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A empresa mais perigosa dos EUA. Artigo de Robert Reich

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03 Julho 2025

“Em março, Trump assinou uma ordem executiva que exige que todas as agências e departamentos do governo federal compartilhem dados sobre os americanos. Para realizar essa tarefa, Trump escolheu a Palantir Technologies”. A informação é de Robert Reich, em artigo publicado por Sinpermiso, 27-06-2025. A tradução é do Cepat.

Na sequência se pergunta: “Será que o regime Trump usará esse superbanco de dados emergente para promover a agenda política de Trump, encontrar e prender imigrantes e punir os críticos? Será que isso facilitará a espionagem e a perseguição de Trump à sua crescente lista de inimigos e a outros estadunidenses?”

Robert Reich é ex-secretário do trabalho dos EUA, professor de política pública na Universidade da Califórnia em Berkeley e autor de Saving Capitalism: For the Many, Not the Few e The Common Good. Seu livro mais recente é The System: Who Rigged It, How We Fix It.

Eis o artigo.

Amigos:

Façam um círculo ao redor de todos os ativos dos Estados Unidos que atualmente se dedicam à inteligência artificial.

Façam um segundo círculo ao redor de todos os ativos dedicados às Forças Armadas dos EUA.

Um terceiro círculo ao redor de todos os ativos dedicados a ajudar o regime Trump a coletar e compilar informações pessoais sobre milhões de estadunidenses.

E, finalmente, um quarto círculo ao redor das partes do Vale do Silício dedicadas a transformar os Estados Unidos de uma democracia em uma ditadura libertária liderada pelos “tech bros”.

Onde os quatro círculos se encontram?

Em uma corporação chamada Palantir Technologies e um homem chamado Peter Thiel.

Em O Senhor dos Anéis, de Tolkien, um “palantir” é uma pedra de visão que permite a comunicação e a visualização de eventos em lugares distantes ou no passado que pode ser usada para distorcer a verdade e apresentar visões seletivas da realidade. Durante a Guerra do Anel, um palantir cai nas mãos de Sauron, que o usa para manipular e enganar.

A Palantir Technologies tem uma semelhança impressionante. Ela vende uma plataforma de dados alimentada por inteligência artificial que permite que seus usuários – incluindo agências militares e policiais – analisem dados pessoais, incluindo perfis de redes sociais, informações pessoais e características físicas. Esses dados são usados para identificar e monitorar indivíduos.

Em março, Trump assinou uma ordem executiva que exige que todas as agências e departamentos do governo federal compartilhem dados sobre os americanos. Para realizar essa tarefa, Trump escolheu a Palantir Technologies.

A Palantir está agora reunindo e cruzando dados pessoais de todos os estadunidenses obtidos do Departamento de Segurança Interna, do Departamento de Defesa, do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, da Administração da Seguridade Social e do Serviço da Receita Federal (IRS), incluindo seus números de contas bancárias e solicitações de reembolso de despesas médicas.

Será que o regime Trump usará esse superbanco de dados emergente para promover a agenda política de Trump, encontrar e prender imigrantes e punir os críticos? Será que isso facilitará a espionagem e a perseguição de Trump à sua crescente lista de inimigos e a outros estadunidenses? Descobriremos em breve.

Treze ex-funcionários da Palantir assinaram uma carta este mês [de junho] instando a empresa a encerrar suas atividades com Trump. Linda Xia, uma das signatárias, que foi engenheira da Palantir até o ano passado, disse que o problema não era a tecnologia da empresa, mas a forma como o governo Trump pretendia usá-la. “Reunir todos esses dados, mesmo com as intenções mais nobres, aumenta significativamente o risco de uso indevido”, disse.

O trabalho da Palantir neste projeto pode ser “perigoso”, disse o deputado republicano Warren Davidson, de Ohio, ao site de notícias Semafor. “Quando se começa a reunir todos esses dados sobre um indivíduo em um único banco de dados, cria-se, na essência, uma identificação digital. E é um poder que, como nos diz a história, acabará sendo abusivo”.

Na segunda-feira, um grupo de legisladores democratas enviou uma carta à Palantir solicitando respostas sobre os enormes contratos governamentais que a empresa obteve. Os legisladores estão preocupados com o fato de que a Palantir esteja ajudando a criar um superbanco de dados com informações privadas dos estadunidenses.

O motivo da preocupação é a presença de várias pessoas que estão por trás da escolha da Palantir para o projeto, a começar pelo Elon Musk.

A escolha da Palantir foi impulsionada pelo Departamento de Eficiência Governamental de Musk. Pelo menos três membros do DOGE trabalharam anteriormente na Palantir, enquanto outros trabalharam em empresas financiadas por Peter Thiel, investidor e fundador da Palantir, que mantém uma participação significativa na empresa.

Thiel trabalhou em estreita colaboração com Musk, que injetou US$ 250 milhões na reeleição de Trump e, mais tarde, como chefe do DOGE, ajudou a eviscerar setores do governo sem a autorização do Congresso.

Thiel também foi mentor de J.D. Vance, que trabalhou para ele em um de seus fundos de capital de risco. Posteriormente, Thiel financiou a campanha para senador de Vance em 2022. Thiel apresentou Vance a Trump e, mais tarde, ajudou a convencê-lo a nomear Vance seu vice-presidente.

Thiel também foi mentor do bilionário David Sacks, que também trabalhou com Thiel no PayPal. Como era estudante na Universidade Stanford, Sacks escreveu para a Stanford Review, o jornal estudantil de direita que Thiel fundou quando era estudante na universidade em 1987. Sacks é agora o “czar da IA e das criptomoedas” de Trump.

O diretor executivo da Palantir é Alex Karp, que disse em uma teleconferência sobre resultados no início deste ano que a empresa quer “revolucionar e tornar as instituições com as quais fazemos parcerias as melhores do mundo e, quando necessário, assustar os inimigos e, às vezes, matá-los”.

A Palantir revelou recentemente que Karp recebeu US$ 6,8 bilhões em “remuneração efetivamente paga” em 2024 (sim, você leu certo), o que dez dele o segundo executivo mais bem pago de uma empresa de capital aberto nos Estados Unidos (atrás apenas de Musk).

Uma geração anterior de conservadores estadunidenses ricos apoiou candidatos como Barry Goldwater porque queriam preservar as instituições estadunidenses.

Mas este grupo – Thiel, Musk, Sacks, Karp e Vance, entre outros – não parece querer preservar muita coisa, pelo menos nada do que veio depois da década de 1920, incluindo a Seguridade Social, os direitos civis e inclusive o direito das mulheres de votar.

Como escreveu Thiel: “A década de 1920 foi a última década da história dos Estados Unidos em que se podia ser genuinamente otimista em relação à política. Desde 1920, o grande aumento no número de beneficiários da assistência social e a extensão do direito de voto às mulheres – dois grupos de eleitores notoriamente difíceis para os libertários – transformaram a noção de ‘democracia capitalista’ em um oxímoro”.

Oi!

Se a ‘democracia capitalista’ está se tornando um oxímoro, não é por causa da assistência pública ou porque as mulheres conquistaram o direito ao voto. É porque capitalistas bilionários como Musk e Thiel estão determinados a acabar com a democracia.

Não é coincidência que a década de 1920 tenha marcado o último suspiro da Era Dourada, quando os magnatas estadunidenses saquearam tanta riqueza do país que o restante da população teve que se endividar profundamente para manter seu padrão de vida e a demanda geral pelos bens e serviços produzidos pela nação.

Quando essa bolha da dívida estourou em 1929, seguiu-se a Grande Depressão. Benito Mussolini e Adolf Hitler surgiram para criar as piores ameaças à liberdade e à democracia que o mundo moderno já conheceu.

Se os Estados Unidos aprenderam alguma coisa com a primeira Era Dourada e com o fascismo que cresceu como um câncer na década de 1930, deveria ter sido que as graves desigualdades de renda e riqueza alimentam abusos de poder político – como Trump, Musk, Thiel, Karp e outros oligarcas demonstraram –, o que, por sua vez, gera ditadores que destroem tanto a democracia quanto a liberdade.

O perigo inerente ao superbanco de dados da Palantir, com informações sobre todos os estadunidenses, alimentado por inteligência artificial, está relacionado à enorme riqueza e poder daqueles que estão associados à empresa e ao seu aparente desdém pelas instituições democráticas.

No sábado passado, se você tivesse ido até o final do desfile militar de Trump e olhado acima da tribuna de honra, teria visto em um telão um anúncio da Palantir, uma das principais patrocinadoras do evento.

A palantir de Tolkien caiu sob o controle de Sauron. A Palantir de Thiel está caindo sob o controle de Trump. O desfecho desta história depende de todos nós.

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