Amazônia em chamas: fumaça das queimadas avança para o sul do Brasil

Foto: Amazônia Real | Sérgio Vale

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06 Agosto 2024

Julho de 2024 foi o pior mês no Brasil em queimadas em 20 anos, e quase metade do total de focos foi registrada na Amazônia.

A informação é publicada por ClimaInfo, 05-08-2024.

Um corredor de fumaça está se deslocando da região amazônica para o sul da América do Sul. Mais um resultado nefasto das queimadas que assolam não somente a Amazônia, como também o Pantanal.

A fumaça, que se origina de queimadas na Bolívia, no Centro-Oeste do Brasil e na região amazônica, alcança o Centro da Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul, informa o MetSul. As imagens de satélite mostram e confirmam que o corredor de fumaça alcançou o território gaúcho.

Julho de 2024 foi o pior mês de queimadas no Brasil em 20 anos, destaca o Um só planeta. Segundo dados do Programa BDQueimadas, do INPE, foram registrados 22.478 focos de calor no período, ficando atrás apenas de julho de 2005, quando foram registrados 30.235 focos. Foi a primeira vez desde 2005 que julho terminou com mais de 10 mil marcações. Na comparação com julho de 2023, foram 5.373 registros a mais e, com a média histórica iniciada em 1998, 5.873. E o pior cenário no mês passado foi na Amazônia, com 11.145 focos.

Os próximos meses são os que mais preocupam, pois o verão amazônico está apenas no início, lembra o Metrópoles. Além disso, o mês de agosto, na média histórica, costuma ser o segundo com mais incêndios na Amazônia, atrás apenas de setembro, quando ocorre o pico.

No mês passado, o Amazonas concentrou mais de 37% do total de focos de incêndio, com 4.072 – novo recorde para julho no estado. O anterior era de 2020, com 2.119. O Pará ficou logo atrás, com 29% do total (3.265 registros).

Não por coincidência, os dois estados são também os que tiveram mais alertas de desmatamento registrados no mês de julho pelo sistema DETER, do INPE: 182 mil km² (42%) e 115 mil km² (27%), respectivamente.

A escalada das queimadas na Amazônia também foram noticiados por Veja, InfoMoney, Congresso em foco, Folha, O Globo e g1.

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