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26 Junho 2023

O Sudão do Sul existe apenas desde 2011, quando se separou do Sudão. Desde então, nunca mais deixaram de existir problemas como violações de direitos humanos e conflitos internos. É um país de maioria cristã, não por obra de missionários ocidentais, mas por iniciativa do próprio povo.

Numa entrevista elaborada por Renardo Schlegelmilch (cf. KNA, 14 de junho de 2023), o provincial dos Missionários Combonianos do Sagrado Coração de Jesus na província do Sudão do Sul, padre Gregor Schmidt, fala dos desafios, mas também das novas oportunidades, em particular para o papel desempenhado pelos leigos.

A entrevista é de Renardo Schlegelmilch, publicada por Settimana News, 24-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a entrevista.

Padre Schmidt, o senhor vive no Sudão do Sul desde 2009, em uma das regiões mais inacessíveis da África Oriental. Como as pessoas reagem sendo o senhor estrangeiro e europeu?

Existem de fato estrangeiros no país, mas geralmente vêm da África, ou seja, do Quênia e de Uganda. Os brancos da Europa ou da América são poucos. Praticamente somos só nós combonianos e um médico estadunidense que tem clínica aqui. Quando visitamos as aldeias, encontramos crianças que nunca viram um homem branco.

Fui convidado para vir aqui 25 anos atrás. Este ano celebramos o 25º aniversário da presença da paróquia. Em 1998 veio um sacerdote italiano. Desde então, a relação conosco, missionários combonianos, tem sido muito boa. O povo é muito hospitaleiro e nos adaptamos bem, por exemplo em relação à alimentação, e também aprendemos o idioma.

Há também um padre de Uganda. Perguntamos: “E agora como vai ser?”. Eles me responderam: "Sem problemas, vocês são combonianos, não olhamos para a nacionalidade". Aqui, todos juntos somos Igreja e a relação recíproca é muito boa.

É um fato singular que na África exista um país predominantemente católico como o Sudão do Sul. Do que depende?

Na realidade, é uma Igreja muito jovem. A primeira geração de católicos ainda está viva, e foram eles que importaram a fé. Nenhum missionário veio. As pessoas foram expulsas durante a segunda guerra civil contra Cartum na época do longo conflito entre o Norte e o Sul. Os Nuer, desde 1983, deixaram o país em grande número e foram para a Etiópia, Quênia, Uganda, mas também para a periferia de Cartum.

É por isso que há muitos sul-sudaneses nos bairros pobres da cidade. Os missionários combonianos estão presentes em Cartum. Estamos neste território há quase 150 anos, desde que o nosso fundador Daniele Comboni visitou o país. Os Nuer conheceram o cristianismo em Cartum ou na Etiópia através dos Salesianos. São adultos que foram formados como catequistas e depois voltaram para suas aldeias.

As primeiras capelas foram erguidas no município de Fangak em 1990. Esses Nuer criaram no lugar algumas comunidades cristãs com suas famílias. Depois que o número de católicos chegou a vários milhares - acho que pelo menos 10.000 - na década de 1990 chegou o primeiro missionário para abrir a paróquia. Disseram ao bispo: "Somos vários milhares de católicos e agora precisamos de um padre".

Os leigos, neste território, foram protagonistas. E ainda hoje podemos falar de uma Igreja de leigos. Nós fazemos apenas visitas às comunidades. A atividade paroquial está nas mãos dos Nuer. Nós somos, por assim dizer, os moderadores ou animadores.

Trata-se, portanto, de uma situação muito mais problemática daquela, por exemplo, da Amazônia. O Sínodo sobre a Amazônia refletiu sobre o fato das longas distâncias e pouquíssimos sacerdotes. Aqui o problema é ainda maior.

É uma área de 7.600 quilômetros quadrados. Existem 80 capelas. Capela significa oração dominical. Mas isso não significa que exista um edifício. Normalmente rezamos debaixo de uma árvore, à sombra. Cada capela, cada aldeia que organiza as orações dominicais, tem um catequista. Nós padres fazemos apenas uma visita.

Isso significa que, com 80 capelas e 2 padres, pode-se calcular quantas vezes passamos. Uma ou duas vezes por ano, as pessoas veem um padre na aldeia. Claro que também há encontros no centro paroquial, onde vêm os principais catequistas, os animadores juvenis, a liderança feminina. Cada aldeia tem sua própria gestão. Além disso, há os encontros e a formação no centro paroquial.

Nos últimos meses, um novo fardo foi adicionado devido ao grande número de refugiados que chegam aqui após o conflito no Sudão, e que chegam onde já existe pobreza e opressão.

Os refugiados são certamente centenas de milhares. Conheço pessoas que fugiram e chegaram aqui em Juba. Também temos um hóspede importante na nossa casa comboniana: um cardeal do Norte. Até agora, acredito que o Sudão teve apenas um cardeal, Zubeir Wako. Ele é emérito e agora é nosso hóspede. Ele teve que fugir do Norte. Dizem que todas as igrejas foram destruídas e saqueadas.

Essas ações são deliberadamente direcionadas contra os cristãos. Se realizam-se saques, é porque os cristãos ali sempre foram uma pedra no sapato dos islâmicos. E agora estão sendo alvo também as casas e as instituições; tudo é destruído ou roubado.

Sudão do Sul tem uma enorme necessidade de paz.

O Sudão do Sul continua a viver uma situação difícil e precisa urgentemente de paz. Foi o que disse também o Papa Francisco durante sua viagem ao Sudão do Sul junto com Justin Welby, arcebispo de Canterbury, primaz da Comunhão Anglicana, no último dia 3 de fevereiro.

Falando em Juba, perante o Presidente da República e membros do Governo, disse: “Empreendemos esta peregrinação ecumênica da paz depois de ouvir o grito de todo um povo que, com grande dignidade, chora pela violência que sofre, pela perene falta de segurança, pela pobreza que o atinge e pelas calamidades naturais que assolam o país. Anos de guerras e conflitos parecem não ter fim...

Esse sofrimento extenuante não é em vão; que a paciência e os sacrifícios do povo sul-sudanês, dessa gente jovem, humilde e corajosa, questionem a todos e, como sementes que dão vida à planta na terra, vejam brotar e dar frutos os germes da paz. Irmãos e irmãs, é hora de paz!"

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