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09 Julho 2025

O Povo Munduruku, no Pará, enfrenta uma crise de saúde devido ao rastro deixado pelo garimpo ilegal, com aumento de doenças como diarreia, malária e problemas neurológicos causados pela contaminação por mercúrio. Líderes indígenas relatam que mulheres grávidas têm dificuldade em partos normais e crianças nascem já afetadas. Apesar da operação federal em 2024, que destruiu acampamentos e equipamentos de garimpeiros, pouco foi feito para remediar os danos à saúde e ao meio ambiente. “Tiram o garimpo e deixam o povo abandonado”, criticou Alessandra Korap, líder Munduruku, à Mongabay Brasil.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 08-07-2025.

Dados do Ministério da Saúde revelam 381 casos de intoxicação por mercúrio em territórios Munduruku entre janeiro e outubro de 2024, mas ações específicas de saúde ainda são insuficientes. Pesquisas da Fiocruz mostram que 60% dos indígenas testados têm níveis perigosos de mercúrio em seus corpos, com graves consequências, especialmente para o desenvolvimento infantil. Enquanto isso, a malária avança na região, responsável por 60% dos casos no Distrito Sanitário Indígena Rio Tapajós. A SESAI, responsável pela saúde indígena, sofre com falta de recursos e equipes, limitando o atendimento.

O Ministério dos Povos Indígenas anunciou o projeto “Ywy Ipuranguete” para gestão territorial e soberania alimentar em 15 Terras Indígenas, incluindo a Munduruku, mas sem foco direto na descontaminação. Enquanto isso, especialistas alertam que o mercúrio permanece no ambiente por décadas, exigindo medidas urgentes – estrutura de saúde, água potável e apoio alimentar. As respostas, porém, seguem insuficientes, “Qualquer ação já está gravemente atrasada”, afirmou Ailén Vega, pesquisadora da Universidade de Berkeley e estudiosa do território.

Foto: Marcos Correa | PR

Como escreveu a ativista indígena Ariene Susui na Repórter Brasil, o terror do garimpo perdura de forma especialmente perversa para as mulheres Yanomami. “A palavra garimpo, garimpeiro, é que nem um vírus de Covid. Nós sabemos quais as consequências de um garimpo”, afirmou Carlinha Lins Santos, fundadora da AMYK, primeira associação de mulheres Yanomami, criada em 2015 para combater a exclusão feminina em sua cultura.

Dois anos após o governo federal decretar emergência de saúde na Terra Indígena Yanomami, os impactos persistem, com relatos de estupros, contaminação de rios e desnutrição. As mulheres são as principais vítimas da invasão garimpeira. “Elas são as mais afetadas porque os destruidores [garimpeiros] pegam as mulheres, engravidam e muitos filhos nascem doentes”, denunciou Ehuana Yaira Yanomami.

Em 2023, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) denunciou ao menos 30 casos de meninas estupradas por garimpeiros, mas nenhuma resposta foi dada pelas autoridades. Além da violência sexual, doenças como malária e câncer de colo de útero – antes raras – aumentaram drasticamente, com registros subnotificados.

A burocracia e a falta de documentos dificultam a atuação das lideranças femininas. “As pessoas não sabem que somos Povos de recente contato. Exigem assinatura, mas muitas mulheres não sabem escrever”, disse Carlinha. Já Ehuana destacou a necessidade de educação para as jovens Yanomami. “Elas precisam aprender Português para lutar pelo território”.

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