Basf é “efetiva empregadora” de trabalhadores encontrados em situação análoga à escravidão em Uruguaiana, RS

Trabalhadores resgatados em trabalho análogo à escravidão em Uruguaiana, RS | Foto: Divulgação - PF

Mais Lidos

  • Nova carta apostólica do Papa Leão é publicada

    LER MAIS
  • Esquerda vai às ruas no domingo (14) contra PL da Dosimetria, que beneficia golpistas do 8 de janeiro; veja lista de atos

    LER MAIS
  • Françoise Vergès está convencida de que quando a cultura está viva tem o poder de tecer solidariedades transfronteiriças. E é precisamente aí que o feminismo decolonial pode prosperar

    “A força da resistência está na imaginação”. Entrevista com Françoise Vergès

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

20 Março 2023

Com o encerramento da investigação, o Ministério do Trabalho e Emprego concluiu que 85 trabalhadores resgatados de situação análoga à escravidão em lavouras de arroz em Uruguaiana foram explorados pela Basf, multinacional de sementes. A empresa deve depositar 365,5 mil reais como verbas rescisórias para os agricultores.

A informação é publicada por Matinal, 20-03-2023.

Os trabalhadores, que atuavam na remoção de arroz vermelho – planta daninha encontrada em lavouras de arroz –, foram resgatados de duas propriedades no último dia 10. De acordo com o MTE, a Basf "detinha absoluto controle e gerenciamento sobre tudo o que acontecia na plantação, incluindo a capacitação e a utilização dos trabalhadores resgatados". Em nota, a empresa afirmou que "recebeu com surpresa a manifestação".

O resgate ocorreu menos de duas semanas depois de revelada a exploração de mais de 200 safristas que trabalhavam em vinícolas da serra gaúcha. Após os episódios, na sexta-feira, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o governo do RS assinaram um acordo de cooperação para combater o trabalho escravo. Segundo afirmou o governador Eduardo Leite (PSDB), o objetivo é reforçar as ações de conscientização para evitar que se repitam casos semelhantes no Estado.

Leia mais