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02 Mai 2024

"Um documento que não fala nada de novo, no sentido de que fala de tudo. Por outro lado, surpreende a dissonância com muitas aberturas baseadas não apenas em frases de efeito ocasionais (como quando soltou o conhecido questionamento 'quem sou eu para julgar?'), mas na análoga e recente declaração Fiducia suplicans sobre a 'bênção dos casais do mesmo sexo', travada pelos bispos dos países africanos homofóbicos", escreve a jornalista e escritora italiana Giancarla Codrignani, ex-deputada italiana pela Esquerda Independente e sócia-fundadora da associação Viandanti, em artigo publicado por Confronti, 01-05-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A oposição clerical nunca aceitou João XXIII e o seu Concílio que tinha colocado em primeiro lugar o Povo de Deus e em segundo a Hierarquia. O Papa Francisco chegou quando os vinte e sete anos do pontificado wojtyliano havia criado o seu forte desvanecimento, confirmado também pelo Papa Bento XVI: para recuperar o atraso em tempos que se tornaram mais difíceis, se move ousadamente demais para os conservadores, que reavivam a contestação.

A reação rejeita o mundo "secularizado" justamente porque há necessidade de futuro e o catolicismo italiano está dividido: exceto os grupos esclarecidos (e fragmentados) que buscam os "sinais dos tempos" para seguir em frente, a remoção da cultura conciliar bloqueou o desejo de entender melhor as razões para a própria fé. A oposição fala exageradamente de "heresia", enquanto na base os católicos mais ou menos observantes animam seus espíritos quando ouvem Francisco na televisão, mas permanecem vulnerável ao chamado mais tranquilizador do culto tradicional e da não mais ingênua, mas mais cômoda, devoção.

Aconteceu que, com a assinatura do Papa, “depois de cinco anos de trabalho”, a Congregação para a doutrina da fé publicou a Declaração Dignitas Infinita para reiterar que todo homem ou mulher tem “a mesma, imensa e inalienável dignidade” e que em seu nome a ortodoxia doutrinária enumera as violações: aborto, eutanásia e gestação substituta, mas também guerra, drama da pobreza e dos migrantes, tráfico de seres humanos.

Um documento que não fala nada de novo, no sentido de que fala de tudo. Por outro lado, surpreende a dissonância com muitas aberturas baseadas não apenas em frases de efeito ocasionais (como quando soltou o conhecido questionamento "quem sou eu para julgar?"), mas na análoga e recente declaração Fiducia suplicans sobre a "bênção dos casais do mesmo sexo", travada pelos bispos dos países africanos homofóbicos.

O que justifica as contradições é o recurso à misericórdia para com as fraquezas humanas, indulgente com o pecador e severa com o pecado. Mas a Dignitas Infinita se assemelha muito a um tributo àqueles que contestam até mesmo a orgulhosa oposição às guerras, nunca "justas", enquanto justas, infelizmente, "devem" ser consideradas - mesmo para um papa - as escolhas dos poderes fortes.

Os colunistas confirmaram a interpretação oportunista: em 8 de abril foi publicada a Declaração do Santo Ofício, no dia 9 a grande rasgação de seda na comunicação, depois o desaparecimento.

Nem mesmo a Ministro da Igualdade de Oportunidades e da Família Roccella - que viu confirmar o crime “universal” de “gravidez para outros” – ou Meloni que votou contra o aborto na Europa, citam o papa.

No entanto, é decepcionante que tenham sido incriminadas como “pecados” temas relativos à natureza, à sexualidade e ao gênero, em que a “doutrina” se confirma como anti-histórica e mesmo a cultura secular expressa a necessidade de novos aprofundamentos de conhecimento e morais: percebemos que sabemos bem pouco. No entanto, lamentamos pela “dignidade” das mulheres, mais uma vez excluídas da igualdade pelos ditames dos patriarcas celibatários, tanto pela avaliação doutrinária do que é “pecado” como pelo que é juridicamente um “crime”.

No entanto, é a sociedade civil que faz as leis para dar respostas abrangentes a solicitações que, como a divórcio, respondem ao respeito pela liberdade individual.

É importante reabrir a discussão sobre temas que não por acaso são chamados “sensíveis” e que exigem garantias jurídicas democráticas bem argumentadas publicamente e não confiadas a definições sumárias: a gravidez para outros não é útero de aluguel e a eutanásia não dá vazão a enredos policialescos de netos interessados na herança da avó. Até mesmo porque suscita perplexidade a decisão francesa de incluir o direito ao aborto na Constituição e a oposição simultânea em definir estupro toda violência sexual sem consentimento. Os cristãos nos Estados Unidos seguem em grande parte a doutrina criacionista, mas mesmo aqui entre nós não existe uma vontade de enfrentar as dobras do evolucionismo: não podemos repetir o erro cometido ao condenar a ciência com Galileu.

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