamente na glória.”) antes de pedir aos quatro grandes santos mártires do cristianismo – Paulo, Estêvão, André e Pedro – que façam o mesmo.
Em outro vídeo, Charlie Kirk deixa a cena para se juntar a uma espécie de J.D. Vance vestido de Jesus Cristo no céu.
Essa intensidade interpretativa é produto de uma mentalidade apocalíptica e deve ser levada a sério, para além dessa dimensão kitsch, porque ela justifica as mensagens que anunciam, em essência, que após o assassinato de Kirk, nada mais poderá ser o mesmo.
Uma lógica de mudança de regime parece estar se consolidando, com uma série de expurgos contra figuras proeminentes – demonstrando uma convergência entre o poder do Estado e o poder das mídias sociais.
Sim, porque, de acordo com essa lógica apocalíptica, sua morte força os conservadores a mudar a lei, e a Constituição é então suspensa.
Vários altos funcionários do governo, como o vice-presidente J.D. Vance e o vice-secretário de Estado Christopher Landau, estão pedindo a denúncia não apenas daqueles que “celebraram” a morte de Kirk, mas também daqueles que a “elogiam, minimizam ou racionalizam”. O secretário do novo Departamento de Guerra, Pete Hegseth, lidera a oração das suas tropas em nome de Charlie Kirk.
A demissão de Jimmy Kimmel, de vários funcionários federais e até mesmo de um membro do Serviço Secreto demonstra que, como parte do processo de beatificação teológico-política de Charlie Kirk, uma lógica de blasfêmia entrou nos Estados Unidos, causando um violento curto-circuito com a Primeira Emenda.
Desde o início, a começar pelo seu nome, o movimento “Make America Great Again” reivindica uma temporalidade particular, com esse “again” (de novo) suspenso em um tempo de espera messiânica. Estamos assistindo à aproximação desse horizonte apocalíptico na prática do poder trumpista?
Nos Estados Unidos de 2025, essa visão apocalíptica funciona como uma estrutura epistemológica autovalidadora, oferecendo certezas que parecem sustentar uma aparente clareza moral em relação ao presente e ao futuro.
Quando a batalha política se torna um confronto entre o Bem e o Mal, o adversário político se transforma em um inimigo existencial que ameaça a sobrevivência da nação. Essa lógica, sem quaisquer contrapoderes ou instituições limitadoras, pode ser devastadora.
Uma parcela significativa das reações a esse assassinato abjeto – incluindo a do presidente estadunidense – buscou, portanto, demonstrar a existência de mandatos morais e de uma agenda política voltada para o assassinato de Kirk, explorando a rivalidade entre um “eles” imaginário e um “nós” estruturado por uma santificação e a exclusão dos oponentes do reino da humanidade, em uma inimizade política radical. Quais são as consequências?
É evidente que essa abordagem contribui para corroer os fundamentos de qualquer diálogo civil, ao justificar qualquer ação percebida como útil para “salvar” a América da força das trevas. Se o seu adversário for um adversário satânico, todos os meios se tornam possíveis e a lei deve ser suspensa.
As recentes declarações de Stephen Miller, vice-chefe de gabinete da Casa Branca, com o objetivo de revelar a existência de um “movimento terrorista organizado” de esquerda, abrem a possibilidade de indiciar qualquer oponente político por conspiração contra os Estados Unidos, o que provavelmente confirma a natureza operacional desse esquema. (5)
Os comentários de Donald Trump sobre o movimento Antifa confirmam a natureza concreta dessa hipótese (6), assim como suas novas declarações públicas nas quais ele pede ao procurador-geral que processe oponentes políticos cuja “corrupção” é decidida arbitrariamente por ele. (7)
É sob essa luz que devemos entender os expurgos que começaram nos Estados Unidos e já estão contribuindo para criar um clima de medo.
A lógica estritamente binária da mentalidade apocalíptica parece perfeitamente adequada à amplificação algorítmica nas mídias sociais. Sua onipresença pode explicar a crescente receptividade de um segmento da opinião pública americana a esse tipo de narrativa escatológica?
Com certeza. A amplificação algorítmica das mídias sociais extrai seu poder emocional de nossa necessidade de certeza e pertencimento. Diante da complexidade e das contradições do mundo, essa lógica binária oferece uma narrativa coerente que pode ser literalmente compartilhada em tempo real. O algoritmo do X, por exemplo, foi projetado para recompensar aqueles capazes de estimular conversas provocativas com vistas a ampliar o engajamento.
Estruturada em tal epistemologia, essa visão de mundo, que molda a narrativa nacional em uma busca de um destino manifesto, torna um segmento do público particularmente suscetível a narrativas apocalípticas e redentoras.
O que talvez ainda não tenha se tornado clara e articuladamente aparente é até que ponto essa estrutura epistemológica agora influencia tanto a direita quanto a esquerda nos Estados Unidos.
A IA, por sua vez, com sua capacidade de criar realidades alternativas confiáveis de forma barata, também desempenha um papel na amplificação dessa mentalidade?
Você tem razão em destacar esse aspecto. Nas igrejas evangélicas estadunidenses, a IA é cada vez mais utilizada, inclusive durante os ritos.
Em várias megaigrejas, os pastores transmitiram uma mensagem veiculada por uma simulação da voz de Charlie Kirk a milhares de fiéis nos últimos dias, supostamente falando – após seu martírio – da vida após a morte e do paraíso. (8)
Essa simulação de IA literalmente retrata Kirk como um anjo, um mensageiro profético que instrui o povo sobre o que deve ser feito: acelerar a transformação para que as instituições políticas estadunidenses possam carregar a cruz no mundo.
A inteligência artificial tornou-se uma ferramenta decisiva na conquista da viralidade e pode, ela própria, se transformar em religião. Do ponto de vista teológico, estamos diante de um salto quântico. A religião tornou-se um laboratório para experimentar novas formas de controle, na intersecção entre vigilância e engenharia social, levantando questões sem precedentes sobre o equilíbrio entre segurança e liberdade. Através do transumanismo, do culto da “Singularidade” e do dataísmo, as próprias fronteiras da religião estão sendo redefinidas.
Quais são as repercussões geopolíticas dessa visão e seu impacto nas instituições internacionais?
A crença na vinda do Anticristo e na batalha final do Armagedom influenciou, em última análise, a política externa dos Estados Unidos em uma questão específica: o conflito israelense-palestino. Trata-se de um quadro de referência essencial – e compartilhado – para os colonos e o sionismo evangélico.
As instituições internacionais, como as Nações Unidas, um pilar da ordem mundial pós-Segunda Guerra Mundial, são vistas com desconfiança, pois são percebidas como uma tentativa de estabelecer um governo mundial secular, um cavalo de Troia que abriria caminho para a dominação do Anticristo.
Não é por acaso que figuras como Franklin Delano Roosevelt e Barack Obama tenham sido interpretadas por algumas vertentes do conservadorismo religioso como figuras satânicas.
Qual o papel da figura de Trump nesse sistema? Que paralelos podem ser traçados com momentos anteriores da história estadunidense e “seu estilo político paranoico”, para usar as palavras de Richard Hofstadter? (9)
Em seu artigo, o historiador estadunidense Richard Hofstadter lembrou que essa visão partiu de uma expropriação original: “A América lhes foi roubada... e eles estão determinados a recuperá-la e impedir um ato final e destrutivo de subversão”.
Permitam-me citar um trecho mais longo: “Vamos agora resumir os elementos básicos do estilo paranoico. A imagem central é a de uma conspiração vasta e sinistra, uma maquinaria gigantesca, mas sutil, posta em movimento para minar e destruir um estilo de vida. [...] O porta-voz paranoico descreve o escopo dessa conspiração em termos apocalípticos – no nascimento e na morte de mundos inteiros, de ordens políticas inteiras, de sistemas de valores inteiros. Ele está permanentemente acampado nas barricadas da civilização. Ele vive constantemente em um ponto de inflexão: organizar a resistência à conspiração, é agora ou nunca. O tempo está sempre se esgotando”. (10)
Podemos dizer que este é um parágrafo que também poderia ser escrito hoje.
No entanto, Richard Hofstadter insistiu em seu ensaio sobre a natureza frequentemente marginal e minoritária dessa representação. É ainda o caso?
Ver o vice-presidente J.D. Vance apresentar o “Charlie Kirk Show” não é apenas um evento midiático, mas a plena concretização da tese de Sidney Blumenthal. (11) Há vários anos, Blumenthal mostrou como a direita conservadora, sentindo-se excluída da mídia e das instituições tradicionais, havia começado a construir seu próprio ecossistema paralelo: think tanks, revistas e, em última análise, poderosas plataformas de mídia. O objetivo era criar sua própria narrativa e legitimidade para transformar a ideologia em poder político.
Estamos testemunhando agora um ponto de inflexão definitivo nesse processo. O “contra-establishment” não é mais uma alternativa; tornou-se o establishment.
Longe de ser monolítica, a coalizão trumpista é composta por várias correntes que competem, às vezes violentamente, pelo direito de reivindicar a memória de Charlie Kirk. Por exemplo, vimos acusações de responsabilidade no assassinato visando o influenciador de extrema-direita Nick Fuentes e o bilionário Bill Ackman...
Sim, de fato. O movimento MAGA não é um bloco monolítico, mas um amálgama heterogêneo de várias correntes ideológicas da direita estadunidense.
Embora unidas pelo apoio a Trump e por um nacionalismo populista profundamente arraigado, essas facções apresentam visões e prioridades por vezes divergentes, que moldam seu debate interno e suas propostas políticas. Diversas correntes podem ser identificadas, incluindo os nacionalistas conservadores, os tecnocapitalistas, os pós-liberais e uma ala igualmente heterogênea, dominada por figuras que viralizaram nas redes sociais. Figuras como Laura Loomer e Nick Fuentes, aliás, criticaram Kirk amplamente.
Você menciona a influência dessa mentalidade também no campo progressista. Até que ponto isso se aplica?
Essa estrutura mental é tão poderosa que atingiu certos setores da esquerda, mas de forma totalmente secularizada. Aqui, o Apocalipse não se expressa em termos religiosos, mas pela noção de “risco existencial”. O fim do mundo é percebido como iminente, causado por crises sistêmicas criadas pelo homem: clima, democracia, ambiente. Aqueles que não compartilham esses diagnósticos são então vistos como agentes de uma catástrofe certa.
Embora, no caso do assassinato de Charlie Kirk, muitos comentários, mesmo dentro do campo progressista, tenham demonstrado empatia pela família Kirk e enfatizado a necessidade de evitar o recurso à violência, também houve posições típicas de uma mentalidade que interpreta o assassinato como um sintoma inevitável de um colapso social e político iminente e, por essas razões, reflete uma visão determinista e pessimista do futuro da ordem social estadunidense e, em alguns casos, global. Se a luta política se torna um confronto total de soma zero, o adversário um inimigo existencial e o presente um momento crucial que anuncia a catástrofe ou a salvação, o espaço para o diálogo e o compromisso se esvazia.
Como essa percepção de morte ilustra a lógica da demonização recíproca que você descreve?
Uma vez que o adversário é demonizado, a violência contra ele muda de natureza. A morte não é mais vista como uma transgressão moral e legal, mas como um sintoma inevitável do colapso social que o “inimigo” supostamente provoca.
Quais são as consequências dessa mentalidade para o futuro da democracia estadunidense?
Se a luta política se tornar um confronto total, de soma zero, tudo o que resta é a demonização recíproca. É a força motriz da polarização extrema que mina a confiança nas instituições.
Enquanto essa arquitetura de sentido dominar o discurso público, os Estados Unidos permanecerão presos em uma “guerra civil fria” – à espera do fim do mundo.
Você menciona os Estados Unidos, mas as mídias sociais e o poder estadunidense se estendem muito além do território nacional. Não existe uma contaminação europeia da mentalidade apocalíptica?
Na Itália, por exemplo, a evocação do caso Kirk pela primeira-ministra demonstra como as “guerras culturais” do outro lado do Atlântico estão se tornando uma estrutura para seu posicionamento, definindo os inimigos e consolidando uma identidade política que ressoa com um eleitorado específico.
Esse fenômeno levanta, mais uma vez, questões sobre a soberania cultural e a progressiva americanização do discurso público nacional.
Também representa um risco porque importa para um sistema político muito mais pacificado as premissas de uma nova politização radical baseada na demonização recíproca. Essa força motriz da polarização estadunidense está, portanto, sendo cada vez mais exportada para outros países, causando uma erosão da confiança nas instituições e preparando o terreno para novas ações cada vez mais extremistas.
Estamos, portanto, diante de um caso emblemático de “subversão das classes dominantes”, por meio do qual se tenta impor a representação da Itália como um contexto análogo ao do Alabama, caracterizado pela hiperpolarização política e pelo potencial conflito armado entre adversários. No entanto, essa construção discursiva parece infundada e cujo alcance é, em um exame mais minucioso, inerentemente ridículo.
Você não teme um efeito mais profundo e performático desses usos – uma mudança de regime nos Estados Unidos, se bem-sucedida, não produziria uma mudança em nossos sistemas políticos?
Enquanto essa complexa arquitetura de sentido dominar o discurso público estadunidense, ou seja, uma “guerra civil fria” à espera do fim do mundo, estaremos diante de uma nação aprisionada que, por sua vez, cria as condições para a polarização que continua a miná-la. Quando essa arquitetura é exportada para o Oriente Médio ou a Europa, a dinâmica pode ser poderosa.
Ao longo dos anos, a categoria de “risco existencial”, entendida como o fim do mundo causado não por um evento divino sobrenatural, mas como a consequência catastrófica e iminente de crises sistêmicas criadas por seres humanos, tem se mostrado altamente influente. Resta-nos entender quem ou o que é o katechon destes tempos difíceis, o poder que está desacelerando o curso do Apocalipse. Para reagir e iniciar esta investigação, o primeiro passo é não se adaptar à dinâmica dos cantores do Apocalipse.
Notas
1. Pasquale Annicchino, Interazione tra diritto e religione nella transizione digitale. Torino: Giappichelli Editore, 2025.
2. William P. Barr, “Remarks delivered at the Law School and the de Nicola Center for Ethics and Culture at the University of Notre Dame”, United States Department of Justice, 11-09-2019.
3. Peter Thiel está atualmente realizando uma série não pública de quatro conferências sobre o tema bíblico do Anticristo, organizada pela organização sem fins lucrativos Acts 17 Collective (“Acknowledging Christ in Technology and Society”), nos dia 15, 22, 29 de setembro e 6 de outubro.
4. Cardinal Timothy Dolan, Fox & Friends, Fox News. Difundido no dia 19-09-2025. Timothy Dolan declarou: “This guy’s a modern-day St. Paul. He was a missionary, he’s an evangelist, he’s a hero. He’s one I think that knew what Jesus meant when he said the truth will set you free”.
5. Stephen Miller, “The Last Message from Charlie Kirk”, Hannity, Fox News, 13-09-2025.
6. “Trump Says He Will Designate Antifa a Major Terrorist Organization”, Politico, 17-09-2025.
7. “Trump Urges Bondi to Prosecute Political Adversaries He Calls ‘Corrupt’”, Politico, 20-09-2025.
8. Esta mensagem foi disseminada até hoje em pelo menos várias das principais igrejas evangélicas protestantes: Dream City Church, no Arizona; Awaken Church, em San Marcos na Californie; e Prestonwood Baptist Church, em Plano no Texas.
9. Richard Hofstadter, The Paranoid Style in American Politics, and Other Essays. New York: Alfred A. Knopf, 1965. Trad. fr. par Frédéric Cotton: Le style paranoïaque dans la politique américaine. Paris: Éditions Amsterdam, 2022.
10. Ibid.
11. Sidney Blumenthal, The Rise of the Counter-Establishment: From Conservative Ideology to Political Power. New York: Times Books, 1986.
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