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O papa, o Concílio e a história

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07 Janeiro 2012

Passado meio século desde os tempos do Concílio Vaticano II, é possível tentar um balanço diferente, que utilize como elementos de julgamento não só proclamações teóricas, necessariamente datadas, mas também o comportamento dos opositores nas décadas seguintes.

A opinião é da historiadora italiana Lucetta Scaraffia, membro do Comitê Italiano de Bioética e professora da Universidade La Sapienza de Roma. O artigo foi publicado no jornal L'Osservatore Romano, 04-01-2012. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

"A questão central, subjacente às escolhas a serem tomadas, está mais uma vez no tipo de relação que a Igreja de Roma pretende estabelecer com a história: está, para dizer mais precisamente, no seu modo de se pensar na história: reconhece que dela faz parte plenamente, assim como dela faz parte o Evangelho ao qual ela se remete, ou dela se afasta, por ser portadora intangível das contingências humanas de uma mensagem que soube manter inviolada e inalterada ao longo de dois mil anos?".

Com essas palavras, o historiador Giovanni Miccoli sintetiza o seu longo discurso crítico sobre Bento XVI em seu recente livro La Chiesa dell’anticoncilio. I tradizionalisti alla riconquista di Roma (Ed. Laterza). Uma acusação, a sua, fundamentada na consulta de uma massa de textos e de documentos e que se baseia em uma leitura do Concílio Vaticano II como momento de ruptura de um imobilismo secular.

Com o Concílio, finalmente, a Igreja teria se posto no passo da história, acolhendo naqueles anos a modernidade. Segundo o estudioso, portanto, a Igreja aceitaria rediscutir toda a sua cultura e toda a sua tradição à luz daquela mudança radical que marcou as sociedades ocidentais dos séculos XIX e XX.

A ênfase sobre a falta de atenção à história e sobre a recusa de levá-la em consideração por parte de Bento XVI – que, precisamente por causa dessa suposta remoção, é acusado por Miccoli de fugir das distinções e, assim, de consente com uma "simplificação banalizante" – constitui, de fato, o eixo central desse livro.

Admira em um historiador de valor – que, como se deduz das notas, leu pelo menos algumas obras de Ratzinger – a absoluta incapacidade de reconhecer que o teólogo hoje papa sempre revelou uma extraordinária atenção pelos aspectos históricos de questões e problemas; buscando sempre, depois, também em seus discursos, oferecer uma interpretação histórica do momento que estamos vivendo, rica de referências à atualidade e às suas transformações. Falar de busca da verdade e acusar o pensamento contemporâneo de relativismo certamente não significa negar a história. Significa, ao contrário, dar uma interpretação da história que não agrada ao autor do livro, mas isso é algo bem diferente.

Para Miccoli, a história parece se identificar apenas com a dos anos 1960, isto é, com o clima cultural que foi o contexto do Vaticano II e dos seus documentos. Como se tudo o que aconteceu depois – ou seja, a aplicação desses textos, mas também o fracasso das utopias da modernidade então pregadas na sociedade, além do surgimento de novos problemas graves, como as questões bioéticas – também não fosse história e não merecesse hoje atenção e crítica. E, consequentemente, não solicitasse um olhar diferente sobre o Concílio, diferente do dos seus contemporâneos. Um olhar histórico, justamente.

Assim como histórico é o olhar a ser dirigido para as fissuras e as oposições nascidas nos anos do Vaticano II. O fato de que tenha se passado meio século desde aqueles tempos significa, obviamente, que é possível tentar um balanço diferente, que utiliza como elementos de julgamento não só proclamações teóricas, necessariamente datadas, mas também o comportamento dos opositores nas décadas seguintes.

A história que, segundo Miccoli, deveria entrar nos discursos do papa é sempre a passada, e mais precisamente a que se desdobrava durante o Concílio e que obviamente influenciava as suas decisões; como se apenas os acontecimentos que agradam e que são compartilhados merecem ser considerados históricos. Os outros devem ser arquivados como resistências, oposições, imobilismos.

Trata-se de uma concepção da história no mínimo discutível, da qual não só Miccoli é portador, mas também outros historiadores da Igreja e em particular do Vaticano II, os quais, desse modo, chegam facilmente a concluir o que lhes oprime mais: isto é, que os tradicionalistas – com o papa à frente – estariam na reconquista da Igreja.

Mas por que o modo de refletir de Bento XVI, claramente expresso nos seus livros e nos seus discursos, e, portanto, acessível a qualquer um que busque entender a sério, muito frequentemente não é lido na sua originalidade e novidade? Por que tudo o que ele diz deve, à força, entrar nos desgastados esquemas dos progressistas e dos conservadores, que, no fundo, já haviam sido postos em crise pelo próprio papa do Concílio, Paulo VI, com a publicação da Humanae Vitae?

É como se a esquematicidade da visão política do nosso tempo servisse de véu para uma interpretação verdadeira e livre – que, naturalmente, também pode ser crítica – deste pontificado, que, de qualquer modo que se queira julgá-lo, está se mostrando cada vez mais surpreendente e interessante. Os historiadores precisarão de cem anos para entender isso? Esperemos que não.


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