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“Não se esqueça dos pobres, disseram-me”. Papa Francisco conta o seu conclave

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21 Março 2024

Publicamos um trecho do livro “Life. La mia storia nella storia” (Life. A minha história na história, em tradução livre), autobiografia do Papa Francisco escrita junto com Fabio Marchese Ragona, publicada pela HarperCollins e lançada em 19 de março.

O artigo foi publicado por Avvenire, 16-03-2024. A tradução é de Luisa Rabolini.

“A minha vida foi mais uma vez revirada pelos planos de Deus. A minha vida havia sido mais uma vez revirada pelos planos de Deus. O Senhor estava ao meu lado, o sentia presente”. "Não posso esconder que senti grande emoção ao ver toda aquela multidão na Praça de São Pedro esperando para ver o novo Papa". No dia da eleição, em 13 de março, depois de passar a manhã na Capela Sistina para as votações, tive três sinais muito claros.

Devo começar por dizer que durante os dias do conclave, para não ter contatos com o mundo exterior, todos dormíamos na Domus Santa Marta; tendo voltado para almoçar, antes de comer, subi ao quinto andar onde estava hospedado o cardeal Jaime Ortega y Alamino, arcebispo de Havana, que me havia pedido uma cópia daquele discurso proferido durante as congregações gerais. Levei-lhe a transcrição, desculpando-me por estar escrito à mão e informando-lhe que não tinha fotocópias. E ele me disse: “Ah, que bom, vou levar para casa uma lembrança do novo Papa...”. E esse foi o primeiro sinal, mas eu ainda não entendi.

Peguei o elevador para voltar ao meu andar, o segundo, mas no quarto parou e entrou o cardeal Francisco Errazuriz, arcebispo emérito de Santiago do Chile, que eu conhecia desde a época de Aparecida.

"Você preparou seu discurso?" ele me perguntou.

“Que discurso?”, eu respondi curioso.

“Aquele de hoje, que terá que fazer da loggia central da basílica...” foi a sua resposta.

E esse foi o segundo sinal, mas, novamente, não entendi.

Depois desci para almoçar, entrei na sala com o Cardeal Leonardo Sandri. Alguns cardeais europeus que já estavam lá dentro me disseram: “Venha, Eminência, venha aqui, conte-nos um pouco sobre a América Latina..." Sem pensar muito, aceitei o convite, mas me fizeram um verdadeiro interrogatório com muitas perguntas. No final do almoço, quando eu estava saindo, veio até mim o Cardeal Santos Abril y Castello, que conheci bem quando era núncio apostólico na Argentina. Ele perguntou-me: “Eminência, desculpe a pergunta, mas é verdade que não tem um pulmão?”.

“Não, não é verdade”, respondi, “falta apenas o lobo superior do pulmão direito”. "Quando isso aconteceu?" ele insistiu. “Em 1957, quando eu tinha vinte e um anos”, expliquei a ele. Ficou sério e, com uma expressão um tanto contrariada, afirmou: “Essas manobras de última hora…”. E foi nesse exato momento que percebi que os cardeais pensavam em mim como sucessor de Bento XVI. À tarde voltamos todos ao conclave; chegando na frente da Capela Sistina encontrei o cardeal italiano Gianfranco Ravasi e paramos para conversar porque, para os meus estudos, sempre usava as edições dos livros sapienciais editados por ele, em especial o livro de Jó. Ficamos ali conversando, perto da entrada: depois do que aconteceu no almoço, evidentemente em nível inconsciente eu não queria entrar, porque temia que acontecesse a eleição. Tanto que, a certa altura, apareceu um mestre de cerimônias pontifício e nos perguntou: “Vocês vão entrar ou não?”.

Na primeira votação quase fui eleito, e naquele momento o cardeal brasileiro Cláudio Hummes se aproximou e me disse: “Não tenha medo, hein! Isso é o que o Espírito Santo faz! E então, na terceira votação daquela tarde, no septuagésimo sétimo voto, quando meu nome alcançou os dois terços das preferências, todos deram uma longa salva de palmas. À medida que a contagem continuava, Hummes aproximou-se novamente, me beijou e me disse aquela frase que sempre ficou no meu coração e na minha mente: “Não se esqueça dos pobres...". E ali escolhi o nome que teria como Papa: Francisco. Em honra de São Francisco de Assis. Comuniquei-o oficialmente ao Cardeal Giovanni Battista Re: o decano, que era o cardeal Angelo Sodano, e o sub-decano, o cardeal Roger Etchegaray, estavam fora do conclave por terem mais de oitenta anos e, portanto, sendo o primeiro cardeal bispo eleitor em ordem de antiguidade, Re, conforme exigido pela norma, exercia as funções do decano na Capela Sistina. Foi ele quem me fez as duas perguntas previstas pelo ritual: “Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice?” e “Com qual nome você quer ser chamado?”.

A minha vida havia sido mais uma vez revirada pelos planos de Deus. O Senhor estava ao meu lado, o sentia presente, antecipava-me e acompanhava-me nessa nova função ao serviço de Igreja e dos fiéis, decidida pelos cardeais que agiam movidos pelo Espírito Santo.

Quando chegou a hora de vestir pela primeira vez as vestes de Pontífice, o então mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, Monsenhor Guido Marini, dentro da chamada “sala do choro” me explicou com muita paciência tudo o que precisava ser feito e me mostrou a cruz peitoral, os sapatos vermelhos, a batina branca em três tamanhos e outros paramentos papais, entre os quais a mozeta vermelha. Eu lhe disse: “Agradeço muito pelo seu trabalho, monsenhor, mas sou muito apegado às minhas coisas: vestirei apenas a batina branca e ficarei com a minha cruz peitoral de arcebispo e os meus sapatos, que são ortopédicos!”. Ele, com grande disponibilidade, aceitou a minha decisão. Depois disse aos mestres de cerimônias que, depois do Habemus Papam, queria ter ao meu lado na loggia central da basílica também o cardeal Claudio Hummes e o então vigário da Diocese de Roma, cardeal Agostino Vallini. E fui atendido. Não posso esconder que senti uma grande emoção ao ver toda aquela multidão na Praça de São Pedro esperando para ver o novo Papa. Havia bandeiras de todo o mundo, orações, cantos e, apesar da chuva, todos ficaram ali esperando. O Espírito soprava sobre as pessoas, era um momento de graça para toda a Igreja, um único coro de orações subia ao céu para dar graças ao Senhor!

Um pensamento foi para os meus pais, para a avó Rosa, para os meus irmãos, pensei em todas as pessoas pobres e descartadas que conheci durante a minha vida e encontrei a força necessária ao recordar-me justamente delas e decidindo colocá-las no centro do meu serviço.

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