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As pessoas não vão mais à igreja, mas o futuro se joga fora delas. Entrevista com Giulio De Rita

Foto: Pixabay | Canva

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29 Novembro 2024

Giulio De Rita editou uma pesquisa sobre o estado da Igreja italiana para o Censis. Em entrevista ao L'Osservatore Romano, tentamos examinar seus principais resultados e as questões que apresenta para a orientação pastoral dos bispos italianos.

A entrevista é de Roberto Cetera, publicada por L'Osservatore Romano, 26-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

De Rita, qual é quadro da Igreja italiana que emerge da pesquisa que realizaram? E em que medida difere de pesquisas anteriores, bem como de tendências que haviam sido levantadas no passado?

Essencialmente, percebe-se que os italianos são pouco católicos se vistos do ponto de vista do “desempenho”: não frequentam muito a igreja, não são ativos na paróquia, não compartilham vários dogmas e não respeitam os princípios éticos e morais indicados pela igreja, que são assumidos mais como um conselho do que como um dever. Nesse sentido, os “católicos”, como os considerávamos até algumas décadas atrás, são poucos. Se, por outro lado, olharmos para eles de outro ponto de vista, ou seja, daqueles que se dizem católicos, que ainda têm sentimentos católicos, que rezam quando passam por necessidades, fazem o sinal da cruz, evocam a figura e as frases de Jesus, então são um número consistente. Ou seja, digamos também que há muitos que expressam uma pertença identitária que se baseia nos símbolos da fé católica. De certa forma, acho que essa também é uma escolha necessária e de conveniência, porque, afinal, não há muito mais na sociedade atual. Se a este país você tirar também a referência ao catolicismo, não restará mais nada. A Itália não é como a França, onde, de qualquer forma, existe uma identidade laica afirmada: o catolicismo na Itália continua a ser um elemento unificador, mesmo que o seja, repito, por ser o único.

Por esse aspecto, esse dado é tranquilizador em sua opinião?

Em certo sentido, sim, porque é como dizer: existe uma Igreja, ela está fora do recinto, mas está lá, agora precisamos sair e reanimá-la, dar-lhe novas ideias. Mas há um fato que enfraquece essa nota de esperança: essa grande “zona cinzenta”, composta por cerca de 40-50% dos italianos, não é um depósito posto em segurança, uma base bastante segura que é difícil de modificar em sua dimensão. Porque se olharmos para os jovens, ou seja, para a população de amanhã, veremos que essas porcentagens caem 15 ou 20 pontos, ou seja, caem quase pela metade. Aquela “zona cinzenta”, francamente falando, está evaporando. Isso significa que você certamente pode trabalhar para reanimá-la, mas sabendo que não a trará de volta aos padrões de adesão eclesial do passado. A tarefa, enorme, portanto, é assumir novas formas de responsabilidade e criatividade com relação a essa maioria relativa de cristãos. E certamente não se trata apenas de um problema de linguagens.

Fazendo um mapa mais detalhado, como chegamos a essa “zona cinzenta”?

Grosso modo, 70% dos italianos ainda se dizem crentes, 50% rezam, têm uma vida espiritual, acreditam na vida após a morte e, desse ponto de vista, poderíamos nos sentir otimistas, mas, repito, as tendências nos dizem que não se trata de uma realidade consolidada, mas uma dimensão que tende a evaporar. Por isso, são necessárias novas formas, mas com a consciência de que, mesmo trabalhado bem, não transformaremos esses “católicos cinzentos” em católicos atuantes. As pessoas não voltam à igreja, porque já passou a ideia de que a salvação é alcançada somente por meio da participação eclesial. Portanto, talvez precisemos calibrar nossos esforços, não tanto na tentativa - vã - de trazê-los de volta à missa, mas na divulgação - e no testemunho - de que a salvação passa pela Palavra de Jesus.

Mas a religiosidade dessa “zona cinzenta” é principalmente devocional e corre o risco de desviar para a linha do fatalismo, se não da superstição.

Não. Prefiro dizer que é uma religiosidade predominantemente emocional. Talvez o erro do passado possa ter sido precisamente o de se concentrar nas últimas décadas em uma espécie de mentalização, de conceituar o fato religioso, deixando de lado a dimensão emocional, a necessidade do transcendente.

Mas por que, onde está escrito que a fé é algo que precisa ser entendido?

A Igreja chama para participar, não para entender, que é uma coisa diferente. Santo Inácio dizia que é a emoção que nos leva a Deus. Depois, é claro, há a compreensão e o discernimento, mas eles vêm depois da centelha da emoção. Não é por acaso que o magistério do Papa Francisco atua em ambos os níveis, emoção e conceitualização.

Em resumo, temos que sair dessa lógica do praticante e não praticante.

Sem dúvida. Devemos proclamar a possibilidade de salvação da alienação da vida mundana e da finitude, que é dada pela Palavra de Jesus. O que isso desperta no coração das pessoas independe de sua participação na vida eclesial.

Vamos parar de contar o número de pessoas que entram na igreja e vão à missa. Isso não nos faz bem. A fé dos outros não deve ser investigada e julgada. Porque, no final das contas, é Ele que age na alma das pessoas, e não as nossas atividades pastorais, por mais refinadas que sejam. Para ver a luz da salvação é preciso pouco, Jesus diz que um copo de água é suficiente para quem tem sede.

O cristianismo representa um estilo de vida, ou pelo menos deveria ser. O estilo de vida dos 70% de católicos declarados é diferente dos 30% restantes?

Absolutamente não. O estilo de vida é absolutamente idêntico. A opção cristã pertence mais a uma pertença identitária, a uma história, a uma tradição, a emoções. Mas os estilos de vida são essencialmente idênticos. Para o bem e para o mal. E isso explica, por exemplo, por que existe um pluralismo político, às vezes até em acirrada contraposição, entre os católicos.

Portanto, é preciso dar muita atenção a essa tendência que você descreve como “vaporização” da zona cinzenta. A atenção deve ser direcionada à faixa etária entre 18 a 34 anos. É lá que o perfil futuro do catolicismo na Itália é decidido. Mas a tendência já pode ser percebida na geração atual de pessoas com idade entre 35 e 44 anos.

E para verificar a tendência, com que frequência a pesquisa deveria ser repetida?

Todo ano, porque as mudanças antropológicas e culturais são muito rápidas. Enquanto a capacidade de reação à tendência é lenta. Reverter a orientação de uma igreja dos números para uma igreja que se torna sal da terra, uma igreja que vai em busca daqueles 40% que se dizem católicos, mas não vêm - e não virão - à igreja, requer uma maneira completamente nova de pensar e agir. Mas nossos padres não estão preparados para isso, não foram formados para isso. Eles fazem um grande trabalho dentro das igrejas. Mas o futuro hoje é jogado fora das igrejas. É o hospital de campanha que o Papa Francisco pede.

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