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Alertas foram ignorados pelo poder público e RS vive “tragédia climática anunciada”

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09 Mai 2024

RS é particularmente sensível a El Niños e La Niñas, sendo comum a alternância de secas e chuvas intensas, mas mudanças climáticas vêm piorando cenário.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 09-05-2024.

Os números impressionantes e trágicos e as imagens de destruição que mais parecem desastres provocados por furacões ou tsunamis podem gerar uma falsa ideia de raridade, de azar, sobre o que está acontecendo no Rio Grande do Sul neste momento. “‘Choveu como nunca antes, não tinha como se estar preparado para isso’ é a frase mais usada para justificar calamidades como esta. Mas não é acaso. Já era sabido, já era esperado. E, eu sinto muito dizer isso, vai acontecer de novo. E de novo. E não só com os gaúchos”, destaca Giovana Girardi na Agência Pública.

Há pelo menos 50 anos especialistas de todo o planeta se debruçam sobre o que está acontecendo com o clima. Verificaram que a quantidade absurdamente crescente de emissões de gases de efeito estufa estava alterando as condições atmosféricas. E que isso causaria mudanças climáticas que afetariam todo o mundo, especialmente as populações mais pobres.

Governos sabiam disso, petroleiras sabiam disso, o agronegócio sabia disso. Mas preferiram ignorar os alertas científicos e continuar queimando combustíveis fósseis, desmatando o que fosse possível, usando o solo de forma irresponsável. E nos fizeram chegar ao “caminho sem volta” apontado pelo climatologista Carlos Nobre no DW em relação a catástrofes climáticas. E não apenas no que vemos agora no Sul, mas em qualquer lugar.

Pesquisador e especialista em energia do ClimaInfo, Shigueo Watanabe Jr. lembrou no HispanTV que os modelos climáticos previram há tempos que em determinadas épocas do ano choveria muito mais no sul do país do que o habitual, e isso aconteceu. Também projetaram grandes secas na Amazônia, e isso aconteceu no final do ano passado. Ou seja, os avisos foram dados, mas agora vivemos um “novo anormal”.

Para o professor da USP Paulo Artaxo, os prognósticos de aumento de temperatura para os países tropicais, como o Brasil, preveem um “aumento de 4° a 5°C”. Isso deve ocasionar “o aumento na frequência e na intensidade dos eventos climáticos extremos de maneira muito, muito grave, impactando o agronegócio brasileiro, a capacidade de sobrevivência nas nossas cidades e toda a nossa sociedade”, observou ele no IHU.

Em entrevista na Globonews, o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, lembrou que, além do território gaúcho, há outras regiões do país historicamente sujeitas a eventos climáticos extremos – temporais, secas, ondas de calor –, como o semiárido do Nordeste e Petrópolis (RJ). Como tais catástrofes vão se tornar mais intensas e frequentes, o Brasil pode ver em breve o aumento do número de refugiados climáticos – gente que tem de sair de sua casa, seu bairro, sua cidade, por causa do clima.

“São mais de mil regiões mapeadas no Brasil que estão sob risco extremo de sofrerem consequências drásticas por conta do clima. Precisamos pegar essa lista e fazer um plano rápido para evitar que o pior aconteça. E infelizmente essas catástrofes vão ser cada vez piores e mais frequentes por conta da mudança do clima”, explicou.

O ecólogo Marcelo Dutra da Silva, da FURG, chamou atenção, em junho de 2022, para o fato de que muitas cidades gaúchas estavam totalmente despreparadas para chuvas extremas. Não sabiam quais eram suas áreas de risco, quais regiões eram vulneráveis a inundações, ou quem seriam os primeiros moradores do estado a serem atingidos pelas águas. Agora, diante da atual tragédia, ele reforça na BBC, em matéria reproduzida pelo Correio Braziliense, que a reconstrução precisa encarar a crise climática como uma realidade. E isso significa fazer diferente do que foi feito antes.

“Cidades inteiras vão ter que mudar de lugar. É preciso afastar as infraestruturas urbanas desses ambientes de maior risco, que são as áreas mais baixas, planas e úmidas, as áreas de encostas, as margens de rios e as cidades que estão dentro de vales”, detalhou.

O consultor Noah Scheffel está em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, e acompanha de perto a tragédia. Em sua coluna no UOL, ele destaca que os gaúchos atingidos pelas chuvas que foram obrigados a deixar suas casas não são desabrigados ou desalojados, mas sim refugiados climáticos. Condição que, como já dito, deve atingir mais e mais brasileiros daqui por diante.

“Não estamos falando de mais 150 mil ‘desalojados’ e mais de 48 mil ‘desabrigados’. Estamos falando de 204.888 refugiados climáticos. Precisamos nomear corretamente o que está acontecendo no Rio Grande do Sul, pois aquilo que não é nomeado não existe.”

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