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Sudão, um padre: "Continuam a morrer na indiferença do mundo"

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19 Setembro 2024

Todos estão fugindo do Sudão. Fugindo homens, horrorizados por uma guerra entre o exército e milícias que traz apenas devastação e morte. Fugindo mulheres, desesperadas para salvar seus filhos. Fugindo muçulmanos, a maioria religiosa cansada de ver suas casas e lojas atacadas, e seus entes queridos assassinados a sangue frio. Fugindo também os católicos, que antes do conflito eram uma minúscula minoria de um milhão, mas agora mal representam a metade. Eles tentam escapar para onde conseguem: Sudão do Sul, Chade, Egito. Querem esquecer horrores como o denunciado a veículos de comunicação vaticanos por um religioso que prefere permanecer anônimo, para não colocar em risco sua segurança e a de seus irmãos na fé: "Na cidade de Sennar, há alguns dias, um mercado foi destruído por bombardeios. As vítimas foram cerca de quarenta, pessoas pobres cuja única culpa foi buscar comida para tentar sobreviver".

A reportagem é de Federico Piana, publicada por Vatican News, 18-09-2024.

O esquecimento da informação

Uma notícia que ficou presa nas profundezas da informação internacional, que ignorou também outras dezenas de tragédias diárias, como a ocorrida em meados de agosto em El Obeid, capital do estado do Kordofã do Norte. O religioso se emociona ao tentar lembrá-la, sua voz quase falha: "Dezenas de crianças morreram sob os escombros de uma escola derrubada por mísseis. Um ataque absurdo e deliberado do qual ninguém se importou". Ninguém tem interesse em uma guerra, que já dura mais de um ano apenas pela conquista do poder, que opõe o exército a milicianos. E que vive uma situação de dramático impasse: Cartum, a capital, devastada por bombardeios constantes; os vilarejos de Darfur, na província a oeste do país, completamente queimados e saqueados, uma vez pelo exército e na próxima pelos milicianos; as cidades de El Obeid, Sennar e Kaduqli se tornaram fantasmas, vítimas de ataques a tiros e bombardeios. Não se vence e não se perde, apenas continuam a morrer.

Feridas profundas

Quando começa a descrever a situação da Igreja local nesse inferno de cadáveres e desespero, nossa fonte tem um sobressalto: "Religiosos estrangeiros, padres diocesanos, leigos: quase todos fugiram. Quase não há mais ninguém. Na arquidiocese de Cartum, por exemplo, restaram apenas três padres que mantêm a vida sacramental como podem. Somente na cidade de Porto Sudão, no nordeste da arquidiocese, há uma presença significativa de religiosos combonianos, irmãs de Madre Teresa e de outra congregação de irmãs indianas". A situação não é melhor na diocese de El Obeid, onde o bispo conta apenas com três padres. "Muitos deles, talvez a maioria, fugiram para as montanhas Nuba, onde a guerra ainda não chegou, e para o Sudão do Sul", afirma o sacerdote. Com as mesmas proporções de padres e irmãs, os leigos também abandonaram o país ou estão pensando em fazê-lo. Para aqueles que permanecem, a Igreja local busca garantir a celebração dos sacramentos, mesmo que tenha que alcançá-los nas áreas mais remotas e de difícil acesso. O religioso se orgulha em afirmar que, apesar de tudo, "as pequenas comunidades católicas que encontraram abrigo em vilarejos distantes podem contar com a presença dos catequistas, a quem é confiada a liturgia da Palavra, e às vezes com aqueles poucos sacerdotes restantes que se deslocam até elas com dificuldade e dedicação".

Uma igreja atingida pela fúria dos combates (Foto: Vatican News).

A caridade da Igreja

O compromisso prioritário da Igreja local tornou-se também o de assistir e apoiar a população. Comida, água, remédios, cobertores, tudo custa cada vez mais e fazer com que cheguem a seu destino é uma tarefa complicada. No entanto, o sacerdote confirma que há algum tempo "estamos arrecadando doações e ofertas com as quais estamos ajudando as pessoas de forma direta. Quando possível, conseguimos até transferir aqueles que precisam ir ao hospital de uma área para outra. Ajudamos as pessoas caso a caso: não apenas cristãos, mas qualquer um que tenha necessidade e bata à nossa porta".

Ao ser perguntado se a Igreja poderia se tornar uma parte ativa nos processos de pacificação das facções em conflito, o religioso não hesita em responder, partindo de um fato: "Não temos essa força. Não temos canais diplomáticos diretos, como a Nunciatura, com os quais poder interagir politicamente e institucionalmente. O que a Igreja pode fazer é chamar a atenção da mídia para o que estamos vivendo". Atenção que, no entanto, parece não existir; o Sudão caiu no esquecimento. "É verdade. Mas a Igreja continua a falar. Mesmo que nos sintamos totalmente abandonados pela comunidade internacional. Claro, há a guerra na Ucrânia e na Terra Santa, mas aqui há dez milhões de deslocados, dezenas de milhares de mortos, enquanto um milhão de pessoas corre o risco de morrer de fome. O que mais precisa acontecer neste país desgraçado para que seu grito desesperado seja ouvido?"

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