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Outro passo para um Papa ecumênico

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16 Abril 2024

  • "O Papa, título que desde o século VIII era reivindicado exclusivamente pelo Bispo de Roma, buscava o reconhecimento de sua primazia pelos outros patriarcados."

  • "No primeiro milênio, havia diferentes teologias sobre Pedro e seus sucessores: a exclusiva leonina defendida por Roma e a pluralista teologia cipriânica adotada pela maioria dos bispos; a linha do Concílio de Niceia e aquela que reafirma o código de justiniano."

A reportagem é de Juan Antonio Estrada, publicada por Religión Digital, 13-04-2024.

O Papa Francisco voltou a aceitar o título de Patriarca do Ocidente, mantido pelos papas por séculos e que foi eliminado pelo Papa Bento XVI dos títulos oficiais papais desde o início de seu pontificado. Não é apenas um título honorífico, mas sim a titulação do Bispo de Roma que todos reconheceram durante o primeiro milênio e que reflete a concepção da Igreja na Antiguidade e na Baixa Idade Média, antes da divisão entre os cristãos ortodoxos e católicos a partir do século XI.

Na Igreja antiga, havia cinco grandes patriarcados (Roma, Constantinopla, Alexandria (Egito), Antioquia (Síria) e Jerusalém). Cada um tinha autoridade e autonomia própria dentro da Igreja Católica. Cada patriarcado possuía sua liturgia, seus cânones, sua teologia, seus ministérios e hierarquia própria. Nenhum patriarca interferia nos assuntos internos dos outros, e todos se reuniam representados por seus bispos nos concílios ecumênicos. O Papa, título que desde o século VIII era reivindicado exclusivamente pelo Bispo de Roma, buscava o reconhecimento de sua primazia nos outros patriarcados. No entanto, isso se referia a assuntos relacionados à Igreja universal, disputas entre igrejas, questões doutrinárias que ultrapassavam os limites de um patriarcado ou questões disciplinares que influenciavam toda a Igreja, como determinar a data da ressurreição e o Natal para todas as igrejas. No segundo milênio, tudo mudou, e a Igreja inteira passou a ser vista como governada pelo Bispo de Roma, que se tornou um patriarca e bispo universal.

Paulo VI tinha consciência de que o principal ministério do Papa é zelar pela unidade e comunhão da Igreja e que ele era o maior obstáculo para essa unidade. João Paulo II pediu que o ajudassem a encontrar "uma forma de exercício do primado que, sem renunciar de modo algum ao essencial de sua missão, se abra a uma situação nova". O Papa Francisco destacou sua disponibilidade ecumênica. "Cabe a mim, como Bispo de Roma, estar aberto às sugestões que visem a um exercício de meu ministério que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo quis dar-lhe e às necessidades atuais da evangelização". O papa aceita ser considerado como primus inter pares entre os patriarcas cristãos, como ocorreu no primeiro milênio do cristianismo, sem mais prerrogativas.

A união das igrejas e a reforma do Primado estão vinculadas para o futuro. É possível manter o primado e assumir ao mesmo tempo a teologia que vê Pedro não apenas como referência para o Bispo de Roma, mas para todos os bispos. No primeiro milênio, havia diferentes teologias sobre Pedro e seus sucessores, a exclusiva leonina que defendia Roma e a pluralista da teologia cipriânica adotada pela maioria dos bispos; a linha do Concílio de Niceia e a que reafirma o código de justiniano. A pentarquia dos patriarcados serviria como inspiração e referência para um papado mais colegiado e para uma teologia da sinodalidade que agora inspiram o Papa Francisco. O futuro da Igreja está condicionado pelo papado como problema ecumênico, e o ressurgimento da pentarquia e, a partir dela, a renovação do primado do Bispo de Roma pode ser uma das formas de enfrentá-lo.

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