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No mar 79 mortos e centenas de desaparecidos: “Um massacre anunciado no Egeu”

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16 Junho 2023

Mais um naufrágio, mais um terrível massacre no Mediterrâneo cada vez mais “o maior cemitério da Europa”, como o Papa Francisco não cessa de denunciar. Um mês e meio depois do massacre de Cutro, um novo balanço dramático: 79 mortos, centenas de desaparecidos, 104 sobreviventes, no Mar Egeu, em frente à costa grega, no naufrágio de um barco pesqueiro de Tobruk, Cirenaica.

A reportagem é de Antonio Maria Mira, publicada por Avvenire, 15-06-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Partiram em 750 há cinco dias, com destino à Itália, mas naufragaram nas águas da baía de Pylos, Peloponeso Ocidental. Mortos porque não foram socorridos, apesar dos constantes pedidos de ajuda.

Chegavam da Síria, Paquistão, Egito, mas a lista das nacionalidades presentes a bordo do navio pesqueiro da morte é por enquanto apenas parcial. Um massacre anunciado. A rota da Cirenaica é a mais movimentado nas últimas semanas. Do território controlado pelo general líbio Khalifa Haftar, comandante do autoproclamado Exército Nacional da Líbia (LNA), zarpam barcos de pesca superlotados de imigrantes, de 500 a 700. A meta é a Calábria e a Sicília oriental. Nos últimos trinta dias chegaram mais de 4.000, a maioria resgatados pelas patrulhas da Guarda Costeira italiana e, em alguns casos, por ONGs. Tragédias evitadas. Não foi assim ontem.

O drama começa na tarde de terça-feira, quando Nawal Soufi, uma ativista marroquina que vive na Sicília e mantém contatos com muitos imigrantes, comunica que recebeu um SOS de uma embarcação com 750 pessoas em dificuldade. Com ventos fortes, mar agitado e quase sem água para beber. Sinaliza a posição e escreve no Twitter que eles "precisam de socorro imediato". Haveria seis pessoas mortas a bordo e outras "em estado crítico". Dois cargueiros se aproximam. De um deles jogam garrafas de água, mas a cada lançamento os imigrantes se mexem, fazendo balançar o barco de pesca. Também o Alarm phone, a organização que recolhe o SOS dos barcos em dificuldade, recebe o pedido de ajuda e o repassa. Mas as autoridades gregas não enviam socorros.

No entanto, o barco pesqueiro, depois de ter desviado devido ao mau tempo, dirige-se para as costas do Peloponeso, está na área grega de Sar, a 46 milhas da costa. Portanto, é Atenas que deveria intervir.

O alarme chega também às autoridades italianas de um avião da Frontex e o Centro de Coordenação de socorro marítimo de Roma avisa a Guarda Costeira grega. A versão de Atenas confirma o aviso mas, justifica, os imigrantes “recusaram a assistência” e “declararam a vontade de continuar a viagem para a Itália". Depois de algumas horas, ainda segundo os gregos, o barco de pesca teria virado porque estava superlotado e porque os imigrantes a bordo estavam se movimentando demais. Uma evidente tentativa de autodefesa, porque não é a primeira vez que a Grécia se recusa a efetuar resgates.

O Alarm Phone informa que tentou pedir a intervenção de dois navios mercantes que passavam por perto, que, no entanto, informaram que só podiam intervir por ordem da Guarda Costeira grega.

Que não chegou. Certamente morreram principalmente mulheres e crianças que viajavam sob o convés, como em Cutro. Assim, o socorro só chega depois do naufrágio. Um massacre que provoca reações de alto nível. Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se diz “horrorizado” e acrescenta que “esta tragédia é mais um exemplo da necessidade de que os Estados-Membros se unam para criar um corredor seguro para aqueles que são forçados a fugir e implementar medidas para salvar vidas e reduzir as viagens perigosas". “Temos que continuar a trabalhar em conjunto, com os Estados-Membros e países terceiros, para evitar essas tragédias", afirma a presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen. Para a Comissária de Assuntos Internos da UE, Ylva Johansson “este naufrágio é um sinal de que a nossa política migratória não funciona bem no momento. Vamos mudá-la com o novo pacto”. Mas a Organização Internacional para as migrações (IOM) olha além, ressaltando “a urgência de uma ação concreta e global por parte dos Estados para salvar vidas no mar e reduzir as viagens perigosas, ampliando os percursos seguros e regulares para a migração". E de "um massacre que a Europa poderia e deveria ter evitado", afirma o Padre Camillo Ripamonti, presidente do Centro Astalli, segundo quem “falta a vontade dos Estados Europeus para estabelecer formas legais e seguras de acesso para aqueles que buscam proteção na Europa".

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