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A guerra continua porque é conveniente, enquanto fingimos não ver. Artigo de Domenico Quirico

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12 Setembro 2024

"A profusão de conversas de todos sobre a paz é uma impostura, as alegações de combater pela justiça, pela liberdade, pela ordem internacional, enfim, todos os pomposos monumentos erguidos em seu benefício e glória pelos empresários da metafísica são apenas castelos no ar e catedrais de papel". 

O artigo é de Domenico Quirico, jornalista italiano, em artigo publicado por La Stampa, 11-09-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Segundo ele, "por que não se consegue interromper o massacre? Simples: a profusão de conversas de todos sobre a paz é uma impostura, as alegações de combater pela justiça, pela liberdade, pela ordem internacional, enfim, todos os pomposos monumentos erguidos em seu benefício e glória pelos empresários da metafísica são apenas castelos no ar e catedrais de papel".

E responde:

"A guerra continua porque dá lucro. Para Putin, para Zelensky, para Biden e para aquele que virá depois dele, para Pequim e para os aiatolás, para os fabricantes de morte tayloristas que estão fechando fábricas de automóveis e duplicando as fábricas de tanques. Para aqueles que os financiam".

Eis o artigo. 

Não há dúvida: a guerra continua. Nada de novo do Leste. Não são exatamente notícias tranquilizadoras. Zelensky, com seus contra-drones e aguardando autorizações mais decisivas de Washington, mata uma senhora em Moscou, um dano colateral, talvez, depois das afirmações segundo as quais quem mata os civis deliberadamente é apenas Putin. Que, não parecendo ter surtado pelo desafio levado para dentro de casa, fala de outra coisa. Despacho do Donbass: a armada russa está roendo como uma traça meticulosa o front adversário, as cotoveladas da ofensiva metódica derrubaram casas e trincheiras imbuídas de história, onde estavam antes agora não sobrou mais nem sua sombra, o rugido da artilharia está agora praticamente na periferia de Pokrovsk, mais um fragmento estratégico, a escuridão das noites se enche deles. A palavra de ordem para os marechais ucranianos é resistir a todo custo, caso contrário, todo o front entra em colapso. Voltando um pouco atrás: em Kursk, por outro lado, a luta está quase paralisada, e é de arrepiar ler nos boletins “situação estabilizada”, sem nenhuma menção aos milhares de mortos usados para “estabilizar”.

Debate-se muito: para alguns, foi um golpe de gênio digno de Cipião contra Aníbal, para outros, a tolice de Atílio Regulo, que acabou no horrível barril cheio de pregos. O chanceler talvez hesite. Fumaça. Sobre tudo isso continuam a se desenrolar meadas e meadas de proposições bizantinas.

Blinken, o diplomata do Nada, chilreou ontem que o Irã forneceu mísseis balísticos a Moscou, uma “escalada dramática”, segundo ele, que ameaça a segurança europeia. Uma conspiração dos vilões. A velha pistola fumegante seria, portanto, esta. O objetivo é unir as duas guerras, a da Sarmátia e Oriente Próximo, um eixo do Mal a ser aniquilado imediatamente. Obviamente. Como você a definiria: guerra mundial?

Mira-se direto ao objetivo como um raciocínio de Descartes, impetuoso quanto um silogismo de Pascal.

Vamos polir os canhões, enviar as cartas de convocação como nos bons e velhos tempos, é o retorno dos belicistas, os tubarões da morte em massa, eles são os não heróis deste século insensato. Precisamos de novos homens e sem ódio. Mas onde estão? Os duelistas cultivam a costumeiras perversidades, os dias atuais são impressos em vermelho escarlate, são incansavelmente escavados relicários de sinal oposto. Como se, ao extinguir as vidas, a Razão também se extinguisse. Insiste-se em acreditar que o mundo deve ser subvertido com as receitas que sempre queimaram tudo. A vassalagem a essa fixidez dogmática reúne protagonistas e figurantes, figuras secundárias e distribuidores de boas cartas. Parece incrível, todos os dias há o noticiário da guerra, os buracos da história são preenchidos, e são enormes, com aglomerados de palavras, com pilhas de polêmicas e sofismas, com as mentiras. Ninguém que se insurja contra a indecência de um drama com parafusos e juntas insensatos. Os espíritos estão embaçados. Como se as pessoas tivessem diante de seu espírito - há quase três anos! - uma vidraça, e se descobrisse que está embaçada no lado de dentro do vidro, aquela que não pode ser limpa a não ser entrando dentro da pessoa e mudando-a por dentro. Parece que Stalin tenha dito certa vez que “uma morte é uma tragédia, um milhão de mortes uma estatística”. Será que já estamos nesse ponto, talvez além? Na estepe, o verão não pode resiste, começa a se corromper, frêmitos, gotas de outono e inverno. E, de repente, tudo mudará. A guerra se tornará preguiçosa. Os planos de avanços e blitzkrieg aguardarão melancólicos nos recônditos dos gabinetes do estado maior. E então? Continua-se, se eterniza.

Qual é a razão de tudo isso?

Por que não se consegue interromper o massacre? Simples: a profusão de conversas de todos sobre a paz é uma impostura, as alegações de combater pela justiça, pela liberdade, pela ordem internacional, enfim, todos os pomposos monumentos erguidos em seu benefício e glória pelos empresários da metafísica são apenas castelos no ar e catedrais de papel.

A guerra continua porque dá lucro. Para Putin, para Zelensky, para Biden e para aquele que virá depois dele, para Pequim e para os aiatolás, para os fabricantes de morte tayloristas que estão fechando fábricas de automóveis e duplicando as fábricas de tanques. Para aqueles que os financiam.

De vez em quando, desponta algum documento que fala claro: a indústria bélica europeia tem um faturamento de 130 bilhões. Pouco. Trocados. Dá para fazer muito mais. Ninguém duvida que será feito. Estamos em guerra e fingimos que não estamos. Vamos levando, fingindo normalidade enquanto der, nos acostumamos, nos desligamos, você verá que descarregaremos o pior nas costas da Rússia e da Ucrânia, quem tem memória sabe: basta saber esperar que passa.

Nesse meio tempo, ucranianos e russos buscam a resposta para a velha questão napoleônica: qual é o centro de gravidade de toda a resistência inimiga aonde desferir o golpe decisivo? É a fórmula que leva de volta a solução de um problema muito complexo até um único ponto. Quem o encontrar, venceu. Zelensky achava que aquele russo estava em Kursk. As ações diversivas sempre atraem os políticos, talvez porque sejam ações complexas das quais esperam grandes vantagens sem saber por quê. Mas geralmente, como foi o caso em Kursk, colocam em ação de modo tortuoso forças que poderiam ter efeitos rápidos se usadas diretamente e, acima de tudo, despertam energias inimigas que teriam permanecido inertes. Mas talvez elas sirvam, em primeiro lugar, a ganhar as manchetes dos noticiários. E se o centro de gravidade ucraniano estiver em Pokrovsk?

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