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Mundo em suspenso: o coronavírus, a incerteza e o invisível

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14 Março 2020

Toda a Itália está confinada. As ruas de Roma estão vazias. O papa está celebrando missas sem povo e dando bênçãos virtuais e sem corpo por meio dos telões da Praça de São Pedro.

Publicamos aqui o editorial do jornal National Catholic Reporter, 12-03-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O cálice desapareceu na maioria das igrejas. A comunhão na mão é causa de grande medo para alguns. Toques de cotovelo substituem os apertos de mão. Os sorrisos reconhecem à distância que terão que ser suficientes para substituir os abraços.

Cancelamentos estão preenchendo os calendários. Lavar as mãos e álcool em gel tornaram-se parte da rotina diária assim como os telefones celulares. Cuidado com tudo que você toca.

O mês de março de 2020 pode acabar sendo o mês que virou o nosso mundo de cabeça para baixo, ou o desacelerou até rastejar, ou pelo menos fez com que nós pensássemos, mais do que habitualmente, na precariedade do comum e no poder do invisível.

O coronavírus saltou de um mercado chinês de frutos do mar e aves no fim de 2019 para se tornar uma “emergência de saúde global”, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, espalhado até o momento em que este texto foi escrito em mais de 70 países, deixando dezenas de milhares de doentes e matando mais de 3.000 pessoas.

A maioria de nós, dizem os especialistas, não vai morrer. A maioria de nós, dizem eles, nem fica doente, ou pelo menos não fica seriamente doente. Mas a incerteza, o desconhecido é o que mais atrapalha a rotina, causando estragos na confiança cotidiana.

Onde ele está? Quem pode tê-lo? Como, exatamente, você o pega? Do que ou de quem devemos ficar longe? Para onde podemos ir sem muito medo?

De fato, o que fazemos com tudo isso a partir de um fundamento de fé? Podemos usar o momento para ver além da ameaça?

Sabemos a partir da nossa história e dos textos sagrados que as provações podem trazer clareza e uma compreensão mais profunda.

A assustadora clareza revelada nos Estados Unidos é que destruir a verdade e difamar cientistas e outros especialistas tem consequências quando a crise surge. Em quem acreditar? No presidente Donald Trump, quando ele declara, perante os especialistas durante uma visita aos Centros de Controle de Doenças, que é algum tipo de gênio médico que entende tudo sobre o vírus por causa de um pool genético que inclui um tio não identificado que se formou no MIT?

Acreditamos nele quando ele contradiz os especialistas?

Podemos acreditar nos especialistas que viram outros colegas de longa data em circunstâncias semelhantes serem demitidos por dizerem a verdade ou abandonarem seus cargos porque se cansaram dos ataques contra burocracias essenciais?

Será que os especialistas que são levados ao pódio ao lado do presidente estão nos dizendo tudo o que podem ou estão se resguardando, temerosos de serem os próximos a ir embora se desafiarem o universo alternativo de Trump? Será que eles podem estar se resguardando, sabendo que não há ninguém por trás deles para que possam dizer um mínimo de verdade?

O presidente se vangloria de que fizemos um “ótimo” trabalho porque fechamos as fronteiras. Ele gosta de se gabar disso, mas isso é parcialmente verdade. Nossa preparação é lamentavelmente deficiente. Estamos muito atrás de outros países nos nossos procedimentos de teste.

E, quando os testes finalmente estão disponíveis, restam grandes questões: quem será testado? Onde? Quanto vai custar? O seguro cobre? Será contratada uma ajuda extra para administrar os testes? Podemos imitar outros países que têm testes drive-through?

A passagem de bastão para o vice-presidente Mike Pence nos últimos dias trouxe um pouco de sobriedade e profissionalismo às respostas. Mas, estando bem atrás da curva, o país ainda está no estágio de planejamento e organização, sem nada ainda de concreto.

Se a tragédia dos ataques deste governo contra a verdade e a competência está dolorosamente revelada, também está exposta a nossa longa condescendência como cultura com uma espécie de crueldade socializada.

A reação de altos e baixos do mercado de ações em relação ao coronavírus é preocupante para um certo nível da sociedade estadunidense. No outro extremo do espectro, no entanto, as pessoas entraram no modo de sobrevivência por medo de contrair a doença, por uma série de razões, não menos importantes do que o fato de que conseguir um emprego de baixo salário todos os dias é essencial para colocar comida na mesa e manter um teto sobre as suas cabeças.

Como o Washington Post noticiou no dia 9 de março, as empresas estão oferecendo grandes quantidades de álcool em gel, mas, quando se trata dos operários, não há nenhuma garantia de licença médica.

“Embora a maioria dos estadunidenses digam que as empresas deveriam oferecer seguro-doença, pelo menos uma dezena de Estados, incluindo a Flórida e grande parte do sudeste dos Estados Unidos, aprovou uma lei em 2011 para bloquear os esforços para exigir licença médica”, segundo a reportagem. E mesmo em Estados mais liberais que exigem licença médica, as empresas evitam listar seus trabalhadores como “contratados”.

Rick Scott, ex-governador da Flórida e agora senador republicano do Estado, revelou a lógica explícita quando disse, como governador, que interromper uma iniciativa em Orlando para exigir licença médica era “essencial para garantir um ambiente favorável aos negócios”.

Em um comunicado ao Post no dia 9 de março, Scott disse, a respeito da licença médica à luz do coronavírus, que “as empresas devem ter a capacidade de tomar as melhores decisões para seus empregados”.

Talvez elas tenham essa capacidade. A questão, porém, é se as empresas, no seu melhor paternalismo, optariam por fazer o que é melhor para seus empregados. Não existe um histórico que sugira que isso ocorre normalmente.

Não é uma pequena ironia que, em um momento em que mais precisamos da garantia e do apoio da comunidade, sejamos aconselhados a evitar os outros. Enquanto esperamos, talvez possamos usar o tempo de inatividade para levar em consideração, com gratidão, aqueles que trabalham quando não há nenhuma crise, de formas ocultas e não anunciadas, para nos manter seguros.

Talvez, o nosso contato com a incerteza também possa servir como porta de entrada para a solidariedade com aqueles que vivem regularmente em circunstâncias incertas e precárias. Alguns de nós podem ter que lidar com escolas fechadas, liturgias modificadas, congressos e férias cancelados, e trabalho a partir de casa. Pense naqueles que, mesmo quando não há crise, vivem no limite, no setor de salários baixos, sem voz e dependentes do que as empresas acham melhor para eles.

Em um momento em que o bem comum se torna primordial, e em que a única entidade suficientemente grande para acomodar esse bem é o governo, somos entregues à confusão de um governo comprometido com a diminuição bruta das instituições e com a degradação do papel governamental.

Os contrastes e as deficiências que podem irritar as margens em tempos normais se tornam flagrantes em uma crise.

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