"É precisamente por estar implícita na fé cristológica que a opção preferencial pelos pobres não pode ser reduzida a uma ideologia, mas deve ser compreendida como uma consequência direta da fé em Jesus Cristo - como bem reconheceu Bento XVI. Ao identificar o rosto de Cristo nos pobres, a Igreja é chamada a viver uma caridade ativa e transformadora, que vai além da simples assistência e se compromete com a promoção da justiça e da dignidade humana em todas as suas dimensões", escreve Izidorio Batista.
Izidorio Batista é presbítero da Diocese de Salgueiro-PE, licenciado em Filosofia; Graduado em Teologia pelo Centro Universitário Claretiano; pós-graduado em Gestão Pública pelo mesmo Centro Universitário; mestre em Teologia Dogmática, pelo Pontifício “Atheneo Regina Apostolorum”, em Roma; pós-graduado em Governança Eclesial pela FACASC, Florianópolis, e pós-graduando em Dimensão Social da Fé pela UNICAPE, Recife. É pároco da Paróquia Santa Cruz, Cidade de Salgueiro-PE e coordenador diocesano de Pastoral. E-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
No dia 04-10-2025, precisamente no centésimo quinquagésimo (150º) dia de seu pontificado, o Papa Leão XIV assinou sua primeira Exortação Apostólica, intitulada Dilexi Te sobre o amor para com os pobres. O documento, de profundo alcance pastoral e social, foi oficialmente publicado e apresentado no dia 9 de outubro do mesmo ano.
O texto tem 42 páginas e 121 parágrafos - e, como é praxe dos documentos da Igreja, cada parágrafo é um número -, estruturado em 5 capítulos:
I) No primeiro capítulo, o Papa Leão XIV reflete “algumas palavras indispensáveis” para compreender o coração do Evangelho, destacando que o amor pelos pobres não é opcional, mas constitutivo da fé cristã;
II) No segundo, “Deus escolhe os pobres”, mostra que neles – os pobres - se manifesta o rosto de Cristo e o mistério da salvação;
III) O terceiro, assegura que a Igreja é chamada a ser “uma Igreja para os pobres”, não apenas uma Igreja assistencialista, mas profética, comprometida com a justiça e a dignidade dos excluídos;
IV) No quarto capítulo, o Papa Leão, destaca que essa missão não é nova, por isso, “uma história que continua”, desde os primeiros discípulos até os santos que viveram o Evangelho com radicalidade.
V) Por fim, no quinto capítulo, o Papa apresenta “um desafio permanente”, conclamando todos os fiéis a romper com as estruturas de indiferença, exclusão ou exploração dos pobres e, a viver uma caridade ativa, que transforma o mundo à luz do Reino de Deus.
Desde já, é importante esclarecer que este texto não se propõe a ser uma reflexão teológica aprofundada sobre a referida Exortação. Trata-se, antes, de uma primeira aproximação ao documento magisterial, com o objetivo de oferecer ao leitor uma visão inicial de seu conteúdo, contexto e relevância para a missão da Igreja nos tempos atuais.
A expressão “tirar o véu” que usamos aqui é inspirada no Livro do Apocalipse, isso porque a palavra Apocalipse, quer dizer revelação ou desvendamento – traduzida aqui por ‘tirar o véu’. Assim ela ganha profundo sentido para o nosso texto. Isso porque o título da Exortação foi tirado do Livro do Apocalipse na Carta à Igreja de Filadélfia (3,7-13).
O Papa Leão XIV inspirou-se neste texto das Palavras do Senhor à Igreja de Filadélfia, pois revela o coração de Cristo voltado para os que, mesmo com pouca força, permanecem fiéis à sua Palavra e não renegam seu nome. Os pobres vivem esta fidelidade silenciosa, sustentada não pelas seguranças deste mundo, mas pela confiança e perseverança, por isso, o Papa Leão XIV, os proclama como os amados de Deus.
Na Carta à Igreja da Filadélfia fala-se ainda da “porta aberta que ninguém pode fechar” e, o Senhor mesmo mostra a razão dizendo: “porque tens pouca força, mas guardaste a minha palavra e não renegaste o meu nome” (Ap 3,8). Nesta imagem da porta aberta que ninguém pode fechar, temos o símbolo da esperança que Deus reserva aos pequeninos, aos esquecidos e aos pobres, os que não têm poder nem prestígio, mas carregam em si a dignidade do Reino de Deus. Na lógica divina, são eles, portanto, colunas do templo, sustentáculos da fé viva e encarnada. A eles é que Cristo se dirige dizendo: “eu te amei” / “eu te amo”. E aqui não vale a infundada crítica feita por alguns, que a Igreja tirou Cristo do centro e colocou os pobres, pois a Igreja é chamada a amá-los com igual intensidade, pois, no Filho, Deus revelou seu amor preferencial pelos pobres!
O segundo aspecto é “tirar o véu” da hipocrisia, presente no mundo de ontem e de hoje, pois a referência à “sinagoga de Satanás” denuncia aqueles que, embora se apresentem como defensores da fé e da moral, negam o amor preferencial de Deus pelos pobres. O texto fala de “falsos judeus” – hoje, os falsos cristãos – que produzem riquezas, explorando os pobres, praticando injustiças e ainda criticando os que os defendem, tantas vezes, acusando-os de comunistas.
A Exortação Apostólica Dilexi Te confronta essa hipocrisia religiosa, revelando que o verdadeiro culto a Deus passa pela justiça, pela misericórdia e pela solidariedade. O Crucificado que bate à porta não busca templos ornamentados, mas corações abertos aos pobres, crucificados de hoje, pois, é neles que Ele se revela (Mt 25) e é com eles que deseja cear. Por isso, amar os pobres – os crucificados da história - é amar o próprio Cristo, o Crucificado de Nazaré. Dito de outro modo, rejeitá-los é fechar a porta ao Senhor que diz: “Eu te amo(ei)”.
O Papa Leão XIV assegura-nos: “estou convencido de que a opção preferencial pelos pobres gera uma renovação extraordinária tanto na Igreja como na sociedade, quando somos capazes de nos libertar da autorreferencialidade e conseguimos ouvir o seu clamor” (Dilexi Te, n. 7). A opção pelos pobres, não é marxismo, não é ideologia. É Evangelho vivo.
Nos recorda, Leão XIV:
Também os cristãos, em muitas ocasiões, se deixam contagiar por atitudes marcadas por ideologias mundanas ou por orientações políticas e económicas que levam a injustas generalizações e a conclusões enganadoras. Observar que o exercício da caridade é desprezado ou ridicularizado, como se fosse uma fixação somente de alguns e não o núcleo incandescente da missão eclesial, faz-me pensar que é preciso ler novamente o Evangelho, para não se correr o risco de o substituir pela mentalidade mundana. Se não quisermos sair da corrente viva da Igreja que brota do Evangelho e fecunda cada momento histórico, não podemos esquecer os pobres (Dilexi Te, n. 15).
A Exortação Dilexi Te do Papa Leão XIV insere-se com profundidade na tradição do magistério da Igreja ao reafirmar que a opção pelos pobres não é um apêndice social da fé, mas uma exigência teológica enraizada na cristologia.
A Exortação Apostólica de Leão XIV é uma herança espiritual, na continuidade magisterial de seu predecessor, o Papa Francisco, expressando que o desejo de Francisco e, portanto, agora assumido por ele é que todos os cristãos percebam a ligação entre o amor de Cristo e o compromisso com os pobres, em continuidade com o Papa Francisco na Encíclica Dilexit nos sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus (2024). Diz Leão:
O Papa Francisco, nos últimos meses da sua vida, estava a preparar uma Exortação Apostólica sobre o cuidado da Igreja pelos pobres e com os pobres, intitulada Dilexi Te, imaginando Cristo a dirigir-se a cada um deles dizendo: Tens pouca força, pouco poder, mas “Eu te amei” (Ap 3, 9). Ao receber como herança este projeto, sinto-me feliz ao assumi-lo como meu – acrescentando algumas reflexões – e ao apresentá-lo no início do meu pontificado, partilhando o desejo do meu amado Predecessor de que todos os cristãos possam perceber a forte ligação existente entre o amor de Cristo e o seu chamamento a tornarmo-nos próximos dos pobres (Dilexi Te, n. 3).
O próprio Papa Leão XIV, afirma que embora nos documentos do Concílio não se tenha um sobre os pobres, estes estão presentes no espírito do Concílio e, faz-se essencial resgatar esta mensagem cristocêntrica, diz ele:
O Concílio Vaticano II representa uma etapa fundamental no discernimento eclesial sobre os pobres, à luz da Revelação. Embora nos documentos preparatórios esse tema fosse secundário, São João XXIII chamou a atenção para o mesmo na Radiomensagem de 11 de setembro de 1962, a um mês da abertura do Concílio, com palavras inesquecíveis: A Igreja apresenta-se como é e como quer ser, como Igreja de todos e particularmente Igreja dos pobres (Dilexi Te, n. 84).
A Exortação Dilexi Te de Leão XIV dialoga e põe-se na continuidade do espírito do Concílio Vaticano II, seja pela Constituição Pastoral Gaudium et Spes, seja pela Constituição Dogmática Lumen Gentium.
Na primeira linha – Gaudium et Spes – quando esta afirma que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” (GS, n. 1) [2].
Leão XIV retoma essa sensibilidade conciliar ao afirmar que a fé sem amor pelos pobres é uma fé mutilada e, portanto, a opção pelos pobres deriva da nossa fé em Cristo, que se fez pobre e sempre se aproximou dos pobres e marginalizados, reforçando que a missão da Igreja não se limita ao culto, mas se realiza na solidariedade concreta com os marginalizados. A opção pelos pobres, portanto, não é uma escolha pastoral entre outras, mas uma exigência teológica que brota da própria identidade da Igreja como sacramento de salvação para o mundo. Leão é contundente ao dizer: “há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres” (Dilexi Te, n. 36).
Por outo lado, a Exortação faz ecoar o ensinamento do Vaticano II sobre a dignidade humana e a justiça social, como expresso na Lumen Gentium, que reconhece o chamado universal à santidade, inclusive entre os mais simples e esquecidos. Leão XIV afirma que “os pobres são mestres de vida” (Dilexi Te, n. 35), retomando a ideia conciliar de que o Espírito Santo age em todos os batizados, independentemente de sua condição social. Ao valorizar a religiosidade popular e a sabedoria dos humildes, o Papa atualiza o impulso do Concílio para uma Igreja mais encarnada, dialogante e comprometida com a realidade dos povos, portanto, se “a Igreja, deseja ser de Cristo, deve ser Igreja das Bem-aventuranças, Igreja que dá vez aos pequeninos e caminha pobre com os pobres, lugar onde os pobres têm um espaço privilegiado” (Dilexi Te, n. 21).
O Bom Samaritano é, novamente, apresentado como modelo para toda a Igreja, se ela quiser ser fiel à sua missão no mundo de hoje. Ele é, portanto, um ícone da Igreja em saída, como tantas vezes recordou o Papa Francisco, mas uma saída para as “periferias existenciais e geográficas”. Neste sentido, a Igreja em saída inspirada na imagem do Bom Samaritano, é a Igreja que se aproxima dos pobres e marginalizados, cuida das suas feridas e restaura suas vidas. Leão XIV, recordou-nos esta grande verdade, dizendo:
O coração da Igreja, por sua própria natureza, é solidário com os pobres, excluídos e marginalizados, com todos aqueles que são considerados “descartáveis” pela sociedade. Os pobres ocupam um lugar central na Igreja, porque deriva da nossa fé em Cristo, que se fez pobre e sempre se aproximou dos pobres e marginalizados, a preocupação pelo desenvolvimento integral dos mais abandonados da sociedade (Dilexi Te, n. 111).
O Papa convoca os cristãos à conversão pastoral, dizendo que não basta denunciar as injustiças; é preciso envolver-se na cura das feridas. A opção preferencial pelos pobres deve traduzir-se, principalmente, numa solicitude religiosa privilegiada e prioritária. Todavia, tal atenção espiritual aos pobres é posta em causa por certos preconceitos, mesmo por parte de cristãos, porque nos sentimos mais à vontade sem os pobres. Há quem continue a dizer: “O nosso dever é rezar e ensinar a verdadeira doutrina” (Dilexi Te, n. 114). Diz-nos, Leão XIV: “a este respeito, é preciso recordar que a religião, especialmente a cristã, não pode ser confinada à esfera privada, como se os fiéis não devessem interessar-se também pelos problemas relacionados com a sociedade civil e pelos acontecimentos que dizem respeito aos cidadãos” (Dilexi Te, n. 112).
A Exortação Dilexi Te do Papa Leão XIV é, portanto, uma reflexão que une doutrina e prática, espiritualidade e compromisso, revelando que a cristologia autêntica é sempre uma teologia da proximidade. Nela, o Papa Leão XIV cita explicitamente a célebre mensagem radiofônica de São Paulo VI, proferida ao final do Concílio Vaticano II, sobre a Igreja dos pobres e para os pobres. Escreve ele: “Recordo com emoção as palavras de São Paulo VI, ao encerrar o Concílio Vaticano II: ‘A Igreja fez do amor pelos pobres a sua opção. A Igreja é, e quer ser, a Igreja de todos, mas especialmente a Igreja dos pobres’” (Dilexi Te, n. 84).
Essa citação reforça a continuidade do magistério eclesial desde o Concílio até os dias atuais, mostrando que a atenção aos pobres não é uma inovação recente, mas uma convicção profunda que atravessa pontificados e documentos. Leão XIV utiliza essa evocação para afirmar que a ação da Igreja deve refletir essa escolha, não como um gesto de filantropia, mas como expressão da própria identidade cristã.
Dilexi Te do Papa Leão XIV representa para muitos uma esperança de que a Igreja católica, sob Leão XIV, não abandone os pobres, mas reafirme com clareza a preferência pelos que sofrem. O desafio será tornar essas palavras realidade no cotidiano: nas dioceses, nas paróquias, nas políticas, nos programas de caridade e serviço, nas decisões institucionais.
A Exortação Apostólica do Papa Leão XIV é, portanto, um testemunho profético da continuidade entre os dois pontificados – Francisco e Leão XIV – unidos pela convicção de que a Igreja para ser fiel ao seu Senhor e na fidelidade ao Evangelho, precisa caminhar com os pobres, escutá-los e aprender com eles, deixar-se evangelizar por eles. É, preciso, portanto, reconhecer que:
Os pobres não são mero objeto da nossa compaixão, mas mestres do Evangelho. Não se trata de lhes “levar Deus”, mas de encontrá-Lo ali. Todos estes exemplos ensinam que servir aos pobres não é um gesto de cima para baixo, mas um encontro de igual para igual, onde Cristo é revelado e adorado (Dilexi Te, n. 79).
São João Paulo II recordava-nos que “há na pessoa dos pobres uma especial presença de Cristo, obrigando a Igreja a uma opção preferencial por eles. A Igreja, portanto, quando se curva até ao chão para cuidar dos pobres, assume a sua postura mais elevada” (Novo Millennio Ineunte, 2001. n, 49).
Oxalá, que muitos homens e mulheres de nosso tempo, escutem as palavras de Leão XIV, particularmente, muitos que movidos por preconceitos e ideologias, não quiseram ouvir a voz do Espirito por meio do Papa Francisco. A Exortação de Leão XIV, assim como as palavras de Francisco, não são apenas documentos — são convites à santidade, à comunhão e à renovação da Igreja.
Dessa forma, ao encerrarmos esta reflexão sobre a Dilexi Te, somos chamados a um gesto profundamente cristão: o da escuta sincera e da acolhida generosa. Em tempos marcados por divisões ideológicas e preconceitos que obscurecem o olhar da fé, urge que deixemos de lado os filtros humanos e abramos o coração à voz do Espírito que fala por meio do Sucessor de Pedro. Ouvi-lo é deixar-se guiar pelo Espírito. Que esta exortação não seja apenas lida, mas vivida — com fé, com esperança e com amor.
Deixemo-nos tocar por suas palavras:
“A Igreja, como mãe, caminha com os que caminham. Onde o mundo vê ameaça, ela vê filhos; onde se erguem muros, ela constrói pontes. Pois sabe que o Evangelho só é crível quando se traduz em gestos de proximidade e de acolhimento” (Dilexi Te, n. 75)
Em síntese, é necessário afirmar com toda clareza que “os pobres ocupam um lugar central na Igreja, porque isso deriva da nossa fé em Cristo, que se fez pobre e sempre se aproximou dos pobres e marginalizados” (Dilexi Te, n. 111). Reconhecer que existem estruturas injustas — e que elas devem ser superadas pela força do bem, pela mudança de mentalidades e com o auxílio da ciência e da técnica — exige de homens e mulheres, especialmente de cada cristão e cristã, seguidores de Jesus de Nazaré, um compromisso efetivo com o desenvolvimento de políticas eficazes voltadas à transformação da sociedade (cf. Dilexi Te, n. 97).
Tal exigência não se confunde com ideologias políticas como o marxismo ou o comunismo. Trata-se, antes, da essência do cristianismo autêntico, que encontra no Evangelho o chamado à justiça, à solidariedade e à promoção da dignidade humana. O amor preferencial pelos pobres não é uma opção ideológica, mas uma exigência evangélica que interpela a consciência e a ação de todos os que professam a fé cristã.
Portanto, viver a fé cristã de forma íntegra implica reconhecer os rostos dos excluídos como presença de Cristo e atuar concretamente na construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária. Essa missão é inseparável da espiritualidade cristã e deve se traduzir em ações transformadoras, tanto no âmbito pessoal quanto nas estruturas sociais.
O Papa Bento XVI declarou, no Discurso Inaugural da V Conferência do CELAM, em Aparecida: “a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza” (Documento de Aparecida, p. 273).
É precisamente por estar implícita na fé cristológica que a opção preferencial pelos pobres não pode ser reduzida a uma ideologia, mas deve ser compreendida como uma consequência direta da fé em Jesus Cristo - como bem reconheceu Bento XVI. Ao identificar o rosto de Cristo nos pobres, a Igreja é chamada a viver uma caridade ativa e transformadora, que vai além da simples assistência e se compromete com a promoção da justiça e da dignidade humana em todas as suas dimensões. Justamente por isso, amar os pobres e comprometer-se com eles é um ato profundamente revolucionário - e foi o próprio Nosso Senhor quem nos ensinou essa verdade com sua vida e sua palavra.
[1] LEÃO XIV. Exortação Apostólica Dilexi Te sobre o amor para com os pobres de 4 de outubro de 2025, In https://www.vatican.va. Acesso em: 09/10/2025.
[2] FRANCIACO. Carta Encíclica DILEXIT NOS sobre o amor humano e divino do Coração de Jesus, In. https://www.vatican.va. Acesso em: 09/10/2025.
[3] Idem. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulinas, 2013.
[4] CONCÍLIO VATICANO II. Lumen Gentium. Documentos do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1999.
[5] CONCÍLIO VATICANO II. Gaudium et Spes. Documentos do Concílio Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1999.