Os bispos alemães regressam a Roma: terceiro encontro com a Cúria no Caminho Sinodal

Foto: Vatican News

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28 Junho 2024

  • A participação dos leigos na seleção de bispos e a inclusão de todo o povo de Deus nas decisões relevantes de cada diocese continuam sendo os principais pontos de fricção. Desde Roma, alguns setores temem que tais mudanças possam levar, no futuro, a uma Igreja 'paralela' e à implementação de medidas polêmicas, como o papel da mulher ou as modificações na estrutura hierárquica.

  • Os bispos alemães "querem convencer seus interlocutores romanos da interpretação oposta da dramática situação da Igreja Católica na Alemanha e conseguir a aprovação de novas medidas de reforma".

Após as reuniões de 26 de julho do ano passado e 23 de março anterior, os bispos alemães retornam a Roma para se encontrar com alguns responsáveis da Cúria vaticana, na que será a terceira rodada de conversas, dentro do acordo de colaboração para a implementação do Caminho Sinodal alemão em consonância com o direito canônico.

Como aponta Katholisch, ambas partes "estão submetidas a uma pressão considerável", tanto para o episcopado alemão quanto para a Cúria, e pelo próprio momento, a poucos meses da segunda Assembleia do Sínodo mundial. A participação dos leigos na seleção de bispos e a inclusão de todo o povo de Deus nas decisões relevantes de cada diocese continuam sendo os principais pontos de fricção. Desde Roma, alguns setores temem que tais mudanças possam levar, no futuro, a uma Igreja 'paralela' e à implementação de medidas polêmicas, como o papel da mulher ou as modificações na estrutura hierárquica.

A Igreja alemã, por sua vez, enfrenta uma grande crise institucional, com meio milhão de fiéis abandonando o catolicismo a cada ano, algo que os bispos alemães interpretam como um incentivo para implementar novas reformas, enquanto os mais conservadores sustentam que, ao contrário, a fuga de fiéis se agravou com o Caminho Sinodal.

"O fato de que muitos em Roma compartilhem essa opinião não facilita as coisas para a delegação de bispos reformistas. Eles querem convencer seus interlocutores romanos da interpretação oposta da dramática situação da Igreja Católica na Alemanha e conseguir a aprovação de novas medidas de reforma", sustenta Katholisch.

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