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"A dor deve ser aliviada, não se torna o critério para parar uma vida. Não a confrontos partidários"

Suicídio assistido. | Foto: Divulgação

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01 Outubro 2019

"Veja você, agora existe esse problema de fundo. A morte deve parecer bonita. Só que não é, nunca. A morte é morte". O cardeal Edoardo Menichelli tem uma voz profunda e um pouco rouca; era arcebispo de Ancona quando, em 2015, Francisco lhe deu de surpresa a nomeação a cardeal, um modelo do pastor favorito do Papa, aquele com o "cheiro de ovelha". E ele, tinha sido de verdade um pastor após a morte de seus pais, "cuidar das ovelhas era o trabalho mais simples para ajudar os avós", contava ele. Hoje o cardeal é assistente espiritual da Associação Nacional dos Médicos Católicos. Ele conhece há tempo o clima que se percebe após a sentença da Consulta sobre o suicídio assistido. “Acredito que chegou a hora de nos reeducarmos sobre o sentido da vida e da morte. Porque, se não o fizermos, teremos uma sociedade que banirá aqueles que sofrem, como descarte".

A entrevista é de Gian Guido Vecchi, publicada por Corriere della Sera, 30-09-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista. 

Eminência, o escritor Antonio Scurati escrevia no Corriere que "todo indivíduo deve poder escolher livremente, não apenas como e onde viver, mas também quando colocar fim à própria existência com base em sua pessoal, irredutível e inalienável concepção da dignidade dela". É uma convicção que parece cada vez mais difundida. O senhor percebe dificuldade em explicar as suas razões, hoje, também aos católicos?

Percebo sim, especialmente quando falo com os jovens. A realidade da morte e da dor são exorcizadas do mundo contemporâneo. Que, aliás, os rodeia de guerras, crimes, sangue: que juízos nossos jovens podem ter?

Removemos a morte?

Eu diria que sim. No entanto, é a única inimiga que temos. E é uma inimiga que não podemos derrotar. Então, é claro, aqueles que têm fé na ressurreição sabem que ela não representa o fim, mas eu não posso impor essa minha esperança com uma injeção de fé. Estamos diante de um problema muito sério.

Que tipo de problema?

Um problema educacional. Espero que o pronunciamento da Consulta seja uma ocasião para uma discussão serena, sem embates de arma branca, mas respeitosa do mistério que carregamos conosco. Devemos abandonar as posições partidárias e reconhecer o mistério da nossa vida e da nossa morte. Sabemos muito pouco. Recebemos a vida como uma dádiva, não sabemos quando vem nem quando termina. Diante de todos, sem julgar ninguém, permito-me recordar sua sacralidade e beleza. A vida é bela em si mesma. A beleza é que existe: cada pessoa existe. Todos gostariam de uma vida sem dor, mas, de fato, não é assim. A vida é um caminho, uma vigília misteriosa. E acredito que também seja válida mesmo quando não é fecunda ou produtiva. A vida deve ser comemorada ao máximo, com as possibilidades e os dons que cada um tem, sem pretender que seja diferente e única. A vida é, simplesmente.

Mas aqui não se trata da vida. Trata-se da dor que se torna insuportável, do sofrimento físico e psicológico. Da liberdade de cada um poder dizer: basta.

Em face da morte, não é verdade que devemos carregar a cruz indefinidamente. Eu não estou dizendo isso. A Igreja é contra qualquer forma de obstinação terapêutica e cuidado desproporcional. Mas, para aliviar a dor, existem cuidados paliativos. O problema é: se, em vez de aliviar a dor, a assumimos como critério para interromper a vida, por onde começamos, qual é a linha de demarcação? Queremos criar uma sociedade de perfeitos? Se chegarmos a uma legislação, precisamos pensar nisso, porque abrir estradas perigosas é muito fácil, mas é bastante difícil voltar.

Cada um decide por si mesmo, não somos livres?

Deus nunca foi contra a liberdade. Os suicídios existem, sempre existiram. E acredito que um suicídio sempre encontrará o Deus misericordioso que sabe ler no labirinto da nossa vida. Mas uma coisa é isso, outra que eu o peça a outra pessoa: faça-me morrer. Pense em um médico: como fica a sua consciência? O estado obriga um médico a fazer o que eu lhe digo?

Marco Cappato explicou que em países como a Suíça o médico não é obrigado a nada e se limita a "prescrever a substância letal" ...

Um médico não prescreve remédios para a morte, mas para curar. Ele deve responder ao seu juramento, ao seu código profissional, à sua consciência.

O estado não obriga ninguém, deixa que cada um tenha a liberdade de escolher.

O estado tem esse poder? O poder de legislar sobre o nascer e o morrer? Se eu decidir morrer, o Estado deve me dizer sim? E com base em que se estabelece quem deve nascer e quem deve morrer? Em uma convenção social? Mas mudamos uma convenção a cada mês. Nem tudo o que é legal também é moral. Não, a única coisa a fazer é debater, aprofundar. E para quem acredita, permita-me acrescentar, invocar a ajuda de Deus.

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