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Carlo Rovelli: “Parar a carnificina não é um pedido estranho”

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06 Novembro 2023

A Breakthrough Science Society, uma organização indiana que promove a cultura científica, escreveu um apelo pela paz em Gaza assinado por cerca de mil cientistas de todo o mundo. Entre os primeiros está o físico italiano Carlo Rovelli, que tem uma longa associação com a ciência e a filosofia indianas. Hoje Rovelli está nos EUA, onde acaba de ser publicado seu último ensaio Buchi bianchi e onde o il manifesto o contatou. 

Nos últimos dias, Il Foglio acusou-o de ter justificado o Hamas. O apelo de hoje dissipa qualquer dúvida: "condenamos em termos inequívocos o ataque a civis israelenses e a tomada de reféns" lê-se no texto. Mas o físico prefere se distanciar das polêmicas. “O problema não é condenar esse ou aquele", explica. "As condenações não ajudam a resolver o problema."

A entrevista com Carlo Rovelli, físico, teórico e escritor é de Andrea Capocci, publicada por Il Manifesto, 05-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Carlo Rovelli, físico, teórico e escritor. (Foto: Divulgação | Companhia das Letras)

Eis a entrevista. 

Professor Rovelli, qual é o problema então?

O problema é parar os massacres e a dor infinita que geram por todos os lados. Parar a carnificina, sentar à mesa, procurar soluções ouvindo os outros. Não é um pedido estranho: a grande maioria dos países do mundo pediu-o na assembleia geral de Nações Unidas. Milhões de pessoas nas ruas estão pedindo isso. O Papa e os líderes de outras religiões pedem isso.

Todos os intelectuais razoáveis pedem isso. Existe apenas uma pequena minoria no mundo que, em vez disso, quer "resolver" tudo com tiros de canhão e porta-aviões. Infelizmente essa minoria tem o poder das armas e o poder da propaganda: os meios de comunicação italianos são em grande parte subservientes a esse poder, na pia ilusão de que seja o que nos garante.

Contudo, desperta polêmicas o fato de chegarem de universidades de todo o mundo mais apelos para o cessar-fogo em Gaza que de apoio para Israel.

Mas é óbvio. As pessoas protestam porque pedem que as armas se calem, não para que as armas disparam mais, como fazem agora aquelas israelenses. Neste momento, quem está cometendo massacres é principalmente o exército israelense. Claro, não é o único: há um rastro ininterrupto de sangue, guerras, massacres e carnificinas que traz até aqui.

Mas se todos continuarem a olhar para aqueles do passado e a usá-los para justificar a vingança ou tentar prevalecer matando todos os outros, o resultado é a guerra infinita. A única coisa razoável a fazer é parar agora, como todos pedem, exceto Israel e os Estados Unidos.

Estarão errados aqueles que veem o antissemitismo subjacente em tais posições?

É uma bobagem colossal. Milhões de pessoas nas ruas pedindo um cessar-fogo, entre as quais inúmeros judeus, sempre destacados e aplaudidos nas manifestações, não só não são antissemitismo, mas o contrário: são a prova de que a maioria das pessoas quer viver em paz, sem ódio nem opressão.

Todo mundo vê as razões de Israel: os israelenses querem viver em segurança, sem bombas nem agressões e ninguém questiona disso. A questão é que massacrar milhares de palestinos no ritmo de uma criança palestina morta a cada dez minutos nas últimas duas semanas não me parece um bom presságio para uma convivência pacífica. É justamente quem desconsideradamente sugere que os milhões que pedem paz sejam antissemitas que atiça as chamas da guerra e do racismo. Existem fanáticos de ambos os lados do conflito. São minorias extremas que causam os piores danos: recordemos que os acordos de Oslo fracassaram também porque um extremista israelense matou Rabin, que trabalhava pela paz e havia apertado a mão de Arafat.

O seu apelo convida a ONU a intervir para um cessar-fogo. Mas os organismos internacionais parecem impotentes.

Em vez de repetir que são impotentes, vamos falar por que o são: são impotentes porque uma minoria superarmada faz o que quer e ignora as perguntas da maioria. A ironia mais amarga é que essa minoria armada faz isso em nome da “democracia”. Ou seja, em nome da “democracia” se age contra a maioria e se massacra. Alguém já se perguntou quão razoável é a pretensão de Israel de ser uma democracia? Uma democracia é um sistema de governo no qual aqueles que estão sujeitos ao poder de um estado tem o direito de votar para o governo.

Os territórios ocupados por Israel, em Gaza e na Cisjordânia, estão sujeitos ao poder de Israel, mas aqueles que lá vivem não votam. O único caso semelhante que conheço é a África do Sul do apartheid: uma democracia, sim, mas onde apenas alguns votavam e não os negros. Lá também havia “territórios com autonomia”: para os negros.

Na ausência da ONU, o que podem fazer os governos ou a sociedade civil para conseguir uma trégua?

O governo italiano pode pressionar os aliados estadunidenses. São eles que decidem e que controlam os recursos de Israel a quem entregam armas e diante de cujas costas colocam porta-aviões para garantir a impunidade dos massacres em Gaza. Biden e Netanyahu brincam de policial bom e policial mau: um pede ao outro que não exagere e o outro responde que fará o possível.

A atual primeira-ministra italiana foi eleita prometendo mais autonomia na política externa e agora está grudada nas posições dos EUA. A resolução da ONU que pedia um cessar-fogo foi votada pela França, Espanha e Inglaterra: por que não pela Itália? A sociedade civil pouco pode fazer, dada a completa subserviência dos principais meios de comunicação ao poder estadunidense. Mas algo pode, afinal a nossa é uma democracia. Lembraremos, espero, em quem votar: naqueles que realmente se comprometem pela paz no mundo.

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