• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

“Na Venezuela, abstenção eleitoral serve a continuidade do governo numa bandeja de prata”. Entrevista com Alfredo Infante

Foto: Carlos Garcia Rawlin | Agência Brasil

Mais Lidos

  • Uma breve oração pelos mortos no massacre no Rio de Janeiro: “Nossa Senhora da minha escuridão, que me perdoe por gostar dos des-heróis”

    LER MAIS
  • “É muito normal ouvir que Jesus está para voltar. Mas quem está no púlpito dizendo que Jesus está para voltar está fazendo aplicações em ações ou investimentos futuros, porque nem ele mesmo acredita que Jesus está para voltar”, afirma o historiador

    Reflexão para o Dia dos Mortos: “Num mundo onde a experiência fundamentalista ensina o fiel a olhar o outro como inimigo, tudo se torna bestial”. Entrevista especial com André Chevitarese

    LER MAIS
  • O massacre no Rio. Artigo de Frei Betto

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    30º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Deus tem misericórdia e ampara os humildes

close

FECHAR

Revista ihu on-line

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

A extrema-direita e os novos autoritarismos: ameaças à democracia liberal

Edição: 554

Leia mais

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • Twitter

  • LINKEDIN

  • WHATSAPP

  • IMPRIMIR PDF

  • COMPARTILHAR

close CANCELAR

share

22 Abril 2024

  • Recentemente, um grupo de personalidades da sociedade civil venezuelana, juntamente com atores políticos e da Igreja, falou publicamente sobre algumas das principais e controversas questões do país.

  • O comunicado afirma a trajetória eleitoral, a cessação das sanções setoriais e o respeito ao acordo de Barbados. É um pronunciamento propositivo, mas, devido à situação, muito polêmico.

  • Um dos signatários do documento é o padre Alfredo Infante, jesuíta, conhecido no país por sua longa trajetória de trabalho sociopastoral e de direitos humanos nos setores mais pobres.

  • Atualmente é superior provincial dos jesuítas da Venezuela. Conversamos com ele sobre assuntos polêmicos.

Recentemente, um grupo de personalidades da sociedade civil venezuelana, juntamente com atores políticos e eclesiásticos, fez uma declaração pública sobre algumas questões nevrálgicas e controversas no país. O comunicado afirma a trajetória eleitoral, a cessação das sanções setoriais e o respeito ao acordo de Barbados. É um pronunciamento propositivo, mas, devido à situação, muito polêmico.

O pai, receptivo, e com a voz grave e lenta que o caracteriza, nos recebe em uma pequena varanda, onde conversamos pacificamente sobre assuntos polêmicos.

A entrevista é de Bonysw Isabel Mora, publicada por Religión Digital, 21-04-2024.

Eis a entrevista.

O que o motivou a assinar esta declaração?

A pior diligência é a que não é feita. Creio, no meu caso, que é uma responsabilidade cristã e cívica tentar influenciar questões que considero fundamentais para o país, como, neste caso, afirmar o caminho eleitoral e, consequentemente, apelar também à oposição para que concorde com uma candidatura unitária que leve o país a eleições minimamente competitivas em que o povo possa expressar-se; em segundo lugar, trabalhar para evitar um aprofundamento das sanções setoriais que tanto mal causaram ao país e, em terceiro lugar, encorajar as partes envolvidas e a comunidade internacional a cumprirem os acordos de Barbados como quadro político acordado.

Vamos começar com a primeira pergunta, como o senhor vê o cenário eleitoral?

Acho que da parte do governo a linha é clara, gerar desconfiança e desmobilizar para que a oposição se abstenha e, ao mesmo tempo, ganhe a divisão interna, porque a combinação dos dois fatores – fragmentação e abstenção – lhe dá a oportunidade de ganhar, porque seu capital eleitoral é muito baixo, mas sólido e com maquinário. Ou seja, têm consciência de que são uma minoria com capacidade de mobilização e meios e instituições a seu favor, e no pequeno isso faz a diferença.

É por isso que vejo com grande preocupação que os prazos impostos pela CNE vão acabar, que chegará o tempo sem que a Plataforma Unitária tenha definido um candidato unitário que canalize os votos do descontentamento nacional e que, no meio de tanta adversidade e encerramento de espaços, a que temos estado sujeitos enquanto sociedade, Não conseguimos abrir o jogo político no país e iniciar um processo de reinstitucionalização e democratização, que envolve, e envolverá por muitos anos, negociações em todos os níveis para garantir a governabilidade.

E as primárias não definiram aquele candidato com nome e sobrenome? Você não acha que as pessoas se expressaram e falaram?

Sim, as pessoas participaram e se expressaram, ninguém nega isso. E também é verdade que os direitos políticos de Maria Corina Machado foram violados. Mas todos sabemos que a Sra. Maria Corina Machado está desclassificada, e quem visivelmente levantar a mão, como no caso da respeitável Prof. Corina Yoris, sofrerá o mesmo destino. Isso foi tão contrário ao espírito democrático que o presidente do Brasil, Lula da Silva, e o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, denunciaram o fato.

Portanto, por um sentido de realidade, se acreditarmos na via eleitoral, é aconselhável pressionar a Plataforma Unitária a chegar a um acordo para um candidato, para que, em meio às condições adversas existentes, possamos escolher uma alternativa democrática. Não é resignação. Resignar-se seria jogar a toalha e não abrir a fenda com a qual estamos contando. Espero que, para o bem do país, se chegue a um acordo em torno de uma candidatura que capitalize o eleitorado porque, como ouvi dizer um comentador político, "o tempo é um recurso não renovável".

Mas isso seria jogar o jogo do governo, não é?

Vivi toda a minha vida em setores populares e, apesar das minhas responsabilidades como superior jesuíta, continuo a viver em La Vega, e com as pessoas dos bairros aprendi algo muito importante que está expresso em uma frase: reverter a situação. Ou seja, para atingir um objetivo é preciso considerar muitos caminhos, até mesmo abrir novos caminhos, pois a adversidade é tão assustadora que sempre fecha as portas do caminho mais claro, aquele que em teoria ou por direito "deveria ser".

Quando uma família do bairro se propõe a fazer algo, tem que imaginar vários caminhos, saber que eles não podem ser alcançados por um único caminho e nem sempre o mais bem-sucedido é o que "deveria ser" ou o mais confortável. As pessoas dos nossos bairros têm que aproveitar e ampliar continuamente as rachaduras que lhes são apresentadas, que são muito poucas. O sentido da realidade prevalece e, no meu caso, o sentido da realidade iluminado pela fé faz com que se busquem formas de melhorar as condições de vida do nosso povo. Sei que essa posição é polêmica, pois neste momento qualquer decisão é polêmica e tem seus detratores, mas faço-o conscientemente, buscando o que acredito ser mais conveniente para o nosso país e, principalmente, para o nosso povo duramente atingido.

É por isso que acredito que, se neste momento esperarmos ir a eleições com todas as condições, o que duvido que aconteça neste contexto, acabaremos por não ir, e a continuidade será servida numa bandeja de prata; Pior ainda se houver um apelo aberto à abstenção, porque seria reeditar 2005 e 2018, poupando as distâncias, e acho que não aproveitar a "rachadinha" serve de menu de triunfo para a coligação dominante. Se a oposição política vai a eleições, tem de ser com um candidato acordado internamente pelos partidos da plataforma, que consiga passar pelos filtros da CNE. E depois a estratégia Fuenteovejuna, "tudo de uma vez". Isso é senso comum, mas não é fácil, porque há muitos conflitos de interesse.

E por que pedem que as sanções sejam relaxadas?

Gostaria de esclarecer que sempre defendi que o colapso económico do país é anterior às sanções, mas que, sem dúvida, as sanções setoriais aprofundaram a emergência humanitária e os mais pobres são os mais afetados. Sou testemunha directa nesta situação. Aprofundar as sanções setoriais é estrangular ainda mais a qualidade de vida do nosso povo. Levantamentos das condições de vida nos últimos anos mostram que as sanções aprofundaram a deterioração da qualidade de vida e, principalmente, no interior do país.

Penso que é importante, pelo contrário, desbloquear os fundos humanitários acordados em novembro de 2022 e continuar a relaxar as sanções, e não endurecê-las, porque, repito, são os pobres os mais atingidos.

E Barbados?

Barbados tem sido o resultado de um grande esforço de um setor político e da sociedade civil, que, com seus prós e contras – como é natural nesse tipo de processo – chegou a acordos que, se respeitados, podem abrir caminho para uma progressiva reinstitucionalização e democratização do país.

Mas também sabemos que hoje as negociações estão ocorrendo diretamente entre os Estados Unidos e o governo, e Barbados é fundamental como referência e marco em qualquer negociação, inclusive essa que vem ocorrendo entre o governo e os Estados Unidos.

Sua assinatura neste documento é a posição oficial da Companhia de Jesus?

Não, não é. Internamente, a Companhia de Jesus é muito plural, como o nosso país, e uma posição oficial implicaria um consenso interno. O que está claro para nós jesuítas é que onde quer que estejamos, e em qualquer calçada que nos encontremos, o respeito ao outro e a busca e construção de melhores condições de vida estarão presentes, sempre em consonância com o Pensamento Social da Igreja e do Papa Francisco.

Neste sentido, o mais recente documento sobre a Dignidade das Pessoas afirma-o muito claramente: a Igreja não cessa de encorajar a promoção da dignidade de cada pessoa humana, independentemente das suas qualidades físicas, mentais, culturais, sociais e religiosas. Fá-lo com esperança, certa da força que brota de Cristo ressuscitado, que já levou à sua plenitude definitiva a dignidade integral de cada homem e de cada mulher. Esta certeza torna-se um apelo nas palavras do Papa Francisco a cada um de nós: "Peço a cada pessoa neste mundo que não se esqueça daquela vossa dignidade que ninguém tem o direito de vos tirar".

Esta é a posição dos jesuítas que transcende todas as conjunturas.

Leia mais

  • Eleições na Venezuela: um chamado ao progressismo regional
  • Eleições na Venezuela: o processo acontece por dentro
  • Essequibo: desapropriação imperialista
  • Tensão entre Venezuela e Guiana: Maduro mobiliza o Exército e anuncia a anexação por lei de Essequibo
  • Intervencionismo dos EUA na América Latina: é preciso desclassificar os documentos
  • Integração sofre com brigas entre vizinhos na América do Sul
  • Começou o tempo das definições na Revolução Bolivariana
  • Haverá saída para a Revolução Bolivariana?
  • Sem clima para transição, América Latina insiste em combustíveis fósseis
  • “Maduro acabou com o projeto chavista e agora acaba com a nação; estamos nos tornando algo como Iraque e Líbia”. Entrevista com Heinz Dieterich
  • Mujica diz que a Venezuela é uma ditadura
  • A esquerda frente aos direitos humanos na Venezuela. Artigo de Raúl Zibechi
  • Crise na Venezuela: Mujica tem uma proposta
  • ‘As derrotas da esquerda são filhas de suas divisões’, diz Mujica em conversa com Lula
  • “É muito lindo defender as revoluções estando em Paris, mas na Venezuela as pessoas estão morrendo de fome”. Entrevista com Laurence Debray

Notícias relacionadas

  • Solicitan al Canciller interino de Brasil explicar intento de compra de voto contra Venezuela en Mercosur

    LER MAIS
  • Más de 30 activistas colombianos de DD.HH. asesinados en 2016

    LER MAIS
  • Vice-presidente Joe Biden, católico, oficializa casamento homoafetivo

    O vice-presidente Joe Biden, católico, oficializou o casamento homoafetivo esta semana, no mesmo momento em que os debates na pol[...]

    LER MAIS
  • Quem são os responsáveis por mais essa morte no campo?

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados