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O segredo de Bergoglio. “Tentaram me usar para queimar Ratzinger”

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04 Abril 2024

O candidato do Papa Francisco no Conclave de 2005 era Joseph Ratzinger e foi o próprio Bergoglio que reuniu um número suficiente de preferências para barrar a eleição do alemão, e teve que intervir para desviar de si os votos e abrir caminho ao pontificado de Bento XVI. O próprio Bergoglio conta essa história de bastidores, acabando de vez com a narrativa de uma incompatibilidade com o seu antecessor e, mais em geral, de uma ruptura com a tradição de Igreja e, na verdade, ressaltando uma oposição comum às manobras da Cúria.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada por Repubblica, 02-04-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

Que Jorge Mario Bergoglio tenha sido no Conclave de 2005 - antes daquele de 2013 que o elegeu - o segundo mais votado, é algo sabido, assim como a circunstância que foi a confluência dos seus votos para Joseph Ratzinger para desbloquear a sua eleição. Mas várias reconstruções jornalísticas e históricas dos últimos anos fortaleceram a ideia de que o papel fundamental dessa operação tenha sido desempenhado pelo cardeal Carlo Maria Martini. Que, daking maker, e quase em competição com o coirmão jesuíta argentino, apesar de ter posições progressistas, teria convencido os eleitores de Bergoglio a votar pelo futuro Bento XVI, muito mais conservador que ele, tanto por estima pessoal em relação a Ratzinger, embora de posições muito diferentes, quanto para evitar que, queimado o nome do alemão, surgisse outro candidato (há quem tenha levantado a hipótese, por exemplo, do nome do cardeal Camilo Ruini).

Agora o Papa Francisco, sem mencionar o já falecido Martini (para quem, ao longo destes anos, tem demonstrada sintonia e estima), conta sua versão dessa situação pela primeira vez em um capítulo, antecipado pelo jornal ABC, de um livro-entrevista a ser lançado em breve na Espanha, Papa Francisco. El sucessor (edições Planeta), realizado com o jornalista Javier Martinez-Brocal. E se o que acontece na Capela Sistina é altamente confidencial, Francisco esclarece: “Os cardeais juram não revelar o que acontece no Conclave, mas os papas têm licença para o contar".

E assim Jorge Mario Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires, confirma que em 2005 chegou a obter 40 votos de 115: “Eram suficientes para travar a candidatura do Cardeal Joseph Ratzinger porque se tivessem continuado a votar em mim, ele não teria conseguido chegar aos dois terços necessário para ser eleito Papa". Francisco esclarece que o objetivo não era elegê-lo: “Não era essa a ideia daqueles que estavam por trás dos votos. A manobra consistia em colocar o meu nome, travar a eleição de Ratzinger e depois negociar um terceiro candidato diferente. Contaram-me, muito tempo depois, que não queriam um papa ‘estrangeiro’”. Bergoglio continua: “Estavam me usando, mas por trás já pensavam em propor outro cardeal. E não estavam de acordo sobre quem teria sido, mas estavam prestes a lançar um nome". A manobra, como a chama o Papa, tomou forma no segundo dia do Conclave, em 19 de abril, entre a segunda e a terceira votações: “Quando percebi isso durante a tarde, disse a um cardeal latino-americano, o colombiano Dario Castrillon: ‘Não brinquem com a minha candidatura, porque vou dizer agora mesmo que não vou aceitar, certo? Parem aqui’. E assim Bento XVI foi eleito".

Superconservador, Castrillon, falecido em 2018, era uma figura de peso da Cúria wojtyliana.

Segundo o atual Papa, em 2005 Joseph Ratzinger “era o único naquele momento que poderia ser Papa: depois da revolução de João Paulo II, que havia sido um Pontífice dinâmico e muito ativo, com iniciativas, viajava... era preciso um Papa que mantivesse um equilíbrio saudável, um Papa de transição". Francisco continua: “Se tivessem eleito alguém como eu, que faz muito barulho, não poderia ter feito nada. Naquele momento, não teria sido possível. Saí contente. Bento XVI foi um homem que acompanhou o novo estilo. E não foi fácil, sabe? Encontrou muita resistência dentro do Vaticano". Porque segundo o seu sucessor, “com a eleição de Joseph Ratzinger (o Espírito Santo) estava dizendo: eu estou no comando aqui. Não há espaço para as manobras”.

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