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O latim e o não verbal: o desafio da e para a Reforma Litúrgica. Artigo de Andrea Grillo

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24 Junho 2024

"A reforma litúrgica é uma passagem 'necessária', mas 'não suficiente'. A necessidade diz que não há possibilidade de celebrar como se a reforma nunca tivesse existido", escreve Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em artigo publicado no seu blog Come Se Non, 20-06-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Depois da entrevista concedida ao "messainlatino", justamente após as posições expressas por alguns comentadores, penso que seria útil acrescentar estas considerações básicas (ag).

Até no nome, o blog “messainlatino” (missa em latim) evoca o horizonte de uma identidade ao vinculá-la a uma linguagem. A uma linguagem que mediou a cultura, mesmo a cultura eclesial, durante muitos séculos, no Ocidente e não apenas no Ocidente. Uma das passagens históricas favorecidas pela Reforma Litúrgica, aquela talvez simbolicamente mais forte, foi abrir uma fase histórica em que o catolicismo assumiu a tarefa, certamente onerosa, mas também maravilhosa, de escutar e celebrar, de anunciar e refletir, fazendo uso das línguas faladas. Isso certamente contribuiu para desencadear fenômenos totalmente incontroláveis.

Sendo cada língua uma cultura, uma forma mentis e uma “forma de vida”, a assunção das numerosas línguas faladas no corpo único da Igreja levantou, de forma mais forte do que antes, o problema da unidade. Não porque o latim resolvesse todos os problemas. Já há séculos, o latim dos franceses, o dos alemães e o dos italianos não era a mesma língua. Muito menos hoje. Dado que o latim já não é mais a língua da vida de ninguém, o seu uso “eclesiástico” está sujeito à fortíssima pressão das línguas faladas, que o “deformam” e o “reformam”. Não se vive de acordo com a gramática e a sintaxe, mas são as gramáticas e as sintaxes que refletem os “usos” existenciais, no mundo e nas igrejas. Um latim “fora de uso” (nas casas, nas escolas, nas bibliotecas ou nas lojas) perde a sua relação com a vida e exige contínuas integrações das línguas vivas.

Por essa razão, “messainlatino” é o programa não simplesmente “litúrgico”, mas “eclesial” de translocação da tradição para um museu. Porém, há uma vantagem que hoje o latim ganha objetivamente e que deve nos fazer pensar. O latim, precisamente porque está fora de uso e, portanto, não é claro, não é límpido, ou talvez até obscuro ou mesmo incompreensível para muitos daqueles que o pedem ou o exigem, até com violência, projetando sobre a “messainlatino” toda a sua demanda de salvação, deixa, porém, o restante da percepção humana muito mais agudo. Não é paradoxal que o ouvido, justamente por não entender, fique (hoje muito mais que ontem) atento a todos os registros não-verbais. A demanda de “messainlatino” pode ser legítima na medida em que é uma demanda (disfarçada) de “outros registros comunicativos”.

Eis então o desafio que a Igreja Católica enfrenta hoje, sobretudo graças aos dois passos fundamentais realizados pelo Papa Francisco. Fechar a experiência desastrosa do “paralelismo ritual” (com Traditionis Custodes) e convidar a Igreja, reunificada na sua "lex orandi", a redescobrir a força iniciática e espiritual dos seus ritos (com Desiderio desideravi), significa referir-se a liturgias que falam não apenas as “línguas do povo”, mas que utilizam “todos os registros não-verbais”.

Aqui a Reforma Litúrgica é desafiada pela história recente. Ter pensado que o “rito antigo” poderia curar o “rito novo” das suas limitações foi um erro de avaliação bastante grave. Mas os limites do “novo rito” permanecem. Não em termos de conteúdos e formas rituais, mas na maneira como são colocados e percebidos. O rito, com todas as suas providenciais novidades de estrutura e de palavras, permanece uma “forma”, que vive muito mais de “não-palavras” do que de “palavras”. Isso levanta a questão crucial, que formulo nestes termos.

A reforma litúrgica é uma passagem “necessária”, mas “não suficiente”. A necessidade diz que não há possibilidade de celebrar como se a reforma nunca tivesse existido. Nisso foi um erro dar essa faculdade, que iludiu vários sujeitos de poderem reconstruir uma Igreja como se o Concílio Vaticano II nunca tivesse acontecido. Mas é errado pensar que a demanda de “messainlatino” não diga respeito também à nova forma do rito romano.

Saber que a reforma, com toda a sua necessidade, continua sendo “insuficiente” significa entender que continuarão a ser alimentadas as demandas desorganizadas e confusas de “retorno ao passado”, até que aos novos ritos seja dada a figura pessoal e eclesial, individual e comunitária, de iniciações à oração, como linguagem primordial, de iniciação à escuta da palavra, que revela e converte, e de iniciação ao encontro com todo outro, para descobrir e honrar a sua infinita dignidade. Esse ponto torna-se hoje decisivo e pode unir todos num trabalho diferenciado sobre o único rito vigente, sem qualquer ressentimento e com toda a franqueza do caso.

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